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segunda-feira, janeiro 04, 2016

sobre a boca-no-trombone do Bloco no parlamento burguês

"Conhecendo a delicadeza política, chamemos-lhe assim, (do Banco de Portugal) no dia 11 de Dezembro o Bloco de Esquerda perguntou ao Banco de Portugal pelo contrato assinado com Sérgio Monteiro. Acumulavam-se as questões de conflito de interesses e motivação da escolha e o Banco de Portugal continuava sem publicar o contrato na base de Contratos Públicos online, como manda a lei. Tivemos de esperar até ao último dia de dezembro para que finalmente o contrato fosse publicado. Qual não foi o nosso espanto ao verificarmos que tem data de 18 de Dezembro. Isto é: só depois da pergunta do Bloco é que o Banco de Portugal se deu ao trabalho de realizar o contrato. Até aí, o vínculo de Sérgio Monteiro era apenas informal. Sabemos agora que 304800 euros é quanto Sérgio Monteiro vai receber ao longo dos próximos 12 meses para vender o Novo Banco. Sabemo-lo porque, finalmente, o Banco de Portugal publicou o contrato que assinou com o antigo secretário de Estado do Governo PSD/CDS", estando já há muito o governo de António Costa em funções, viram os leitores. (Mariana Mortágua, Curiosas Coincidências)

Jorge Costa: "Para vender a banca pública, haverá sempre apoio do PSD. Mas o governo do Partido Socialista também pode ter, no Parlamento, uma maioria para defender Portugal dos predadores. O Novo Banco não deve ser vendido.A recapitalização do Novo Banco foi anunciada repentinamente, no final do ano, ainda o país começava a digerir, entre rabanadas, a factura do Banif. Celebrou-se então um estranho unaninimismo. Nas reacções, os contribuintes ficaram a salvo enquanto eram levados para o "banco mau" os créditos sénior que tinham sido protegidos no Verão de 2014". Quer dizer, os contribuintes ficaram temporariamente a salvo, enquanto os monumentais litigios juridicos com os investidores internacionais não lhes voltarem a cair sobre as cabeças (Novo Banco, Uma Questão de Sobernania) 

actualização; apenas dois dias depois, aí está o tribunal da alta finança: 
"a Pimco, uma das maiores gestoras de ativos do mundo pretende reverter a decisão do Banco de Portugal que causa perdas aos detentores de cinco obrigações séniores do Novo Banco. A Pimco, o segundo mais prejudicado com esta decisão, classifica a decisão como agressiva e radical"

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