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domingo, março 16, 2014

foi num dia 14 de Março que o maior pensador de sempre, nos legou o seu pensamento... para sempre

"Não existe o menor vestigio de utopia em Marx, no sentido que ele tenha inventado ou imaginado uma "nova sociedade". Não, ele estudou o nascimento de uma nova sociedade a partir da velha sociedade, as formas de transição a partir das antigas segundo um processo histórico natural" (Lenine, 1921)
"Considere-se, por exemplo, a previsão de como o conflito inerente entre o Capital e o Trabalho se manifestaria. Como Marx escreveu em O Capital, "as empresas buscam os lucros e a produtividade e, naturalmente que essa prática leva a que precisem de cada vez menos trabalhadores, sobrando deste modo um "exército industrial de reserva dos pobres e desempregados: a acumulação de riqueza num polo é, portanto, ao mesmo tempo, a acumulação de miséria no polo contrário". O processo que Marx descreve é agora visível em todo o mundo desenvolvido, particularmente nos esforços das empresas dos Estados Unidos para cortar custos e evitar a contratação de trabalhadores, politica que impulsionou os lucros das empresas norte-americanas para uma quota de acumulação capitalista ao nível mais alto desde há seis décadas. Enquanto a taxa de desemprego está em 9,1 por cento e os salários reais estão estagnados. Entretanto a desigualdade de rendimentos nos EUA está perto de seu nível mais alto desde 1920. Antes de 2008, a disparidade dos rendimentos foi sendo encoberta por factores como o crédito fácil, que permitiu que as famílias pobres pudessem disfrutar de um estilo de vida mais rico. Mas o modelo de criar sempre mais dinheiro para o emprestar como dívida entrou em falência. A impossibilidade de acumulação de capital face à queda tendencial da taxa de lucro neste sistema, é um problema que regressará sempre às origens para dormir na cama com os patrões. Problema que tentam resolver pelo "desenvolvimento" da tecnologia.

"Devido ao uso extensivo de máquinas e à divisão do trabalho, o trabalho dos proletários perdeu todo o seu carácter personalizado, e, consequentemente, toda a dignidade para o trabalhador. Ele torna-se um apêndice da máquina, e são só as funções mais simples, mais monótonas, mais fáceis de aprender, que lhe são exigidas. Assim, o custo de produção de um trabalhador é restrito, quase inteiramente, aos meios de subsistência que ele requer para a sua manutenção, e para a reprodução da sua espécie. Mas o preço de uma mercadoria, e, por conseguinte, também do trabalho que ela incorpora, é igual ao custo de produção. Em proporção, portanto, com a repulsa pelos aumentos do trabalho, o salário diminui. Mais ainda, na proporção em que o uso de máquinas e a divisão do trabalho aumenta, na mesma proporção o peso da produção também aumenta, quer pelo prolongamento das horas de trabalho, pelo aumento do trabalho exigido em determinado momento, ou por um aumento da velocidade da maquinaria..." (do Manifesto Comunista)

"De onde provêm as ideias correctas? cairão elas do céu? Não!; serão elas geradas como parte integrante da mente? Não!; elas vêm da prática social e apenas e só daí! (...) se quiseres saber o gosto de uma pêra, tens de alterar a pêra comendo-a. Se quiseres saber a teoria e os métodos da revolução, tens de tomar parte na revolução. Todo o conhecimento genuíno tem origem na experiência directa" (Mao Tsé-Tung, 1963) que nos ensinou que...
o Capital não é outra coisa senão o Valor de Trabalho acumulado, e nada mais que isso...
e que o Trabalho não se justifica senão na medida em que produz bens essenciais para todos

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