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sexta-feira, novembro 11, 2005

A crise ecológica e a inundação do dinheiro


Gerhard Schroeder em conferência recente num Sindicato: (desde quando um governante se desloca a um sindicato em Portugal?),,,comentou:
- “Não queria nomear quaisquer exemplos de catástrofes onde vocês possam ver o que acontece quando não existe organização do Estado, mas todos sabem que estou a falar da América”.
Aproveitando o mote, vamos então a números:
- Nos paises de economias liberais, do centro capitalista, a ajuda às vítimas não pode pôr em causa os orçamentos de Estado, nomeadamente nas já insuficientes verbas para investigação e desenvolvimento, educação, cuidados médicos e para procura de energias alternativas. Ou pode?
- 192.424 quartos de hotel estão ainda alugados à ordem das vítimas evacuadas do furacão que atingiu New Orleans que representam U$ 11 milhões de dólares de custos por dia para a FEMA, cujas verbas não constavam no seu “budget” anual.
- U$ 2 biliões de dólares foi o capital disponibilizado para comprar 300.000 tendas pré-fabricadas e caravanas. Até à ultima semana de Outubro, dessa quantidade, apenas 7.308 tinham sido entregues e ocupadas.
(Fonte: A.P./Time)
- Como gastar quase 1 bilião de dólares por dia com a reconstrução (entregue na maioria às incontornáveis empresas ligadas à Administração Bush) sem cortar nos programas federais? – Um facto é que os efeitos, no imediato, se têm repercutido no maior custo da alimentação, na subida dos combustíveis, na perda de empregos, e no bloqueio aos cuidados de saúde.

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