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quinta-feira, maio 28, 2015

Sobre o futuro da Segurança Social

Mais de 86% das reformas estão abaixo dos 1.000 euros !!! Adivinhe-se sobre quem vão recair os cortes. Mesmo que venham a dar o dito por não dito, não é dificil podermos adivinhar o que nos espera depois das eleições.

“Há hoje uma percepção clara de que os sistemas públicos de pensões estão em risco: os atuais pensionistas vivem na certeza da instabilidade dos rendimentos da reforma e as gerações mais novas deixaram de confiar no Estado, sentindo que o seu esforço contributivo não será recompensado (…) é urgente restaurar o Contrato Social no sentido de reconciliação das gerações. Para além, obviamente, de impedir que os sucessivos governos do “arco da destruição” metam a mão na massa (que não é deles, é dos trabalhadores que descontaram)  para continuar a especular com os fundos de pensões nas bolsas internacionais.
Este é o cenário sobre o qual o Partido Socialista de António Costa quer diminuir a contribuição das empresas para a TSU, dando-se ainda ao luxo de cortar nas contribuições para a Segurança Social. O tiro de misericórdia no sistema de reformas e pensões - o Zé já sabe portanto com o que conta se votar no PSD/CDS ou no PS - o primeiro corta nas reformas miseráveis dos mais desfavorecidos, o PS destrói de vez a Segurança Social!

Jorge Bateira: "Com a continuada aplicação deste factor de "correcção/corte" das pensões, a larga maioria da população vai ficar confrontada com o seguinte dilema: trabalhar até morrer, ou ser pensionista pobre. Só se livra disto o topo da distribuição do rendimento nacional porque aí há dinheiro para aplicar nos fundos de pensões. E mesmo assim, é preciso que o capitalismo de casino não lhes faça evaporar as poupanças. É este o maravilhoso mundo que nos espera ... se NÃO FIZERMOS NADA"

1 comentário:

Manuel Galvão disse...

Trabalhar até morrer? qual é o patrão que aceita isso? Quando chegares aos 45 vais de carreirinha para a rua e não voltas a encontrar mais nenhum job como o que tinhas!