"A actual geração de precários, a primeira condenada a viver pior do que a dos seus pais, dá hoje um passo determinado para a conquista do futuro, rebelando-se contra a violência da economia capitalista. Fá-lo em nome próprio mas também em nome de uma solidariedade mais ampla. Esta não é uma luta entre gerações. Jovens precários, pensionistas pobres, desempregados de longa duração, trabalhadores rejeitados pelo mercado, todos sofrem da estrutura de humilhação sucessiva que começa nos mercados financeiros e termina na casa de cada um" (Joana Mortágua)
.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sábado, março 12, 2011
a ver vamos... o que há de facto de anticapitalista nas manifestações de hoje
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