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quarta-feira, dezembro 17, 2014

salir de Cuba... "é muito bom, hoje é o primeiro dia do Hanukkah...

... e para mim este é o melhor Hanukkah de sempre que irei celebrar" - Alan Gross, na qualidade de cidadão norte-americano ao pôr os pés em terra deixa escapar um segundo desabafo: "como é uma dádiva abençoada ser cidadão deste país". Gross estava detido há cinco anos a cumprir pena de prisão em Cuba por actos de espionagem. Agora foi trocado por quatro militantes comunistas cubanos que estiveram encarcerados há 16 anos nas masmorras dos Estados Unidos por controlarem de modo secreto em território norte americano a possivel preparação de actos de terrorismo contra Cuba. Gross fazia espionagem conspirando para derrubar o regime cubano. Há portanto uma diferença fundamental: os nossos 5 heróis (dois deles já tinha sido libertado depois de cumprir mais de dez anos de cárcere) apenas defendem a sua pátria, são anti-terroristas. Que se saiba Cuba nunca atacou os Estados Unidos. Ao contrário, Alan Gross como mercenário do Império sabe muito bem que o rol de atentados terroristas contra Cuba congeminados por ele e por muitos outros comparsas é imenso.

O acordo que permite agora esta troca é um momento histórico, segundo as palavras que o presidente Raul Castro dirigiu hoje aos cidadãos cubanos: "Desde a minha eleição como Presidente do Conselhos de Estado e de Ministros, já reiterei em várias ocasiões, a nossa vontade de apoiar o governo no diálogo respeitoso com os Estados Unidos, com base na igualdade soberana, para discutir diferentes temas reciprocamente sem prejuízo da independência nacional e da autodeterminação dos nossos povos. Esta é uma posição que foi expressa ao Governo dos Estados Unidos, em público e em privado, pelo camarada Fidel em diferentes épocas da nossa longa luta, abordagem de debater e resolver as diferenças através de negociações sem abrir mão de nenhum dos nossos princípios. O heróico povo cubano têm demonstrado contra grandes perigos, ataques, dificuldades e sacrifícios, que é e será sempre fiel aos nossos ideais de independência e justiça social. Intimamente unidos nestes 56 anos de Revolução, temos mantido profunda lealdade para com os que caíram em defesaas destes princípios desde o início da nossa guerra pela independência em 1868. Agora, nós carregamos, apesar das dificuldades, a atualização do nosso modelo económico para construir um socialismo próspero e sustentável. O resultado de um diálogo ao mais alto nível, incluindo uma conversa telefônica que tive ontem com o presidente Barack Obama, conseguiu progressos na abordagem de algumas questões de interesse para ambas as nações. Como Fidel prometeu, em Junho de 2001, quando afirmou: "eles vão voltar!" Chegaram hoje ao nosso país, Gerardo, Ramón e Antonio.É imensa a alegria das suas famílias e do nosso povo, que se mobilizaram incansavelmente para esse fim, alegria que se estende às centenas de comités e grupos de solidariedade, governos, parlamentos, organizações, instituições e personalidades que durante estes 16 anos e árduos esforços feitos exigidos para a sua libertação. A todos eles quero expressar a nossa mais profunda gratidão e compromisso... (Cuba Debate)

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