Nikki Haley é a nova trumpeteira de serviço à ONU
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sexta-feira, fevereiro 24, 2017
sábado, dezembro 24, 2016
terça-feira, maio 31, 2016
Maio de 1967, toda a China é Vermelha, liderada a todos os niveis por Comités Revolucionários...
... enquanto a URSS se vai reformando com o Nikita do sapato na mesa da conciliação com o imperialismo). Dito hoje, para a grande burguesia transnacional a “Revolução Cultural” foi um erro, isto é, 70 anos depois já ninguém morre de fome nas valetas como no tempo do colonialismo britânico e japonês, ou da invasão financeira do Ocidente, e isso é mau. Nos últimos vinte anos foram retiradas da economia de subsistência nos campos 350 milhões de pessoas, estima-se que em 2030 sejam mil milhões a viver num a economia complexa urbana de classes estratificadas, à margem da dualidade burguês-operário. Outro "erro" recorrente é a China ser actualmente uma potência supranacional competindo de igual por igual com os falidos tigres de papel. Para os detractores manipulados por uma feroz campanha mediática o argumento é que a Republica Popular da China é capitalista; vista de fora! vista por dentro, um conjunto de comunidades autónomas que têm uma Bolsa que só acumula capital nas transações com o estrangeiro, criando com isso Valor ao factor trabalho na distribuição interna, é isso mesmo: o que previram os clássicos marxistas, “o capitalismo traz no seu próprio bojo as sementes da sua destruição” doravante globalmente – portanto, o que dizemos a essa gente domesticada por um prato de lentilhas contra os seus próprios interesses de classe, é que a revolução pode não ser necessariamente um acto de violência, a politica a seguir é a da expropriação aos privados dos bens da comunidade e aos reaccionários enfiar-lhes umas orelhas de burro e pô-los a explicar as suas razões diante das assembleias populares. Ao vivo, não como espectáculo de televisão. O povo vencerá!
quinta-feira, abril 14, 2016
terça-feira, abril 12, 2016
domingo, abril 03, 2016
segunda-feira, março 28, 2016
Estupefação face ao Acordo entre a União Europeia e a Turquia sobre a vaga de Emigrantes
Há duas semanas Angela Merkel foi forçada a realizar mais uma cimeira europeia sobre a questão dos migrantes para analisar uma proposta de acordo de iniciativa da Turquia, um país da NATO. Todos os líderes da União Europeia , depois de duras negociações, finalmente concordaram em aceitar sem grandes alterações as propostas do primeiro-ministro turco e doravante da Alemanha.
a esmagadora maioria de refugiados na presente crise são sirios, uns pela destruição das suas condições de vida, outros por comprometimento com o terrorismo na Síria. O mesmo para o caso do Afeganistão e Iraque sob tutela dos Estados Unidos. Outro tipo de problemática abrange o outro tipo de migrantes económicos das regiões tradicionalmente esvaziadas de recursos pelo imperialismo ocidental.
O negócio é o seguinte: todos os migrantes ilegais que chegarem à Grécia serão devolvidos à Turquia, mas, para cada caso em que se trate de um sírio por cada refugiado na Turquia será acolhido outro sírio num país da UE, até ao limite de 72 000 vagas - a Turquia "compromete-se" a gerir o apoio ao fluxo de refugiados para a Europa mas exige contrapartidas políticas e financeiras inaceitáveis, a mais importante é a revitalização das negociações sobre a sua futura adesão à União Europeia. Como contrapartida Ankara obtém uma ajuda financeira adicional de 3 mil milhões de euros pagos pela União Europeia, e ainda, impõe aceitar a liberalizar da concessão de vistos para os cidadãos turcos para a Europa e acelerar o processo de adesão do país à UE. Ajudar a Turquia a gerir o enorme fluxo de migrantes não é uma ajuda significativa. Devolver à origem emigrantes neste país poderia ser uma forma de reduzir os fluxos que chegam à Grécia (cerca de um milhão de pessoas em 2015, 10% da população grega), o país que tem sido espremido pelos planos europeus por não se saber "dar ao luxo de gerir as falsas dívidas dos seus próprios cidadãos”.
Mas este infame acordo, (refugiado que não seja da oposição ao regime legal da Síria fica de fora) traz mais problemas que os que resolve. Ele mostra as mentiras do “espaço Schengen sem fronteiras internas”, livre para o capital mas de graves restrições e desigualdades económicas para os cidadãos europeus, contrasta com vinda de migrantes em massa pela Grécia, uma vez que é uma porta de entrada para toda a UE e para os países de livre escolha dos “refugiados”. Então será muito problemático um mecanismo de acoplamento automático de opositores ao regime sirio, impondo um mecanismo kafkiano de alocação de emigrantes a países pobres e endividados. Terá um custo para os trabalhadores dos países europeus cujos bolsos não estão cheios. A liberalização do movimento de 80 milhões de turcos dentro da União Europeia não pode realmente ser uma ideia aceitável num momento em que se gritam raios e coriscos sobre o “jihadismo global”, em tudo isto há uma inquietante contradição. Finalmente, é impressionante negociar a adesão da Turquia, cujo território em mais de 90 por cento geograficamente nem se situa na Europa.
Ao fazer este acordo, o directório neofascizante da EU revela que, para além de ser corrosivo para as democracias dos países europeus, impõe negociações exigindo o reinado dos mais fortes, os alemães e os turcos, que foram capazes de impor a sua solução aos outros países europeus. Angela Merkel continua a ser a agente do branding norte-americano na Babel europeia, obrigada a flutuar sobre um monte de problemas, como o que no ano passado ao apagar a lufada de ar fresco na Grécia, agravaram ainda mais a situação de crise. Em 2015 não havia dinheiro para libertar os fundos da Grécia retidos no BCE por oposição politica e agora já há 3 mil milhões para a Turquia que nem sequer é membro? Mais que provavelmente nada disto foi resolvido nesta Europa, como nada resolve em muitas Cimeiras sobre muitos outros assuntos, como a crise da moeda única. A montanha da crise dos “refugiados” o que pariu foi a certeza que o funcionamento da UE é totalmente disfuncional e que esta Europa além de criar problemas impede directamente a sua resolução.
a Macedónia, nos Balcãs, que não faz parte da UE permitiu que centenas de milhares de refugiados a cruzar o país da Grécia para ir para a Alemanha. País vizinho da Grécia, que faz parte da EU, a Macedónia fechou as suas fronteiras aos refugiados depois de ter descoberto 9000 passaportes falsos. Não são os próprios emigrantes que imprimem esses documentos, nem al-Assad, nem os sírios patriotas que combatem o terrorismo na sua pátria que organizam o transporte em massa. Tanto a Grécia como a Turquia são paises da Nato, portanto, o problema está noutro lado, em Bruxelas e no Pentágono, este último que pelo meio do espalhafato mediático “anti-terrorista” nem sequer é mencionado. Há agências norte-americanas por trás desses passaportes falsos! a Turquia foi directamente utilizada pelos EUA para introduzir terroristas na Siria visando derrubar o regime. Como estão a ser escorraçados pelos Russos fogem para a Turquia, voltando pelas centenas de quilómetros de galerias subterrâneas que os norte-americanos escavaram para infiltrar armas e provisões para o ISIS/Daesh. Tudo isto, a “oposição” na Síria, o terrorismo armado com armas de última geração, os falsos refugiados, foi criado pelos selvagens norte-americanos a partir do zero, mas as consequências do fracasso recaem sobre as vitimas do terrorismo e os povos europeus.
Exército sírio, apoiado pela Rússia, infligiu uma derrota esmagadora neste domingo ao grupo Estado Islâmico (ISIS/Daesh), ao recuperar o controle da cidade de Palmira, estando prestes a expulsar a organização extremista dos seus redutos na Síria. e o silêncio dos lideres ocidentais
a esmagadora maioria de refugiados na presente crise são sirios, uns pela destruição das suas condições de vida, outros por comprometimento com o terrorismo na Síria. O mesmo para o caso do Afeganistão e Iraque sob tutela dos Estados Unidos. Outro tipo de problemática abrange o outro tipo de migrantes económicos das regiões tradicionalmente esvaziadas de recursos pelo imperialismo ocidental.
Pura lógica de relações de Força
O negócio é o seguinte: todos os migrantes ilegais que chegarem à Grécia serão devolvidos à Turquia, mas, para cada caso em que se trate de um sírio por cada refugiado na Turquia será acolhido outro sírio num país da UE, até ao limite de 72 000 vagas - a Turquia "compromete-se" a gerir o apoio ao fluxo de refugiados para a Europa mas exige contrapartidas políticas e financeiras inaceitáveis, a mais importante é a revitalização das negociações sobre a sua futura adesão à União Europeia. Como contrapartida Ankara obtém uma ajuda financeira adicional de 3 mil milhões de euros pagos pela União Europeia, e ainda, impõe aceitar a liberalizar da concessão de vistos para os cidadãos turcos para a Europa e acelerar o processo de adesão do país à UE. Ajudar a Turquia a gerir o enorme fluxo de migrantes não é uma ajuda significativa. Devolver à origem emigrantes neste país poderia ser uma forma de reduzir os fluxos que chegam à Grécia (cerca de um milhão de pessoas em 2015, 10% da população grega), o país que tem sido espremido pelos planos europeus por não se saber "dar ao luxo de gerir as falsas dívidas dos seus próprios cidadãos”.
Mas este infame acordo, (refugiado que não seja da oposição ao regime legal da Síria fica de fora) traz mais problemas que os que resolve. Ele mostra as mentiras do “espaço Schengen sem fronteiras internas”, livre para o capital mas de graves restrições e desigualdades económicas para os cidadãos europeus, contrasta com vinda de migrantes em massa pela Grécia, uma vez que é uma porta de entrada para toda a UE e para os países de livre escolha dos “refugiados”. Então será muito problemático um mecanismo de acoplamento automático de opositores ao regime sirio, impondo um mecanismo kafkiano de alocação de emigrantes a países pobres e endividados. Terá um custo para os trabalhadores dos países europeus cujos bolsos não estão cheios. A liberalização do movimento de 80 milhões de turcos dentro da União Europeia não pode realmente ser uma ideia aceitável num momento em que se gritam raios e coriscos sobre o “jihadismo global”, em tudo isto há uma inquietante contradição. Finalmente, é impressionante negociar a adesão da Turquia, cujo território em mais de 90 por cento geograficamente nem se situa na Europa.
Ao fazer este acordo, o directório neofascizante da EU revela que, para além de ser corrosivo para as democracias dos países europeus, impõe negociações exigindo o reinado dos mais fortes, os alemães e os turcos, que foram capazes de impor a sua solução aos outros países europeus. Angela Merkel continua a ser a agente do branding norte-americano na Babel europeia, obrigada a flutuar sobre um monte de problemas, como o que no ano passado ao apagar a lufada de ar fresco na Grécia, agravaram ainda mais a situação de crise. Em 2015 não havia dinheiro para libertar os fundos da Grécia retidos no BCE por oposição politica e agora já há 3 mil milhões para a Turquia que nem sequer é membro? Mais que provavelmente nada disto foi resolvido nesta Europa, como nada resolve em muitas Cimeiras sobre muitos outros assuntos, como a crise da moeda única. A montanha da crise dos “refugiados” o que pariu foi a certeza que o funcionamento da UE é totalmente disfuncional e que esta Europa além de criar problemas impede directamente a sua resolução.
a Macedónia, nos Balcãs, que não faz parte da UE permitiu que centenas de milhares de refugiados a cruzar o país da Grécia para ir para a Alemanha. País vizinho da Grécia, que faz parte da EU, a Macedónia fechou as suas fronteiras aos refugiados depois de ter descoberto 9000 passaportes falsos. Não são os próprios emigrantes que imprimem esses documentos, nem al-Assad, nem os sírios patriotas que combatem o terrorismo na sua pátria que organizam o transporte em massa. Tanto a Grécia como a Turquia são paises da Nato, portanto, o problema está noutro lado, em Bruxelas e no Pentágono, este último que pelo meio do espalhafato mediático “anti-terrorista” nem sequer é mencionado. Há agências norte-americanas por trás desses passaportes falsos! a Turquia foi directamente utilizada pelos EUA para introduzir terroristas na Siria visando derrubar o regime. Como estão a ser escorraçados pelos Russos fogem para a Turquia, voltando pelas centenas de quilómetros de galerias subterrâneas que os norte-americanos escavaram para infiltrar armas e provisões para o ISIS/Daesh. Tudo isto, a “oposição” na Síria, o terrorismo armado com armas de última geração, os falsos refugiados, foi criado pelos selvagens norte-americanos a partir do zero, mas as consequências do fracasso recaem sobre as vitimas do terrorismo e os povos europeus.
Exército sírio, apoiado pela Rússia, infligiu uma derrota esmagadora neste domingo ao grupo Estado Islâmico (ISIS/Daesh), ao recuperar o controle da cidade de Palmira, estando prestes a expulsar a organização extremista dos seus redutos na Síria. e o silêncio dos lideres ocidentais
terça-feira, março 01, 2016
não percas a esperança, todo o mundo é feito de mudança
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domingo, fevereiro 28, 2016
Esta Terra é Minha! (?)
como é que uma região inóspita, uma zona de mera passagem habitada por tribos semi-selvagens situada entre as duas grandes potências civilizacionais e militares da antiguidade - a Siria e o Egipto - se teria convertido numa terra ferozmente disputada? a disputa é obra contemporânea construida no século XIX por via da guerra pelos recursos naturais. Para o entender é necessário estudar a História cientificamente, extirpada de crenças biblicas sem quaisquer fundamentos. A solução é estudar e lutar pela divulgação da verdade, não é ver vídeos engraçadinhos feitos sobre premissas erradas.
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sexta-feira, fevereiro 26, 2016
terça-feira, fevereiro 23, 2016
11 de Setembro, uma evidência explosiva
"Quem tiver de anunciar uma grande boa nova (ou má nova) cala-se durante muito tempo. Quem algum dia tiver de produzir um relâmpago deverá primeiro ser nuvem durante muito tempo" - vem esta citação de Nietzsche a propósito da declaração do candidato republicano Donald Trump à presidência dos Estados Unidos: "posso provar com documentos secretos que tenho em meu poder que foram os Sauditas quem executou o ataque de 11 de Setembro de 2001 ao World Trade Center" sim, foram eles, e depois? quem são os mandantes? mais não disse Trump, "elegam-me a mim e farei com que seja divulgado quem realmente mandou abaixo as torres gémeas" - bastou esta declaração simples para provocar a demolição controlada, o colapso e a queda livre da candidatura do caçula da familia Bush na corrida à Casa Branca. No dia seguinte desistiu depois das corporações que o apoiam terem investido 157,6 milhões de dólares, ou seja, qualquer coisa como 2.800 dólares por cada voto em Jeb Bush, a sua quota parte do preço da "democracia" norte-americana.
quinta-feira, fevereiro 11, 2016
nunca o imperialismo alemão esteve tão bem explicado
"Encorajamos fortemente os nossos colegas portugueses a não se desviarem do rumo bem-sucedido que vinha sendo seguido", disse o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble (…) Portugal deve manter anterior rumo… estar bem ciente de que pode perturbar os mercados… e os Mercados estão já nervosos" e mais disse Schäuble: “Não estou preocupado com o Deutsche Bank... as acções do Deutsche Bank estão a derrapar porque os investidores não acreditam que o banco consiga pagar os cupões das obrigações”
O ministro das Finanças da Alemanha não está preocupado porque sabe estar a gerir, em conjunto com o BCE e Wall Street, o sistema de criação de dívida que vai ser pago por outrem. No caso da Alemanha as possiveis derrapagens serão pagas pelos outros 27 membros do Eurogrupo. E ao nosso ministro Centeno deu-lhe vontade rir. O Deutsche Bank, o maior banco privado alemão e também da Europa, já perdeu 40% em Bolsa este ano. O seu valor de mercado é neste momento quase metade do que era há um ano, tendo perdido só em 2015 qualquer coisa como 6,89 mil milhões de euros, dos quais 2 mil milhões no quarto trimestre; e desde 2008 perdeu 90% do valor em Bolsa. O Deutsche Bank é o último dos grandes bancos europeus a operar uma reestruturação no sector da banca de investimento, desde que por ordem do sistema financeiro dos EUA as regulações se tornaram mais apertadas e a FED decidiu aumentar as taxas de juro; quer dizer, todos os residuos tóxicos que os Estados Unidos lhe enfiaram nos balanços ainda lá estão quase todos, na medida em que ainda não os conseguiram enfiar nas economias dos outros 27 Estados europeus da zona Euro; obviamente, a crise da Grécia e todos os bancos da periferia tem servido para ocultar a situação desde 2011-13. O próprio presidente da Comissão Europeia acha que isto é o principio do fim da União Europeia. Se olharmos para um gráfico comparado com o Lehman Brothers que despoletou a Grande Recessão que teve inicio em 2008 a situação do Deutsche Bank é similar. E a natureza da fraude continua a mesma, o mesmo esquema de Ponzi: os derivados financeiros do Deutsche Bank situam-se neste momento em 75 triliões de dólares, 20 vezes o PIB da Alemanha (3,95 Triliões) e cinco vezes o PIB de toda a Zona Euro (16 Triliões) e para pôr as coisas em perspectiva, a divida pública total dos Estados Unidos é menos de um terço da exposição a fundos tóxicos do Deutsche Bank. O colapso eminente do Deutsche Bank não será somente do banco alemão - o CitiBank nestes últimos dias caiu 25 por cento, o Bank of América, UBS e o Credit Suisse 23 por cento, o Goldman Sachs 20 por cento e o JP Morgan 18 por cento. Todo o sistema financeiro global adstricto ao Banco dos Bancos Centrais Privados está em queda livre.
O ministro das Finanças da Alemanha não está preocupado porque sabe estar a gerir, em conjunto com o BCE e Wall Street, o sistema de criação de dívida que vai ser pago por outrem. No caso da Alemanha as possiveis derrapagens serão pagas pelos outros 27 membros do Eurogrupo. E ao nosso ministro Centeno deu-lhe vontade rir. O Deutsche Bank, o maior banco privado alemão e também da Europa, já perdeu 40% em Bolsa este ano. O seu valor de mercado é neste momento quase metade do que era há um ano, tendo perdido só em 2015 qualquer coisa como 6,89 mil milhões de euros, dos quais 2 mil milhões no quarto trimestre; e desde 2008 perdeu 90% do valor em Bolsa. O Deutsche Bank é o último dos grandes bancos europeus a operar uma reestruturação no sector da banca de investimento, desde que por ordem do sistema financeiro dos EUA as regulações se tornaram mais apertadas e a FED decidiu aumentar as taxas de juro; quer dizer, todos os residuos tóxicos que os Estados Unidos lhe enfiaram nos balanços ainda lá estão quase todos, na medida em que ainda não os conseguiram enfiar nas economias dos outros 27 Estados europeus da zona Euro; obviamente, a crise da Grécia e todos os bancos da periferia tem servido para ocultar a situação desde 2011-13. O próprio presidente da Comissão Europeia acha que isto é o principio do fim da União Europeia. Se olharmos para um gráfico comparado com o Lehman Brothers que despoletou a Grande Recessão que teve inicio em 2008 a situação do Deutsche Bank é similar. E a natureza da fraude continua a mesma, o mesmo esquema de Ponzi: os derivados financeiros do Deutsche Bank situam-se neste momento em 75 triliões de dólares, 20 vezes o PIB da Alemanha (3,95 Triliões) e cinco vezes o PIB de toda a Zona Euro (16 Triliões) e para pôr as coisas em perspectiva, a divida pública total dos Estados Unidos é menos de um terço da exposição a fundos tóxicos do Deutsche Bank. O colapso eminente do Deutsche Bank não será somente do banco alemão - o CitiBank nestes últimos dias caiu 25 por cento, o Bank of América, UBS e o Credit Suisse 23 por cento, o Goldman Sachs 20 por cento e o JP Morgan 18 por cento. Todo o sistema financeiro global adstricto ao Banco dos Bancos Centrais Privados está em queda livre.
Tem a palavra o Proletariado da Alemanha: como é possivel deixarem-se governar por facinoras?
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terça-feira, fevereiro 09, 2016
sexta-feira, fevereiro 05, 2016
(Ex-secretário) e conselheiro vitalicio de Estado, Henry Kissinger acaba de se reunir em Moscovo com o presidente russo Vladimir Putin.
Na manga leva um problema grave. Os grupos terroristas criados, armados e abastecidos pelos Estados Unidos estão a debandar, a fronteira quase controlada, os bandos da a-Nusrah estão cercados pelo Exército Sírio em Aleppo. Devido ao apoio da Rússia o acordo previsto pelos conspiradores na Conferência de Paris com os “terroristas moderados” que deveriam derrubar o presidente sírio Bashar al-Assad está agora comprometido. Os representantes da “oposição” que sustentam uma guerra criminosa contra o povo Sírio nem sequer foram admitidos nas conversações de Genebra. E os norte-americanos foram obrigados a aceitar como interlocutores os representantes da União Democrática Curda dissidentes do regime da Turquia, um país da Nato por onde entra quase a totalidade dos abastecimentos aos terroristas e cujas linhas estão a ser cortadas. E que transpira do meeting privado Putin-Kissinger? disse o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov: “a reunião é uma continuação de um "diálogo amigável entre o Presidente Putin e Henry Kissinger, que estão ligados por um relacionamento de longa data (…) relações de amizade que os levam a comunicar o tempo todo para discutir “valores” e questões prementes internacionais, bem como trocar opiniões sobre as perspectivas globais” (fonte)
Que se conheçam pelos media Putin e Kissinger tiveram mais de 10 reuniões tete-a-tete desde a eclosão das acções contra a Síria que põem em causa a segurança próxima da Rússia. No primeiro desses encontros em 2013, Putin disse que Moscovo sempre prestou atenção à opinião de Kissinger e chamou o ex-secretário de Estado "um político de classe mundial". Numa entrevista em Dezembro passado ao jornal alemão Handelsblatt, Kissinger disse que acreditar que o Ocidente deve entender, que não pode haver solução para a crise síria e sem a participação da Rússia. Disse também que não se pode derrotar Estado Islâmico (ISIS/Daesh) no Médio Oriente através de meios diplomáticos. Kissinger foi um dos autores da política de détente nas relações EUA-URSS. Galardoado com o Nobel da Paz em 1973. (ver curriculo criminal de Kissinger)
De volta à realidade no terreno, ambos os homens sabem existir um plano secreto entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita (no plano militar a Operação Madeira de Sicomóro) e num plano mais geral, um Acordo Geoestratégico e Financeiro para balcanizar a Síria. Tornou-se claro que a ISIS é agora sustentado por uma coligação secreta de nações que incluem os Estados Unidos, Israel, Arábia Saudita, Turquia e outros players menores.
Como exemplo, os terroristas feridos em combate estão a ser levados para hospitais em Israel por helicópteros militares norte-americanos, a partir da base militar síria de Rmelan que invadiram e estão a ocupar. Entretanto o secretário Kerry foi recebido calorosamente em Roma como porta voz que anda a espalhar a democracia pelo mundo
Kissinger e Netanyahu |
De volta à realidade no terreno, ambos os homens sabem existir um plano secreto entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita (no plano militar a Operação Madeira de Sicomóro) e num plano mais geral, um Acordo Geoestratégico e Financeiro para balcanizar a Síria. Tornou-se claro que a ISIS é agora sustentado por uma coligação secreta de nações que incluem os Estados Unidos, Israel, Arábia Saudita, Turquia e outros players menores.
Como exemplo, os terroristas feridos em combate estão a ser levados para hospitais em Israel por helicópteros militares norte-americanos, a partir da base militar síria de Rmelan que invadiram e estão a ocupar. Entretanto o secretário Kerry foi recebido calorosamente em Roma como porta voz que anda a espalhar a democracia pelo mundo
5 anos de invasão/ocupação da Síria por selvagens "freedom fighters" estrangeiros, pagos pelas petro-monarquias, Turquia, EUA e Israel.
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quarta-feira, fevereiro 03, 2016
Virus® Zika foi patenteado pela Fundação Rockefeller em 1947
quinta-feira, janeiro 28, 2016
de como os Rothschilds estão a fazer dos Estados Unidos (e seus vassalos) o quintal privado das fraudes fiscais globais na fuga aos impostos
O maior fundo financeiro (hedge-fund) do mundo foi apresentado pela primeira vez em 2012, uma pequena empresa de que ninguém tinha ouvido falar: a Braeburn Capital, que, no entanto, tinha mais dinheiro que o Ray Dalio Bridgewater, o maior hedge-fund mundial. Como tinha essa pequena empresa que opera num pequeno prédio de escritórios anónimos nos confins do Estado de Nevada conseguido saltar para a fama ao suplantar o valor de caixa de 200 mil milhões da maior e mais valiosa empresa do mundo, a Apple?- Apple??
Talvez o mais notável seja o sitio onde a Braeburn Capital está fisicamente localizada: na cidade de Reno, a poucos quarteirões do conglomerado de casinos que fizeram a glória da Máfia nos seus anos de eldorado, onde se fizeram multimilionários que dali partiram para Miami, a seguir para o primeiro off-shore nas Bahamas para fugir a pagar impostos, depois para a colonizada Cuba, para toda a América Latina, agora para todo o mundo. É aqui em Reno que de novo se movem as fortunas dos ricos clientes estrangeiros em fuga dos cada vez mais visados paraísos fiscais, como as Bermudas, Cayman, etc sujeitos às novas exigências de divulgação internacional. Inserindo-se no Fundo do clã-Rothschild gerido no Nevada esses capitais estão isentos. Aqui a prevenção para fugir ao fisco é legal. Não se tratando de “conspiração”, uma vez que a aura de Reno foi trazida ao mundo por cortesia da reportagem da Bloomberg ao propor o debate sobre o “World’s Favorite New Tax Haven". No artigo o foco recai sobre uma empresa muito mais notória: os Rothschilds&Co. Em Setembro passado, num auditório com vista para a baia de San Francisco, Andrew Penney, diretor-gerente da Rothschild & Co. organizou uma conferência sobre o modo como elite multimilionária do mundo pode evitar o pagamento de impostos - a mensagem era clara: vocês podem ajudar os vossos clientes a transferir as suas fortunas para os Estados Unidos, livres de impostos e escondendo-as dos vossos governos”. Na gíria chamam-lhe agora a “nova Suiça”, ah, a ironia dos ricos: anos a fio desde a grande regressão de 2008 com a administração Obama a fingir que luta para destruir o modelo bancário suíço à base de sigilo, são os próprios Estados Unidos que assumem o papel de maior, senão o paraíso fiscal mais secreto do mundo. E o epicentro é aquele modesto prédio no Nevada.
Para os Suíços o assunto não é nada divertido. Depois de anos criticando outros países por ajudarem os americanos ricos a esconder o seu dinheiro offshore, os EUA estão a emergir como um paraíso fiscal e de sigilo levando para lá os estrangeiros ricos. Ao resistir às novas normas de informação globais, os EUA criam um novo mercado para esconder riqueza externa. Todos os escritórios de advocacia do mundo de antiga confiança dos bancos suíços principiam a colaborar no convite . "Ouve-se o som de uma sucção gigante - o som de dinheiro a correr para os Estados Unidos” escreveu um analista da Anaford AG de Zurique.
A empresa diz que a sua operação em Reno atende grandes depositantes de famílias internacionais atraídos pela estabilidade, confiança e regulamentação dos EUA e que esses clientes devem provar que cumpriram com as leis tributárias dos seus países de origem, “numa base de confiança” – além disso, "a Braeburn Capital não foi criada com o objectivo de explorar a situação dos EUA ainda não se terem inscrito para cumprir as normas internacionais” jura a porta-voz Emma Rothschild Rees. Vejamos, os escritórios da Rothschild Trust North America LLC criada em 2012 em Reno não são fáceis de encontrar. Estão no 12º andar do antigo edifício sede norte-americana da Porsche. O escritório do Procurador-Geral dos EUA é no sexto andar. No entanto, o directório do lobby não está listado com o nome de Rothschild. Em vez disso, o visitante deve ir para o 10º andar, aos escritórios do McDonald Carano Wilson LLP, uma firma de advocacia politicamente ligada aos governos. Vários ex-altos funcionários do Estado do Nevada trabalharam ou ainda trabalham ali, assim como os proprietários de alguns dos maiores casinos de Reno e Vegas e numerosos lobyistas registados. Um deles é Robert Armstrong gestor de grandes heranças ex-aquo com grandes propriedades do Estado, doravante também administrador da Rothschild Trust North America LLC. "Nós não oferecemos alojamentos legais aos clientes, a menos que estejamos absolutamente certos de que os seus assuntos fiscais estão em ordem; os próprios clientes e gabinetes de assessorias fiscais independentes devem confirmar-nos activamente que é esse o caso ", disse Rees. Como foi que diz que disse? Releia-se a frase novamente, e desta vez tente não se rir: Imagine um mundo em que ambos, clientes e consultores fiscais privados, que gerem tantos conflitos e são incentivados a mentir monetariamente, a confirmarem que eles e os seus clientes não são vigaristas na fraude aos impostos? Isso é quase tão bom como Wall Street fazer a regulação das suas próprias actividades financeiras.
Pelo menos 1,6 triliões de fundos ilícitos são lavados através do sistema financeiro global a cada ano, de acordo com uma estimativa das Nações Unidas. Um banco suiço admitiu ter ajudado clientes norte-americanos a esconder rendimentos em offshores a partir do Internal Revenue Service e concordou em pagar uma multa de 11.500.000 dólares e encerrar cerca de 300 contas pertencentes a contribuintes norte-americanos num total de 794.000.000 dólares em activos. O nosso Andrew Penney que supervisiona o negócio de Reno, é um advogado de longa data dos Rothschild que antes trabalhou à sua maneira nas operações de confiança da empresa na pequena ilha britânica de Guernsey. O mesmo Penney da conferência de San Francisco é actualmente director-geral baseado na City de Londres da Rothschild Wealth Management &Trust, que lida com cerca de 23.000.000.000 de dólares de 7.000 clientes em escritórios por todo o mundo, incluindo Milão, Zurique e Hong Kong. Alguns anos atrás, foi eleito o "Agente Fiduciário do Ano" por um grupo de elite de gestores de riqueza do Reino Unido.
Embora nenhuma das acções descritas possa ser considerada como uma surpresa para quem vem acompanhando a evolução financeira deste 2008, mostram como o sector imobiliário dos EUA tem sido utilizado pelos oligarcas estrangeiros para branquear dinheiro ilegal. Para Jesse Drucker da Bloomberg averiguar quantos biliões (ou talvez apenas milhões - o governo dos EUA é uma prostituta muita barata) foram pagos por baixo da mesa pelos Rothschild e Companhia para subornar o governo dos Estados Unidos e permitir este tipo de circulação de capitais, incestuosamente legalizando a fraude fiscal em solo americano, e quanto o clã Rothschild irá recolher em milhares de milhões em honorários de consultoria financeira para dar um futuro radioso aos que descaradamente roubam aqueles que pagam os seus impostos: a classe média.
em Deus a gente Confia |
um sitio que ninguém desconfia, com raizes no crime |
A empresa diz que a sua operação em Reno atende grandes depositantes de famílias internacionais atraídos pela estabilidade, confiança e regulamentação dos EUA e que esses clientes devem provar que cumpriram com as leis tributárias dos seus países de origem, “numa base de confiança” – além disso, "a Braeburn Capital não foi criada com o objectivo de explorar a situação dos EUA ainda não se terem inscrito para cumprir as normas internacionais” jura a porta-voz Emma Rothschild Rees. Vejamos, os escritórios da Rothschild Trust North America LLC criada em 2012 em Reno não são fáceis de encontrar. Estão no 12º andar do antigo edifício sede norte-americana da Porsche. O escritório do Procurador-Geral dos EUA é no sexto andar. No entanto, o directório do lobby não está listado com o nome de Rothschild. Em vez disso, o visitante deve ir para o 10º andar, aos escritórios do McDonald Carano Wilson LLP, uma firma de advocacia politicamente ligada aos governos. Vários ex-altos funcionários do Estado do Nevada trabalharam ou ainda trabalham ali, assim como os proprietários de alguns dos maiores casinos de Reno e Vegas e numerosos lobyistas registados. Um deles é Robert Armstrong gestor de grandes heranças ex-aquo com grandes propriedades do Estado, doravante também administrador da Rothschild Trust North America LLC. "Nós não oferecemos alojamentos legais aos clientes, a menos que estejamos absolutamente certos de que os seus assuntos fiscais estão em ordem; os próprios clientes e gabinetes de assessorias fiscais independentes devem confirmar-nos activamente que é esse o caso ", disse Rees. Como foi que diz que disse? Releia-se a frase novamente, e desta vez tente não se rir: Imagine um mundo em que ambos, clientes e consultores fiscais privados, que gerem tantos conflitos e são incentivados a mentir monetariamente, a confirmarem que eles e os seus clientes não são vigaristas na fraude aos impostos? Isso é quase tão bom como Wall Street fazer a regulação das suas próprias actividades financeiras.
Pelo menos 1,6 triliões de fundos ilícitos são lavados através do sistema financeiro global a cada ano, de acordo com uma estimativa das Nações Unidas. Um banco suiço admitiu ter ajudado clientes norte-americanos a esconder rendimentos em offshores a partir do Internal Revenue Service e concordou em pagar uma multa de 11.500.000 dólares e encerrar cerca de 300 contas pertencentes a contribuintes norte-americanos num total de 794.000.000 dólares em activos. O nosso Andrew Penney que supervisiona o negócio de Reno, é um advogado de longa data dos Rothschild que antes trabalhou à sua maneira nas operações de confiança da empresa na pequena ilha britânica de Guernsey. O mesmo Penney da conferência de San Francisco é actualmente director-geral baseado na City de Londres da Rothschild Wealth Management &Trust, que lida com cerca de 23.000.000.000 de dólares de 7.000 clientes em escritórios por todo o mundo, incluindo Milão, Zurique e Hong Kong. Alguns anos atrás, foi eleito o "Agente Fiduciário do Ano" por um grupo de elite de gestores de riqueza do Reino Unido.
capital de risco? isso era antigamente |
segunda-feira, janeiro 25, 2016
Presidenciais: portugueses foram vitimas de mais uma fraude
Marcelo foi a "escolha" de 25,4% do eleitorado. Não é presidente de 74,6% dos portugueses. Numa democracia de gente honesta esta "eleição" seria ilegal: com uma abstenção de metade da população o acto deveria ser considerado nulo (ler análise aos resultados)
“a grande maioria do povo é socialista sem o saber, pois defendem escolas, sistemas de saúde e segurança públicos de qualidade; irradicação da pobreza, taxação das grandes fortunas e maior equidade na distribuição de rendimentos. No entanto, na hora de votar, só escolhem políticos de direita, os seus verdadeiros algozes. Por ignorância desconhecem que essa gente representa os donos do poder económico num governo (…) e é inacreditável como 1% da população mais abastada pode ter a mesma riqueza que 90% de miseráveis. Pior ainda é saber que a grande maioria da classe trabalhadora vota nos representantes dessa gente que faz justamente o contrários dos seus desejos. Culpa dos Midia que enganam e distorcem os factos” (Bill Mahler, pivot da estação pública norte americana HBO)
Com apenas 3% de share a estação pública HBO, um conglomerado de 350 estações regionais de televisão, não tem como competir com gigantes de capital privado como a ABC, CBS, Fox, NBC, CNN, Cabo, etc. De um lado chove, do outro a gente molha-se. Em Portugal a estação pública RTP tem uma audiência de cerca de 13% e fez grados fretes ao Marcelo, para além dos dois privados, SIC e TVI que têm 42%. Consegue-se imaginar o pulha Rodrigues dos Santos ler um recado semelhante a este de Bill Mahler?
e assim sendo, face a evidência neofascista, resta à populaça a frase chave do "filósofo" que britanicamente endoutrinou a alma lusa por via do nosso Pessoa: Aleister Crowley tinha por expressão favorita "não há outra lei além do faz o que quiseres" - a nossa fauna parasita percebeu imediatamente a oportunidade de negócio consignada no Livro da Lei do Crowley e tem vindo em crescendo a entronizar o poeta - ou como diria o José Vilhena: "se não te portas com juizo com a puta da Europa não mamas"
“a grande maioria do povo é socialista sem o saber, pois defendem escolas, sistemas de saúde e segurança públicos de qualidade; irradicação da pobreza, taxação das grandes fortunas e maior equidade na distribuição de rendimentos. No entanto, na hora de votar, só escolhem políticos de direita, os seus verdadeiros algozes. Por ignorância desconhecem que essa gente representa os donos do poder económico num governo (…) e é inacreditável como 1% da população mais abastada pode ter a mesma riqueza que 90% de miseráveis. Pior ainda é saber que a grande maioria da classe trabalhadora vota nos representantes dessa gente que faz justamente o contrários dos seus desejos. Culpa dos Midia que enganam e distorcem os factos” (Bill Mahler, pivot da estação pública norte americana HBO)
Com apenas 3% de share a estação pública HBO, um conglomerado de 350 estações regionais de televisão, não tem como competir com gigantes de capital privado como a ABC, CBS, Fox, NBC, CNN, Cabo, etc. De um lado chove, do outro a gente molha-se. Em Portugal a estação pública RTP tem uma audiência de cerca de 13% e fez grados fretes ao Marcelo, para além dos dois privados, SIC e TVI que têm 42%. Consegue-se imaginar o pulha Rodrigues dos Santos ler um recado semelhante a este de Bill Mahler?
e assim sendo, face a evidência neofascista, resta à populaça a frase chave do "filósofo" que britanicamente endoutrinou a alma lusa por via do nosso Pessoa: Aleister Crowley tinha por expressão favorita "não há outra lei além do faz o que quiseres" - a nossa fauna parasita percebeu imediatamente a oportunidade de negócio consignada no Livro da Lei do Crowley e tem vindo em crescendo a entronizar o poeta - ou como diria o José Vilhena: "se não te portas com juizo com a puta da Europa não mamas"
sexta-feira, janeiro 22, 2016
pasquins de direita infringem lei ao publicar propaganda eleitoral em dia de reflexão
Vale tudo para tentarem manter os privilégios sem contraditório. Querem induzir a opinião pública no sentido de que já está tudo resolvido. Nem vale a pena ir votar, porque a abstenção conta a favor do status quo.
Francisco Louçã: "Portugal tem um problema, os riscos de menorização do nosso país no concerto europeu. Tem ainda outro problema: uma elite gananciosa, agressiva nos seus privilégios de casta, arrogante na altura social. Os dois problemas juntos são um tormento. Eles fazem da política um vazio, uma tristeza arrastada, tantas vezes uma vileza, servida por gente sorumbática que acha que a pose de Estado é engolir um pau de vassoura e olhar de cima para baixo. O discurso é justificação, a ordem é acomodação, o mando é obediência, pois para esses Portugal é uma fatalidade. Por isso a eleição presidencial é importante. A presidência conta: não viste como contava durante os 53 dias da crise pós-eleitoral de Outubro e Novembro? A presidência conta mesmo: já notaste quantos milhares de milhões custaram a Portugal as aventuras bancárias, a incúria do governador do Banco de Portugal e ninguém a defender um regime financeiro que proteja os depositantes e os contribuintes? É preciso portanto coerência e firmeza. Cumprir compromissos e garantir regras. Mas para tudo isso é preciso mais, muito mais. (TudoMenosEconomia)
a falta de Ética: é bom que o candidato a presidente (já eleito pela imprensa antes das eleições) que será também o comandante supremo das Forças Armadas não esqueça ter usufruido de favores pelo motivo do pai desse candidato ter sido o último ministro do Ultramar do regime fascista. Isto não será injusto do ponto de vista moral, ético e social? Mas o que é isso para os políticos da direita? Ética, honra, verticalidade são palavras inexistentes nos seus vocabulários... houve uma guerra colonial , muitos recusaram-na, outros foram obrigados, pelos seus condicionalismos a marchar contra sua vontade, alguns morreram, outros ficaram estropiados, mas alguns por cunha dos paizinhos ficaram dispensados, é disso que se trata, sr Marcelo, de cobardice
Jorge Nascimento Fernandes: É a concentração de votos, estúpido! Domingo, depois das urnas fecharem, já é tarde para andarem a "somar" as percentagenzinhas a ver se "diminuíram" a abstenção às esquerdas. O resultado disto não é uma AR. Todos os votos «inúteis» valerão zero a seguir ZERO. Isto não é uma repetição das legislativas, com uma "segunda volta" na investidura na AR. Um candidato como o prof-comentador só se bate com promoção e concentração de votos úteis numa única candidatura forte e impulsionada por todos que ganhe dinâmica para derrotar a Direita. O eleitorado silencioso, conservador de ADN mesmo que empobrecido e humilhado, que nem sempre sai do lar ou de casa para ir votar é o último desiderato onde o professor-comentador quer ir picar (votos bastantes onde a vitória à 1ª volta poderá estar, na ausência de uma candidatura forte de oposição que tente fazer o quasi-pleno na outra parte). Parafraseando sabiamente o dr Lobo para os «seus» - tenham juízo. Ainda há umas horitas para o terem.
estes homens riem de quê? |
a falta de Ética: é bom que o candidato a presidente (já eleito pela imprensa antes das eleições) que será também o comandante supremo das Forças Armadas não esqueça ter usufruido de favores pelo motivo do pai desse candidato ter sido o último ministro do Ultramar do regime fascista. Isto não será injusto do ponto de vista moral, ético e social? Mas o que é isso para os políticos da direita? Ética, honra, verticalidade são palavras inexistentes nos seus vocabulários... houve uma guerra colonial , muitos recusaram-na, outros foram obrigados, pelos seus condicionalismos a marchar contra sua vontade, alguns morreram, outros ficaram estropiados, mas alguns por cunha dos paizinhos ficaram dispensados, é disso que se trata, sr Marcelo, de cobardice
Jorge Nascimento Fernandes: É a concentração de votos, estúpido! Domingo, depois das urnas fecharem, já é tarde para andarem a "somar" as percentagenzinhas a ver se "diminuíram" a abstenção às esquerdas. O resultado disto não é uma AR. Todos os votos «inúteis» valerão zero a seguir ZERO. Isto não é uma repetição das legislativas, com uma "segunda volta" na investidura na AR. Um candidato como o prof-comentador só se bate com promoção e concentração de votos úteis numa única candidatura forte e impulsionada por todos que ganhe dinâmica para derrotar a Direita. O eleitorado silencioso, conservador de ADN mesmo que empobrecido e humilhado, que nem sempre sai do lar ou de casa para ir votar é o último desiderato onde o professor-comentador quer ir picar (votos bastantes onde a vitória à 1ª volta poderá estar, na ausência de uma candidatura forte de oposição que tente fazer o quasi-pleno na outra parte). Parafraseando sabiamente o dr Lobo para os «seus» - tenham juízo. Ainda há umas horitas para o terem.
posto isto,
quinta-feira, janeiro 21, 2016
(Mother)
Mãe, achas que eles vão lançar a bomba?
Mãe, achas que eles gostam da canção?
Mãe, achas que eles me vão cortar os tomates?
Mãe, devo alinhar na construção do muro?
Mãe, devo candidatar-me a presidente?
Mãe, achas que devo confiar no governo?
Mãe, achas que eles me põem na linha de fogo?
ooooh Isto é só uma perda de tempo?
Calma agora, bebé, bebé, não chores
a Mamã vai fazer os teus pesadelos virarem realidade
a Mamã vai-te mandar os medos dela para ti
a Mamã vai-te proteger debaixo das saias dela
Ela não te vai deixar voar,
mas talvez te deixe cantar
ooooh bebé ooooh bebé
ooooh bebé, e claro que te vai ajudar a construir o muro
Mãe, achas que ela é mesmo boa para mim?
Mãe, achas que ela é perigosa para mim?
Mãe, ela vai despedaçar-me o coração?
Calma agora, bebé, bebé, não chores
a Mamã vai avaliar todas as namoradas para ti
a Mamã não vai deixar ninguém sujo aproximar-se
a Mamã vai esperar por ti até voltares
a Mamãe vai descobrir por onde andaste
a Mamã vai manter o seu bebé limpo e saudável
ooooh bebé
ooooh bebé
ooooh bebé, tu irás ser sempre um bebé para mim
Mãe, mas eu precisava de ser tão alto?
.....
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