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sexta-feira, dezembro 03, 2010

os Livros e as Armas

"Queria pedir que não me transformem num gato-pingado dos livros, não me marquem por favor como o último romancista que teve a extinta Direcção Geral do Livro e da Biblioteca (DGLB) no selo do prémio, para poupar uns euros que são depois gastos em armas que chegam atrasadas à guerra" (Rui Cardoso Martins, perante a ministra da cultura na atribuição do prémio APE pelo livro "Deixem Passar o Homem Invisivel"

Será cada vez mais anacrónico atribuir-se demasiada importância ao livro, como objecto de literatura light. O livro como veiculo de consumo de leitura fácil (como meio de manipulação popular, sem fins académicos) apareceu apenas no século XVIII e tem os dias contados, ficará obsoleto dentro de um período de tempo não muito longinquo. Actualmente a proliferação desregulamentada, do livro e do jornal, como massa escrita destinada a estimular emocionalmente a evasão de milhões de voyeurs (os que se enfastiaram de olhar para écrans televisivos), não pode ser vista senão como o negócio de encadernar papel impresso transaccionado a preços especulativos

* a WikiLeaks mudou-se para a Suíça após “apagão” de seis horas: www.wikilikeaks.ch
* a opinião do Departamento de Estado dos EUA sobre a Wikileaks:
"um determinado telegrama não é um depoimento de toda uma politica"
"a Wikileaks não é uma organização jornalistica"
"o Governo dos EUA continuará a trabalhar com os influentes Media no desenvolvimento da sociedade civil"
"continuaremos a envidar os nossos esforços diplomáticos" (USDepState, Briefing para a Imprensa diária)
.

1 comentário:

amsf disse...

Tenho o prazer e o alívio de informar que o Wikileaks está aqui:

http://213.251.145.96/