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quinta-feira, maio 12, 2005

a "Ideia-Chave" de Cavaco

resume-se afinal,na mais pura óptica da filosofia económica americana, a dar mais poder às Empresas, por forma a que estas se possam rentabilizar sem ter necessidade de roubar sem escrúpulos o património nacional. (será assim tão "dificil" de entender?, se dermos o dinheiro ao assaltante,ninguem se aleija,,,)

O caso da empresa Portucale e do Grupo BES (Banco Espírito Santo)na delapidação fraudulenta para fins turisticos de uma das fatias mais valiosas da Companhia (Estatal) das Lezírias,(vende-se o que dá Lucro,o que dá prejuízo mantem-se a cargo do Estado) e o indiciamento por “tráfico de influências” de um dos colaboradores da ESCOM,(subsidiária propriedade do BES),de par com outros indícios na alienação de espaços militares para o Imobiliário (p/e no Porto) são apenas uma ponta do iceberg da Corrupção em Portugal.
Com a devida vénia transcrevemos, do ReporterX:
Paulo Portas e os negócios de armamento - o BES como intermediário dos negócios de armamento
"As Comissões do Armamento"...
"Onde obter dados sobre as transações de armamento efectuadas por Paulo Portas? Seria interessante seguir com atenção todas as transações efectuadas através da ESCOM (do grupo Espírito Santo), empresa escolhida por Paulo Portas para intermediar vários negócios de armamento, o que deverá incluir o pagamento de comissões. A direcção desta empresa controlada a 100% pelo Banco Espírito Santo de Ricardo Salgado, é Luís Horta e Costa, primo de Miguel Horta e Costa, presidente da Portugal Telecom, outra empresa em que o BES detém fatia importante do seu capital e poder decisório, a par da Lusomundo Média e muitos outros órgãos de comunicação social, onde mantém grande influência.
Não é previsível que o novo ministro da Defesa, Luís Amado, assuma uma postura transparente e dê acesso a toda a informação sobre os negócios de armamento realizados por Paulo Portas (que contou para isto com o apoio de alguns deputados do PSD e CDS, sobretudo João Rebelo). Neste tipo de negócio costuma imperar uma certo clima de bloco alargado, onde nem sequer o PCP é alheio, daí raramente se ouvirem as suas queixas sobre negócios de armas...
Cabe, portanto, aos jornalistas a difícil tarefa de descobrir o que de facto se passou. Mas com a influência do BES numa grande parte da comunicação social - tradicionalmente vergada ao poder económico -- espera-se muito pouco dos meios tradicionais."

Incólume a tudo isto parece passar o palavroso Jorge (W) Sampaio, como se não fosse ele quem nomeiou toda esta gente, em condições mais do que duvidosas e perante o clamor geral de reprovação, para o “Governo”.
De Sampaio, sempre pronto a opinar sobre tudo o que é futilidade e lugar-comum, esperar-se-ia mais que não apenas a lembrança desta remota evocação de um dito do nosso Almada Negreiros: “Quando eu nasci,já estavam escritos todos os livros que nos ensinavam a salvar o mundo.Só faltava salvá-lo”

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