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quinta-feira, maio 14, 2015

Slogan das privatizações do PSD devia ser “Vendemos tudo, mesmo Portugal"

Estamos a construir uma sociedade totalmente diferente: uma sociedade construída na base do mérito, da competência e do esforço de cada um e não na base da batota e do favor político”. Depois de ouvir um mentiroso que elogia Dias Loureiro e dizer que não defraudou os Portugueses (Coelho, 2015), convém relembrar algumas citações do PSD Social Democrata do tempo em que grangeiou uma boa dose de eleitorado, antes de obedecerem à ordem de arregimentação de jotinhas - observem as diferenças:
"Não há nada que pague a sinceridade na acção política, como em tudo" (1974)
"O fim principal do poder político é o serviço da pessoa. O Estado está ao serviço da pessoa (...) Considero-me muito mais a pessoa que resolveu trabalhar ao nível da intervenção ética do que um político (1971)
"Qualquer Estado moderno é inevitavelmente um Estado social, pois a nenhum poder politicamente organizado é hoje possível deixar de conformar-se com as realidade sociais e tomar a seu cargo a satisfação das necessidades colectivas" (1971)
"Um Estado não se governa como uma empresa, e as leis não podem ser encaradas como ordens de serviço por melhores que sejam"(Entrevista a "O Tempo", 1971)
"O Homem é a nossa medida, nossa regra absoluta, nosso início e nossa meta.(Comício, 1974)
"O Estado deverá garantir suficiente capacidade humana, técnica e financeira para poder intervir como investidor, realizando projectos de grande dimensão em sectores estratégicos da actividade económica nacional" (1974)
A social-democracia defende convictamente a democracia dos abusos do poder e aspirações ditatoriais. E procura dar-lhe um conteúdo real, fomentando a participação de todos na transformação da sociedade" (Entrevista ao Diário Popular, 1975)
"Há uma crise económica e social de proporções alarmantes para as nossas possibilidades efectivas de momento; há a própria crise da nossa identidade como Povo."Fonte - Assembleia da República (1976)
"Os homens só se determinam e animam quando sabem o porquê e para quê dos sacrifícios que lhes pedem.(Assembleia da República, 1976)
"O nosso Povo tem sempre correspondido nas alturas de crise. As elites, as chamadas elites, é que quase sempre o traíram, e nós estamos a ver mais uma vez que o Povo Português foi defraudado da sua boa-fé" (Congresso do PSD, 1978)
Os problemas económicos são os que mais nos preocupam: o custo de vida, o desemprego, o bem-estar das pessoas. E também a eficácia administrativa, a organização do Estado no sentido da ordem democrática" (1979)

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1 comentário:

Anónimo disse...

Quando é q começam a vender as suas mães,ou mulheres , ou filhas?
E, quando é que começamos a pagar o ar que respiramos?
E, quando é que as suas cabeças começarão a rolar?