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domingo, julho 26, 2009

"sem apontar o dedo a ninguém",,,

a forma como se dão as notícias, para formatar uma opinião pública ingénua, é indecorosa. (ampliar a noticia do "Público")

as Ruinas de Babilónia

Investigadores a trabalhar para as agências culturais das Nações Unidas afirmaram que os soldados norte americanos que invadiram e ocuparam o Iraque causaram danos consideráveis num dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo, as ruínas de Babilónia.
A Unesco entretanto tomou a decisão de declarar o sítio da antiga Babilónia Património da Humanidade, a fim de tentar prevenir vandalismos similares em futuras guerras.
As ruínas da antiga Bagdade, fundada pelo califa abássida Al-Mansur 90 quilómetros a sul da actual cidade, são consideradas uma das 7 maravilhas do Mundo, e têm mais de 4.000 anos. Logo após a invasão pelas forças dos Estados Unidos, o sítio foi saqueado e convertido na base militar “Camp Alpha” de onde continuaram a desaparecer grandes quantidades de antiguidades, umas para serem negociadas, outras como souvenirs surripiados pela soldadesca, havendo ainda danos incalculáveis pela passagem de veículos pesados por montes e vales da região por cima de zonas de pavimentos sensíveis, que outrora foram sagrados.
Algumas peças têm entretanto vindo a aparecer em antiquários ocidentais provenientes do comércio ilícito. Entre elas 69 peças foram entregues pela Holanda ao actual embaixador do Iraque – “são peças que não têm valor de compra ou venda” disse o ministro da ciência holandês Ronald Plasterk, enquanto devolvia um fragmento proveniente do berço da civilização entre os rios Tigre e Eufrates (a Mespotamia), com uma inscrição do Rei Nebuchadnezzar datada de 570 A.C. (fonte dos dados actuais)

O curioso é que as ruinas que aparecem na fotografia são já resultado de um trabalho de reconstrução que tinha vindo a ser levado a cabo pelo regime de Saddam Hussein. Na verdade o saque da Mesopotamia começou bem mais cedo. A partir do século XIX arqueólogos e exploradores alemães desmontaram secções inteiras das Portas de Ishtar do antigo reino Assírio, empacotaram-nas, transportaram-nas e remontaram-nas em Berlim no Museu Pergamon, onde ainda se encontram expostas.

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