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segunda-feira, janeiro 23, 2006

Hoje é o 1º dia do resto das nossas vidas,,,

Aviso aos visitantes: Aqui as sondagens não votam. Este é um sítio não aconselhável a intelectuais armados de léxico pomposo e teorias estéticamente perfeitas. Aqui, como lá fora na realidade, a vida é simples, dura e a porrada que se apanha é aleatória. Não acreditem na paz social que aí vem numa nova bandeja de “pugésso Microsoft/Ikeia”, servida pelo PSD,CDS/PP. Essa estabilidade imaginária, civilizada na desmedida em que o modo de vida da classe média desaparece para que sejam salvaguardados os previlégios da casta dominante, é treta,,, e da grossa.


“Contra a alegada marginalização por parte da Câmara de Cabeceiras de Basto, de maioria “socialista”, a que a freguesia de Passos terá sido votada após as últimas Autárquicas, que deram a vitória ao PSD-CDS, um grupo de 70 eleitores, armados de paus e gritando “abaixo a ditadura”, impediram a entrada dos membros na mesa de voto, instalada na junta. Enviada para o local por ordem do Governo Civil de Braga, a GNR conseguiu ainda, com recurso à força, abrir os portões que dão acesso ao local, mas o interior do edifício permaneceu fechado. Foram identificadas cinco pessoas como sendo os alegados líderes do boicote, que vão ser alvo de processo judicial” (do jornal oPúblico) . Aqui como no Pinhão, onde se liam cartazes “entreguem-nos a Espanha!” o acto repete-se, se se repetir, amanhã

Em Portugal não há direita nem esquerda, há extremistas de centro que manipulam o Poder” (JAM)

“A maioria que me elegeu dissolve-se a partir deste momento” mentiu com ar grave o novo Chefe de Estado, adepto confesso de Margareth Tatcher, em directo na RTP, enquanto a clientela partidária que o apoiou retirava as bandeiras laranjas já conhecidas de gingeira dos porta-bagagens onde fizeram a campanha cuidadosamente escondidas, de novo em riste para obter dividendos políticos e benesses económicas. Não é propriamente um grande exemplo de Ética um presidente ser eleito por uma unha negra com base num programa de mentiras e omissões, mas enfim, como dizia em tom jocoso a malta que apesar de tudo não perde o humor - “esperemos que as próximas eleições sejam para eleger um povo novo” – porque este, em estado latente de bovinidade se ficou a pastar fora do terreno dos donos dos votos. Curiosa é tambem a afinidade bovina das novas elites cosmopolitas made-in-Telheiras cujas “lutas” se desenvolvem em redor de copos até às tantas nos quarteirões do Bairro Alto contíguos à Galeria Zé dos Bois (ZdB). Realmente, essa ideia de coligação com o PS em nome da “liberdade ficticia” em troca de lugares futuros à mesa do Sistema e empregos no eixo oficioso Expresso/Sic só lembraria a oportunistas. Quem sai aos seus, num país de intermediários que compram tudo feito, não degenera. Por alguma razão o pai de Cavaco, o senhor Teodoro, tinha avisado em tempo que “o filho não era nenhum veterinário”. Cuidem-se então a vós próprios. (se puderem),,, as pragas de gafanhotos e varejeiras ameaçam atacar animais indefesos armazenados segundo as directivas da “Animal Farm” orwelliana. O alarido, com inúmeras vozes nos fóruns da “comunicação social”, (entre avisos recomendando-lhes mais juízo) sugerindo irradicar a extrema-esquerda irresponsável que apenas tem 300 mil votos e que foi levada ao colo pelos jornalistas já começou.


A deriva autoritária que vai levar o Regime cada vez mais para a Direita tambem se adivinhava e já é bem visível. Ou o Bloco de Esquerda procede a uma auto-critica urgente e os seus dirigentes se deixam de brincar às futilidades ou desaparece no pântano do socialismo-sim-mas-lá-mais-prá-frente cuja finalidade prática é tão só recuperar o mesmo PS, (a velha vaca louca com o mercado) como Partido, desta feita com nova roupagem.

Vivemos numa época de selvajaria, imposta por leis reproduzidas da proposta económica, portanto politica, que se radicalizou nos Estados Unidos e se desenvolveu até hoje, numa multiplicidade quase irredutível” –lembrou Baptista Bastos (JN 11/11/05).
Seria bom, efectivamente que fosse lembrado quem manda hoje no mundo, e se a aposta daqueles a quem deram cavaco e que nos governam, é realmente a aposta certa. Certo, certo, é que esse debate nunca foi feito.

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