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sexta-feira, novembro 13, 2009

construir, desconstruir

E quando se pensava que, do ponto de vista de gestão do paradigma corrente, o Allgarve precisaria era do dobro de clientes… eis que a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos da região salta a terreiro para nos dizer que o que o Algarve precisa é do dobro dos policias (para travar a criminalidade). Usando a mesma lógica de construtivismo (+Betão+Estado policial) o que a nossa segunda região turística precisa de facto é de uma lógica desconstrutivista: pagar para abater mamarrachos por ordem selectiva de interesses da comunidade seria uma boa politica de investimento na requalificação do futuro – uma coisa, como tantas outras, que poderia ser feita desmobilizando metade das policias (e, implicitamente de ladrões) com a finalidade de engrossar as fileiras da classe operária

os promotores privados invocam direitos adquiridos
para exigir reparações ao erário público por erros
urbanisticos que forçaram e de que são beneficiários

Poupar e usar o tempo de inactividade no consumo para aprender - todos os responsáveis com uma cruz no crime urbanístico algarvio deveriam ser compelidos a usar as suas poupanças privadas para dispender um período de estágio obrigatório na costa italiana de Amalfi – dir-se-á, uma punição desejada, mas paga do seu próprio bolso, seria uma inconveniência – ainda seguida da sua avaliação em exigentes provas de aferição para que pudessem aceder e permanecer nos cargos, contrariando as directivas impostas pelo poder central assente na simples lógica do lucro capitalista; enfim, uma revolução…
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