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sábado, fevereiro 03, 2007



a propósito deste pisa-papéis para uso de palermóides que se vendeu recentemente junto com um jornal diário, da autoria destes dois carecas, e para que fique demonstrado que, atrás da perda de pêlos, podem barbear-se também até ao vazio total os conteúdos mais recônditos da alma-mater capitalista, vamos a um breve flash-back,

Friedrich Engels em 1861 n“As Condições da Classe Operária em Inglaterra”,
ao debater o efeito das máquinas sobre o poder laboral, utiliza os números das estatísticas e dos recenceamentos para demonstrar que há mais criados domésticos do que trabalhadores empregados nas indústrias mecanizadas, e conclui – “Que resultado notável este da exploração capitalista das máquinas!

Marx, descreveu em “O Capital” os meios através dos quais o capitalismo aumenta a produtividade:
“reduzem o trabalhador a um fragmento de homem, degradam-no ao nível de um apêndice de máquina e destroem o conteúdo do seu trabalho transformando-o num tormento; alienam-no das potencialidades intelectuais do processo laboral na mesma proporção em que a ciência está incorporada nele como poder independente; deformam as condições em que trabalha e sujeitam-no a um despotismo odioso; transformam-lhe o tempo de vida em tempo de trabalho, arrastando a mulher e o filho para baixo das engrenagens do capital… À acumulação de riqueza a um determinado pólo corresponde simultaneamente uma acumulação de miséria, tormento laboral, escravidão, ignorância, brutalização e degradação moral no pólo oposto”.

Afinal, àparte o facto dos trabalhadores, por via do outsourcing, se terem transmutado de brancos em amarelos, o que é que mudou?

“Como os valores permutáveis das mercadorias são apenas funções sociais dessas coisas e nada têm a ver com as suas qualidades naturais, temos primeiro de perguntar: qual é o elo social comum de todos estes artigos? É o trabalho!
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