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segunda-feira, dezembro 03, 2012

Portas submerso em corrupção. Procuradora tida como próxima do PS protege-o

Em Abril de 2009 a procuradora Cândida Almeida deslocou-se a Essen (Alemanha) para acompanhar o pedido de cedência de documentos que implicam o Governo de Durão Barroso (1º Ministro) e Paulo Portas (Ministro da Defesa) em 2004 no recebimento de subornos no processo de compra dos 2 submarinos. (Expresso 8 de Outubro de 2012)

Lida a noticia em 8 de Setembro de 2012, após uma série de peripécias judiciais que empataram o assunto por 3 anos, finalmente "as caixas com os documentos chegam a Lisboa para que se possa concluir o processo crime, quem é ou não indiciado como culpado; e se possa enfim iniciar um julgamento".

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Isso foi o que o povo que lê jornais de referência cujos conteúdos são bichanados pelos governos, ficou a pensar - na verdade o processo do tribunal de Essen tinha de imediato transitado para a comarca de Munique e os elementos solicitados pela justiça portuguesa, passados que foram 8 meses da visita de Cândida Almeida a Essen, foram dali também enviados para Portugal. (e mais enviariam se tivessem sido pedidos!). Em Munique os administradores da empresa corruptora (a Ferrostaal) foram julgados e condenados por corromper gente em Portugal na venda dos submarinos. Na Alemanha o processo concluiu-se com um acordo judicial onde os culpados pagam um valor pecuniário como ressarcimento dos prejuizos fiscais causados ao Estado e o processo é arquivado. Em Portugal a dra. Cândida Almeida andou 16 meses com as caixas de documentos comprometedores no bolso, misteriosamente a tentar encobrir não se sabe quem nem como... Certo é que os corruptos andam à solta!

Neste principio de Dezembro de 2012, o actual governo, do mesmo partido de Barroso e Portas, chuta para canto comprometendo-se a legislar no sentido que de futuro os processos de contrapartidas neste tipo de aquisições possam ser alvo de legislação mais apertada. Mas não é de contrapartidas nem do futuro que se trata... mas do passado de gente que cometeu ilícitos num negócio de 1070 milhões de euros do qual o país não precisava, criando mais uma dívida a pagar até 2016, que cometeu burlas qualificadas, falsificação de documentos e embolsou subornos!... e que continua em funções como se nada se tenha passado. O governo mostra-se disponivel para ir ao Parlamento esclarecer o assunto; para ir para a cadeia é que estão indisponíveis
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