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sábado, abril 18, 2015

Retoma de Portugal só vai criar sete mil empregos em 2015

Quando Mario Draghi anunciou "a Bazuca", o programa de compras em larga escala de dívida pública hoje parqueada nos bancos comerciais, e que, supostamente, os impede de dar crédito à economia para que esta possa crescer, a noticia foi: "BCE. As empresas estão no centro do dos 21 mil milhões disponiveis. Ganhará direito ao usufruto da "pipa da massa" (na expressão de Barroso) quem prometer crescimento baseado na exportação e emprego.
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Do bodo de papel impresso pelo BCE, 500 mil milhões a nivel europeu, Portugal (os bancos portugueses, entenda-se) é brindado com 25 mil milhões de euros. Na sequência da decisão do BCE o alegado "Plano Juncker" propunha um investimento para privados (outra vez os bancos) para reanimar a economia com os tais milhões e milhões de euros. Com esse fundo de investimento para a Europa a Comissão Europeia estimou uma criação de 1,2 milhões de empregos, menos papista que a Organização Internacional do Trabalho que disse seriam 2,1 milhões de postos de trabalho a criar. Baseado no estudo das Perspetivas Económicas Mundiais, ontem divulgado, a lider do Fundo Monetário Internacional Cristine Lagarde anunciou que na parte que nos cabe como "europeus"  a "retoma de Portugal" só vai criar sete mil empregos este ano.

Comprende-se, perante a perplexidade dos alemães do Bundesbank começaram rapidamente as manobras para mudar de azimute: "o que precisamos é de dinheiro nas carteiras dos consumidores", sugeriam influentes lobies. Consumo sim, Trabalho não - mais do mesmo. Comprem o que as multinacionais estrangeiras têm em capacidade de sobreprodução, vegetem comodamente quietinhos e desindustrializados, pesquem na prestação de serviços a turistas ricos - a tramóia do Tratado de Lisboa ofereceu-vos um cluster porreiro, pá.
um complexo gigantesco gerido por protozoários induzidamente improdutivos

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