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sexta-feira, maio 01, 2009

provocação vital

Vital Moreira, Ana Gomes e Victor Ramalho, candidatos do P"S" a lugares europeus na tribo superiormente gerida pelo ex-bushista Durão Barroso (apoiado, recorde-se, pelo secretário-geral José Sócrates), foram à manifestação do 1º de Maio organizada pela CGTP para retirar aproveitamento politico para a campanha eleitoral em que são candidatos.

"Aqui não há tachos nem lugares para burgueses e novos ricos" foi o que ouviram da boca de alguns dos ofendidos com a provocatória "visita de cortesia". Os impropérios foram a companhados por uns salpicos de garrafas de água, e meter água é o pão-nosso-de-cada-dia de qualquer submarino; os funcionários para a propaganda mediática invertem a cena e chamam-lhe agressão, mas trata-se tão só de um baptismo falhado face à inclusão de corpus estranhos na classe operária.

Não fosse a acção decisiva dos populares e Vital Moreira teria subido a avenida triunfalmente inserido na manifestação de massas. Fosse o Partido auto-designado de "socialista" um partido operário e organizaria ele próprio a sua grande manifestação; assim, como precisam desavergonhadamente de canibalizar o esforço organizativo dos trabalhadores sujeitaram-se ao vexame de serem vaiados e corridos do palco. Banidos que são do espaço público, limitam-se a ser bonecos falantes dentro das caixas televisivas.

É aí, dentro dessa clausura pseudo comunicativa, que os partidos do poder fabricam a sua facturação: "projecção de deputados no PE de acordo com sondagem da UC: PS 9 (antes tinham 12), PSD 9 (7), BE 3 (1), PCP 1 (2) e CDS 0 (2). Para o bem e para o mal, já se vão notando diferenças, mas seria salutar que não colaborássemos de todo no negócio
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