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terça-feira, março 01, 2005

A caminho das 2 semanas do DIA EM QUE TUDO MUDOU (!)

10 milhões de portugueses continuam penosamente a tentar metaforsear-se,,, contudo, tudo permanecerá na mesma,,,
Ernâni Lopes, um insuspeito Economista do Sistema, administrador da PT e da Saer lembrou-o: “Não há retoma á vista!, quem o anunciar ou está enganado ou está a mentir”, referindo-se, claro está, á Crise estrutural que marca a falência forçada pelos Neocons americanos do modelo de Estado-Providência Social Europeu criado no pós-guerra. (caninamente desmantelada em Portugal pelo ex-indigitado-dirigente do Benfica Bagão Félix)
Vejamos O QUE NÃO VAI MUDAR no nosso (ainda?) País, por exemplo: - no campo (essencial) dos Direitos Humanos:
1 – em vez do Direito á Paz e Segurança,,, temos um estado de guerra Civil permanente com os incêndios criminosos para efeito de promoção de negócios, temos Policias uns assassinados outros presos por corrupção, zonas de território impunes á entrada das Autoridades - nos bairros degradados, nos Estádios da Luz ,do Dragão e de outros,,, nos gabinetes dos ministros do Governo cessante, e nos gabinetes do Governo a empossar (António Vitorino do PS foi esclarecedor na critica aos jornalistas quando lhes rematou um peremptório “HABITUEM-SE” acerca das futuras declarações politicas públicas a debitar apenas por encomenda, mantendo-se as decisões de fundo no habitual secretismo). Os gabinetes dos Presidentes de Câmara estão tambem acima do controle da Lei (segundo Saldanha Sanches), mas,,, depois de tudo isto,,, temos Forças Policiais Especiais mercenarizadas para intervenção solidária com Facínoras internacionais organizados em missões de subjugação de Povos em territórios estrangeiros.
2 – o Direito a uma Subsistência Digna,,, substituido por um Consumismo desenfreado de bens supérfluos (para quem pode/e para os invejosos não podem, que se endividem!) a favor do Mercado monopolizado em prol dos interesses dos produtores estrangeiros, que nos coloca sob um endividamento progressivo, que em 2004 se cifrou em 6,5% de défice, alimentando toda uma elite parasitária de “negócios” que não trazem á Sociedade quaisquer mais-valias acrescentadas
3 – no Direito á Saúde que no degradado estado actual representa 9% do PIB a privatizar directamente para as mãos mais do que duvidosas, dos grupos Mello,BES Saúde&Quejandos e das Companhias de Seguros em detrimento dos utentes que deveriam dispor de acesso a uma sistema de Medicina moderno e gratuito.
4 – no Direito á Educação, onde temos a maior taxa de abandono escolar da Europa e 47 mil crianças são utilizadas em trabalho infantil, 320 mil vivem em condições de Pobreza! (dados da Unicef), quando a Escola deveria ser obrigatória e gratuita até ao 12º ano.
5 – no Direito ao Trabalho, com 7,1% de Desempregados (500 mil), quando o Estado (que somos todos nós) deveria estar obrigado a garantir o pleno emprego.
6 – no Direito á Habitação, onde os centros das cidades estão votados ao abandono em beneficio do pato.bravismo que constrói dormitórios alienantes a granel nas periferias, ilegalmente fora dos perímetros urbanos, mancomunados com o caciquismo das Câmaras e com a lucrativa bênção da Banca que se tornou no maior senhorio privado do País, obtendo resultados fabulosos á custa da detioração da qualidade de vida dos cidadãos.Como corolário o Estado tem vindo a aumentar progressivamente o Imposto sobre os Imóveis (IMI) que atingirá mais de 100% até 2008.
7 – nos Transportes e Comunicações, onde a Galp (actualmente gerida pelo PSD) factura avalanches de lucros a favor dos accionistas privados, onde o Estado cobra ilegalmente um imposto (o IVA) sobre outro imposto automóvel, fazendo tábua raza das normas comunitárias, tudo isto previlegiando o transporte individual insustentável em desfavor dos transportes colectivos. Os CTT (geridos por Horta e Costa ex-director do Sporting) esbanjam dinheiro em barda em publicidade e marketing – pagaram 16 mil euros por uma palestra de 45 minutos do brasileiro Scolari e 13 mil á equipa do “Levanta-te e Ri” numa festarola - quando essas verbas poderiam ser geridas para encurtar os custos de exploração em beneficio dos utentes.Estas são normalmente as Empresas públicas que fazem maior pressão para suprimir postos de trabalho, com a estafada desculpa de reduzir custos (!)

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