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sexta-feira, outubro 15, 2010

os salvadores da pátria

(é assim que se começam a assumir as ditaduras). A assumpção do paradigma é geral, basta deitar uma espreitadela para o governo dos banqueiros segundo a óptica dos "nossos velhos aliados" ingleses:

Com tanta personalidade vip a apelar à aprovação do orçamento do estado para 2011, ainda antes da proposta ter dado entrada no parlamento, se descontarmos a propositada dramatização do assunto, há aqui muito de estranho. Eles são três dos ex-presidentes que supervisionaram o Bloco Central durante quase 40 anos, eles são políticos profissionais de todos os quadrantes (menos dois), eles são os organismos estrangeiros encarregues de proceder à cobrança dos lucros do negócio do endividamento, incluindo um enviado especial do BCE, enfim a inevitável tribo de banqueiros do esquema. Com tanta unanimidade, se calhar para a classe média que está a ser velozmente sub-proletarizada sem que se dê bem conta disso, certo e evidente, o mais eficaz seria o boicote e a não aprovação deste orçamento – até por uma segunda razão: não foi produzido por métodos democráticos – a papinha já vai toda feita e preparada de fora para “os nossos representantes” a engolirem segundo a receita recomendada à priori pelos notáveis do regime. Afinal para que é que serve o parlamento? – Cavaco foi logo avisando: se houvesse crise por forma a pôr em causa as mordomias da burguesia, nomearia Jaime Gama para 1º ministro, o funcionário pró-belicista mais neoconservador que supervisiona a simulação do dito parlamento

2 comentários:

Anónimo disse...

Aqui fica uma frase do Baptista Bastos: "Sabe-se que esta crise violenta do capitalismo não se conclui mantendo tudo na mesma. E é essa perspectiva de alteração e de mudança do sistema que preocupa quem dele vive: as transnacionais, cujo poder é muito superior ao dos Governos, e não estão dispostas a ceder, sem luta feroz, os seus privilégios, que aumentaram exponencialmente, com a globalização e a implosão do comunismo."

Anónimo disse...

...e mais pedófilo,segundo as más línguas!Está-se bem,no reino da dita 'democracia'....