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quarta-feira, novembro 14, 2007

mudem de rumo, mudem de rumo

A época cavacocrata que nos coube em má sorte viver, guiados por “gente mediocre e incapaz, cegos condutores de cegos” ¿será mais “um parêntese funesto, um mau presságio do que virá depois?, em larga medida como consequência fatal de erros colossais que se acumulam e agravam, com gente desastrada ou mesmo catastrófica, que levam o país para um atoleiro parecido ao de 1926 ? - numa degola que nos privou (privará?) da Liberdade, como certa lógica fatal depois de tanta bagunça, desassossego, insensatez politica e falta de implementação mínima dum regime sério de Cidadania, Educação generalizada ou Progresso material, porquanto nem se educou o povo, nem se fez de cada português um cidadão livre, nem se melhorou a vida dos portugueses”?
(para ler, “Carta aos Republicanos” pelo Prof. João Medina)

Cavaco Silva e Luis Filipe Menezes num comício cerca de 1990, nos tempos áureos em que os portugueses ainda não sabiam bem o que era o PSD: “Se algum dia nós lá chegarmos pá, (ao Conselho de Estado?) temos de fingir que não nos conhecemos de lado nenhum, ok?


A saída das trevas do PSD
de Durão Barroso, Paulo Portas, Bagão Felix e Santana Lopes (lembram-se deles, todos juntos e cada um por si, os criadores do défice da tanga? Que lançou o país nesta longa crise deliberadamente provocada pelos adeptos nacionais do neoliberalismo?) com o lançamento para a opinião pública de problemas ficticios, criando falsos antagonismos entre a mesma coisa politica (PS e PSD, apenas diferem no estilo de trauliteirada de marketing) já não convence ninguém. As recentes polémicas sobre a legislação das SCUT`s que Cavaco já assinou previamente ou a nova localização do novo aeroporto (que Cavaco diz não acreditar Sócrates já ter decidido, conforme sugeriu “o outro dirigente da oposição”, que ele não conhece de lado nenhum (como quando na campanha eleitoral para presidente, o mais calado possivel, se referia ao Portas como “o outro partido” sem lhe mencionar o nome) são técnicas da falsa democracia de dois polos fícticios opostos, criados artificialmente, que já não enganam ninguém. Enquanto houver vestígios desta gentinha neste panorama politico-magazinesco, como diriam os cariocas da favela, meus irmãos, urna de voto para mim é pimenta no cu de outro.

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