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segunda-feira, julho 21, 2014

Palestina: o investimento fracassado na vitória sionista

A noticia é de hoje. Ao cimo um caixão enfeitado com a bandeira Sionista; e o titulo: "massacre em Gaza no dia em que Israel perdeu 13 soldados". Em subtitulo diz-se sorrateiramente que há 100 mortos palestinianos. Este é um modo filho-da-puta de encobrir a verdade, de apresentar o conflito como se fossem duas forças equivalentes em confronto, quando na verdade se trata de um exército criminosamente profissionalizado contra civis, quando muito algumas milicias civis. Na verdade os Cruzados do mitológico rei David apenas em 24 horas já chachinaram 400 palestinianos,, (a esta hora talvez mais algumas centenas. E as sugestões que chegam do Parlamento israelita é para que no ataque a Gaza sejam mortas todas as mães para que não venham a gerar mais inimigos

por norma os vencedores tendem a assimilar aquilo que pensam ser o melhor dos vencidos
Pablo Picasso; "Massacre em ____________" (preencha o leitor o local do acontecimento). Em 1951 o centro da arte mundial tinha-se deslocado para New York. Picasso permanece na Europa, atento aos ataques aos valores da civilização clássica europeia que se tinham imposto ao mundo por séculos. O lobie dos judeus ricos norte-americanos tinha vencido a grande guerra (1914-1945) e a sua hegemonia no reforçado poder dos Estados Unidos dá inicio à politica imperialista de expansão, instituindo colonatos por um sem fim de regiões do planeta, especial destaque para o "Estado de Israel" nos territórios milenarmente ocupados por muçulmanos no Médio Oriente. Para derimir os inevitáveis conflitos decorrentes das usurpações, os mesmos Estados Unidos montam uma instituição, de acordo com as normas dos vencedores e no seu território, para simular a resolução de conflitos de "modo independente" - a "Organização das Nações Unidas" nasceu em 1945 em New York. A "história do plano de partilha da Palestina" engendrada na ONU em 1948 é tão velha, conhecida, cínica e criminosa quanto a ideia da conquista integral do território.

20 de Julho 2014. Judeus Ortodoxos e soldados Sionistas dançam comemorando o massacre em Gaza. Sincronizado, o secretário de Estado norte-americano diz aos imbecilizados telespectores do seu país que "é o Hamas quem está cercar as pobrezinhas vítimas de Israel".

O problema decisivo para a existência de Israel é a expulsão em massa do povo palestiniano e a institucionalização do direito-de-não-regresso das populações espoliadas e expulsas das suas terras. Ao mesmo estilo do "sonho americano" assente no exterminio de populações nativas dentro e fora das suas fronteiras, a questão é central na realização do "sonho sionista", assim como a noção de que a vida de judeus (e brancos puritanos anglo-saxónicos) é infinitamente mais valiosa do que as vidas de árabes, pretos, ciganos e comunistas.

Miko Peled é um judeu israelita, nascido e criado em Jerusalém, cujo pai era um jovem oficial do exército em 1948 e um importante general das Israel Defence Forces (IDF) em 1967. Ou seja, Miko Peled nasceu e cresceu numa família e num ambiente de profundas raízes sionistas. Não obstante isso, as contradições da vida e o seu sentimento humanista foram abrindo-lhe os olhos para a realidade que o circundava. É esta realidade o que ele trata de transmitir no seu livro "O Filho do General" (The general's son) e no relato deste vídeo:


1 comentário:

Anónimo disse...

Haja esperança que cada vez mais pessoas "acordem" e sigam este exemplo. Contra a guerra e as injustiças, todos juntos seremos mais fortes para vencer finalmente contra os predadores sociopatas que dominam os humanos há tanto tempo.