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segunda-feira, dezembro 29, 2014

Alemães deduziam dinheiro da corrupção nos impostos. A Máfia portuguesa no poder mandou encerrar o processo

e no balanço final de mais um ano
Depoimento de gestor da empresa que vendeu os dois submarinos a Portugal revela como eram os esquemas de corrupção nos negócios militares "Quando me dizem que fizeram um negócio sem recorrer a aplicações úteis, eu não acredito". A declaração é de Erbsloh, um quadro da empresa Ferrostaal, que integrou o consórcio que vendeu dois submarinos à Marinha portuguesa, e consta do processo alemão. O gestor clarificou que as tais "aplicações úteis" eram o termo utilizado para os subornos. Gastos que, até 1999, "eram dedutíveis nos impostos e encarados com absoluta normalidade". Ouvido como testemunha na Alemanha, Erbsloh acrescentou que, depois daquela data, a empresa começou a utilizar "consultores" de forma a fazer chegar o dinheiro aos governantes dos países que abriam concursos para a aquisição de material militar. (DN)

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