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terça-feira, fevereiro 18, 2014

estaremos dispostos a pagar os custos de uma fraude organizada ao mais alto nível?

Transformámos a politica da Dívida numa moralidade que desviou a culpa dos Bancos para o Estado - a Austeridade é a penitência - a dor virtuosa após a festa imoral - , mas não vai ser uma dieta de dor que todos partilharemos. Poucos de nós são convidados para a festa, mas pedem-nos a todos que paguemos a conta.

O professor de Economia Política Mark Blyth defende que a Austeridade é um modelo que não funciona, "é uma ideia perigosa" e está a destruir os Estados expostos à crise. Em primeiro lugar não funciona. Como os últimos quatro anos e os exemplos históricos do último século o demonstram, a tentativa do Estado em conter a despesa, barrando os caminhos do crescimento, não pode ter algum resultado prático, nunca quando todos os países a praticam em simultâneo - isso só conduz à recessão global. Em segundo lugar, pedir aos inocentes (aos cidadãos, aos contribuintes) que paguem pelos erros dos culpados (os Grandes Bancos, os Estados) é sempre má politica. Em terceiro lugar, a receita da austeridade apenas enriquece os ricos, não traz prosperidade para todos, contraria o princípio da igualdade de op#rtunidades e só leva à pobreza e à desigualdade social.

relacionado:
é decepcionante” que os países do Sul não juntem forças para desafiar “o domínio alemão” e propor alternativas"

1 comentário:

Bate n-avó disse...

Artigo *****!
Quetzalcoatl editores também!