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terça-feira, março 08, 2011

Umberto Eco, "o Cemitério de Praga"

"a comunidade judaica, maçons e jesuitas vão ter as suas razões de queixa..."

(recortes do DN, clique para ampliar)
extractos do livro:
Hebreu: de "Heber" o último neto da personagem biblica "Sem", palavra da raiz "hibri" "aquele que passa" (viajando) - na Mesopotâmia usava-se o termo "Habirou" (1) e no antigo Egipto "Apirou", para designar os elementos das tribos nómadas vindos das estepes, descritos como "ladrões, salteadores, bandidos, mercenários" (Forrest Reinhold, "The Origins Of The Hebrews)

O contexto histórico em que seria necessária a purga está desactualizado, uma vez que hebreus ou semitas não possuem já a identidade original - os que se assumem no presente como possuindo essa identidade são de facto usurpadores de uma determinada etnia que já não existe, por via de cruzamentos genéticos seculares - não existem "raças puras" - como a maioria dos poderosos que se intitulam na América como sendo "judeus"

(2) "Não será, por conseguinte, no Pentateuco ou no Talmude, mas na sociedade actual que iremos encontrar a essência do judeu de hoje (...) o judeu integrar-se-á nas sociedades para as quais emigrou (...) O judeu se tornará numa impossíbilidade, tão logo a sociedade consiga acabar com a essência empírica do judaísmo, com a usura e as suas premissas"

(1) ver "Habiru", na Wikipedia
(2) Karl Marx, "A Questão Judaica"
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