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sábado, outubro 22, 2011

cumprir escrupulosamente o pagamento da especulação, ou recusar fazê-lo. Para a independência nacional não existem meias opções.

VPV o mais famoso comentador do regime descobre tardiamente o que nós andamos a dizer à uma década: a eleição de Cavaco Silva foi a maior desgraça que aconteceu aos portugueses que ainda vão sobrevivendo no país (ler aqui). De repente todos agentes politicos com assento à mesa do regime pseudo representativo andam a dizer o mesmo, os de "esquerda" mais tardiamente que todos, na medida em que se arrogam a "representar" a vanguarda do povo trabalhador, apontando-lhe o caminho de um capitalismo benéfico. O Bloco “Esquerda” diz que estes cortes orçamentais são uma "guerra aberta" ao povo Português. O P”C”P diz que está implementado o "estado de guerrilha". A CGTP diz que "Portugal está sob ocupação da Tróica"... O que ninguém diz é que o povo português não deve aceitar de todo e na totalidade pagar uma dívida que não contraiu - aquilo que há quem diga desde sempre:


2ª parte


A maior prova da ilegitimidade da dívida e do oportunismo na sua cobrança: União Europeia disposta a "perdoar" metade da dívida da Grécia
.

1 comentário:

Fada do bosque disse...

O que realmente se torna interessante com esta conjuntura:
Estamos perante uma desinformação completa, uma forma de aturdir as massas, enquanto o que se está a passar nos bastidores não é mais do que a forma malévola para escravizar as pessoas que entretanto são aturdidas pela TV e seus actores, enquanto estes senhores à sucapa vão dando ordens ao poder político. As pessoas estão dentro de uma conspiração na qual ou não acreditam... ou pior... não sabem, não deixando espaço para pensar "fora da caixa". Será este o nosso futuro, ou pior, o das gerações futuras que não nos irão perdoar! O nazismo, um dia mais tarde e comparado com o neoliberalismo, será um mal menor. Que falta faz a URSS, para equilíbrio de poder. O Mundo tem de ser bipolar e sssim chego também à conclusão, que o neoliberalismo superará o comunismo em atentados contra a Humanidade e contra a Natureza que tanto criticamos nos regimes totalitários do séc XX. Afinal o "imperador" do séc. XXI já tem licença para matar. À semelhança dos EUA, iremos sofrer um golpe de Estado em massa... em 17 Países da Europa.
Acho um dever cívico e de cidadania divulgar o que está a acontecer e que ficará concretizado ainda este ano:

"MEE, um golpe de estado em 17 países"
Como mencionado no artigo anterior sobre este assunto, "MEE, o novo ditador europeu" , os ministros das Finanças dos 17 países do euro assinaram um tratado para o estabelecimento do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE). O seu objectivo é fazer com que os cidadãos europeus paguem as centenas de milhares de milhões de euros dispendidos com "acções de socorro" para salvar o euro e estrangular qualquer possibilidade de intervenção dos parlamentos.

Bruxelas, aparentemente, não quer que os cidadãos tomem conhecimento do conteúdo deste tratado. Até o dia da redacção deste artigo, não pude encontrar senão uma única versão em inglês na Internet (mas 96,5% da população da zona euro fala outras línguas!)(...)

(...)Se por golpe de estado entendermos a tomada do poder real e a limitação do poder do Parlamento nacional democraticamente eleito, então o tratado do MEE é um golpe de estado nos 17 países simultaneamente.
Isto está inteiramente de acordo com a filosofia da Comissão Europeia. Segundo o seu presidente Barroso, deve ser o governo económico da União Europeia, que deve definir as acções que os governos nacionais devem executar . (28/Set/11) [1]
O tratado do MEE diz, no seu artigo 8, que este órgão disporá de um capital social de 700 mil milhões de euros. A seguir, no seu artigo 19, precisa-se que o Conselho dos Governadores pode decidir mudar este montante e, em consequência, adaptar o artigo 8. No artigo 9 é dito que o Conselho dos Governadores pode exigir a qualquer momento a entrega do capital social ainda não pago (e isto em menos de 7 dias). De facto, diz-se que o MEE pode exigir dinheiro dos países membros de modo ilimitado. O tratado não prevê direito de veto para os Parlamentos nacionais.(...)

Unânime

Segundo o artigo 5.6 o Conselho dos Governadores deve tomar as decisões acima por unanimidade. Todo o Conselho deve portanto votar "a favor"(...).

Artigo completo para quem se interessar aqui, com vídeo em alemão, mas legendado em português. Os que pensam que nada têm a perder que se desenganem... excepto os do poder económico, perderemos todos como acontece também com o criminoso Tratado de Lisboa.