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terça-feira, abril 30, 2013

Dizem que Isaltino Morais é um case-study na Justiça mundial

Chegado de Trás-os-Montes ao PSD com uma mão atrás e outra à frente, eleito pela primeira vez para a Câmara Municipal de Oeiras em 1985, re-eleito por sete vezes desde então, o autarca amealhou um pecúlio numa conta na Suiça (1) de pelo menos 1,3 milhões de euros (segundo o que as autoridades descobriram em 2003, faltando-lhes descobrir as outras duas contas conforme o jornal "Independente" denunciou). Foi ministro do actual presidente da Comissão Europeia Durão Barroso. Em 2005 é constituido arguido. Em 2006 a acusação é anulada, só voltando a ser repetida em 2007. Dez anos de processo e 46 recursos depois o nosso Isaltino foi preso mas não aceita que o folhetim judicial seja dado por terminado.

"Se começam a prender os políticos corruptos (2), o que vai ser deste país ? Ficamos sem Presidente, sem Governo, sem Assembleia da República, sem Presidentes da Câmara ... o que vai ser de nós?" (lido no facebook)

Isaltino Morais foi condenado em 2009 a sete anos de prisão e à perda de mandato autárquico por fraude fiscal, abuso de poder e corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais. Quando agora, 4 anos depois, entra na cadeia, a pena transitada em julgado já só está fixada em dois anos de prisão, em Maio de 2012 a acusação pelo crime de corrupção prescreveu e a sentença de perda de mandato foi cancelada. O que possibilita que um cargo público como o de dirigente da Câmara Municipal de Oeiras (3) possa vir a ser exercido a partir da prisão por um cadastrado.

(1) Suiça. Liberdade para entrada de Capital, vedada entrada de Emigrantes europeus. Um novo enxovalho para Durão Barroso. 
(2) Presos VIP prestam serviço público, embora involuntariamente. Urge aumentar-lhes a quota. Bastou o "tio" Isaltino ter sido detido para que a Greve dos Guardas Prisionais e as condições degradadas nas Cadeias comecem a ter alguma ressonância nos Media 
(3) Isaltino está fora da Maçonaria? e está fora da CMOeiras?
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1 comentário:

Anónimo disse...

claro que é um case study. é um excelente exemplo do quão curta é a memória do povinho e de quem apoia as candidaturas deste ladrão que rouba, é condenado, e pronto volta-se ao mesmo que a malta esquece... este tipo devia era ter vergonha na cara.