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quinta-feira, outubro 02, 2014

Nos Estados Unidos de hoje há um aumento de 50% da desigualdade social em relação à Roma antiga (incluindo os escravos).

A parcela dos rendimentos nas mãos do 1% dos mais ricos da população norte-americana é mais elevada do que a dos tempos dos escravos da Roma Antiga e igual ao pico dos anos 20. Se isso não ajudar a entender a era em que vivemos, o site Zero Hedge convida-nos a ler Paul Singer da “Elliott Management Corpª” que explica tudo o que é preciso saber sobre o recorde alcançado na desigualdade social nos Estados Unidos e de quem é a responsabilidade por isso:

"A desigualdade nos Estados Unidos hoje está perto do seu pico histórico, em grande parte porque as políticas da Reserva Federal foram bem sucedidas a atingir os seus fins: ou seja, os preços dos activos cada vez mais elevados (em particular os preços de acções, títulos e high-end imobiliário), que geralmente são de propriedade dos contribuintes das faixas de maiores rendimentos. Á Reserva Federal tem vindo a ser permitido fazer todo esse trabalho, porque as políticas do presidente Obama são supressivas de crescimento e, na ausência de impressão de dinheiro pela Reserva Federal (agora através da ZIRP - Zero Interest Rate Policy (1) a Economia está a ficar cada vez mais debilitada ou até mesmo estará de volta à recessão (2).
A maior ironia é que Obama foi eleito por falar num programa contra a desigualdade, “ uma das questões mais importantes do nosso tempo” dizia ele, enquanto a substância das suas políticas está a minar drasticamente a classe média e a levar a FED - com o incentivo do presidente - a adoptar uma política monetária radical, que está a agravar as desigualdades. Esta verdade simples não tem sido repetida o suficiente" (ZeroHedge)

(1) na gíria, a opinião pública qualificada alcunhou o ZIRP de "programa de Zombies que Japonizam a Economia norte-Americana" (Forbes)
(2) de volta, porque a primeira recessão (2007/8) já foi "exportada" para o resto do mundo, nomeadamente tendo como principal alvo os paises Europeus através da transformação dos activos tóxicos dos bancos em dívida soberana dos Estados

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