Pesquisar neste blogue

sábado, janeiro 02, 2010

Cavaco, o Bloco Central e o agravamento da crise









o judeu Levi, cujo nome afanou do latim levir, a páginas tantas advogava, o casamento da mulher com o cunhado quando lhe morria o marido sem deixar filhos. A esperteza saloia servia para que, ao voltar a procriar nova descendência, não houvesse perda de herança nem património adquirido e estes valores pudessem permanecer dentro do clã. A habilidade do irmão do marido quando não gostava da gaja consistia na prática de ejacular para fora. É esta primeira memória de coito interrompido por motivos alheios à vontade do garante do sistema que Cavaco Silva receia verdadeiramente. Com o andar dos tempos o termo que definia o onanismo do Bloco Central passou a ser mais conhecido como sinónimo de masturbação, ou seja, cada um mija ou toca ao bicho com a sua e saca o mais que puder enquanto estiver em cima da gestão do Estado. Nestes termos o desejo da continuação da união de facto entre PS e PSD pela parte de Cavaco é mais que previsível. É difícil manter o Bloco Central politicamente a funcionar, salvaguardando a ilusão de alternância, mas não é de todo impossível...

... desde que a malta não se aperceba do malabarismo. Por outro lado, sob o mote de que a herança destes dois se divide agora como hipoteca por todos nós – uma vez que os créditos pedidos à banca estrangeira já representam 108,6% da riqueza produzida pelo país – para combater os interesses da clientela do Bloco Central não se vê outra saída senão talvez foder (Abrunhosa, 1995) - (talvez, não, quem não deve nada, tem a certeza) que mais podemos fazer senão produzir novos actores com desejo de emancipação para votar noutras alternativas? Mas Cavaco e o Fisco ao serviço dos prestamistas transnacionais vêem-nos apenas como nova escravatura na perspectiva de pagadores de impostos futuros. É sobre eles que irá recair a canga. E assim declararam desde já oficialmente que todo o esperma é sagrado, na condição que se produza cada vez mais contribuintes andrajosos…

Sem comentários: