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quarta-feira, setembro 27, 2006

Internet, Informação e Cidadania




o canto popular exorcisa o diabo


o senador McCarthy e o McCarthismo em pano de fundo

a Internet está em perigo porém não existe debate sobre o seu futuro. Companhías de cabo gigantes como a AT&T Comp., Comcast e a Verizon estão a apoderar-se da Rede mediante legislação e ordens judiciais perseguindo a finalidade da perda do carácter democrático da Rede e oferecer, em troca, um serviço duplo - um caro e rápido, de alta tecnología, à medida dos ricos e outro de segunda classe para os pobres, mas com intervenção corporativa nos conteúdos.

O assunto aparece referido em primeiro lugar na nova edição dos "Projectos Censurados 2007" que foca 25 casos que foram ignorados na imprensa corporativa nos EUA durante este ano.
Existe uma tradução para espanhol, aqui









entretanto, as reinvindicações sobem de patamar,

Não queremos só Informação, queremos poder de DECISÃO!


A Internet já representa um salto para a frente no que se refere aos processos de produção, difusão e utilização de informação. Entretanto, o seu papel político ainda é marginal, porque estamos apegados a sistemas representativos obsoletos, elitistas e dispendiosos. As tecnologias de criptografia e chaves duplas já criaram as condições para o cidadão participar directamente de algumas decisões governamentais importantes, como discussão e votação de leis, utilização de verbas orçamentais, definição de metas e prioridades públicas, etc...
É evidente que os políticos sabem disto e não pretendem abrir mão do seu privilégio de representar apenas os grupos de pressão economicamente relevantes e de cuidar dos seus próprios interesses na condução das coisas públicas. A grande luta do século XXI não vai ser por mais informação (pois a mesma já está na ponta de nossos dedos) mas por mais democracia, por mais participação directa e por menos gastos com um sistema representativo política e tecnologicamente ultrapassado.

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