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quarta-feira, dezembro 31, 2014

balanço do ano

O que pretendem devedores e credores os que fingem que acreditam  que o pacto da UE vai ser cumprido? cobrar mais juros e comissões, que é aquilo de que vive a casta que usurpou o poder
Espanha acaba com estaçãoTV do Podemos

e a Dívida pública real continua imparável. Há uma dívida pública oficial, que rondava os 225.175 milhões de euros em Outubro (129% do PIB), mas depois há a outra, cerca de 45,5 mil milhões devidos pelo universo das empresas públicas. Um problema grave à luz do pacto europeu. No total o Portugal da casta governativa deve 280.557 milhões de euros. As taxas de juro de mercado - as mesmas que atiraram Portugal para o resgate da troika - afundaram de forma abrupta desde o início deste ano. A taxa das obrigações a dez anos deslizou de 6% para menos de metade (2,7%, a cotação mais recente). Apesar das taxas de juro do Banco Central Europeu terem descido de 0,25% para 0,05%, o valor em juros está a subir quase 5% mas a economia vai crescer (se crescer) em 2015 apenas 1,5%. Juros que só um país rico conseguiria pagar. Aliás, os paises ricos são ricos porque não pagam, recebem. Em 2013, foram pagos 7,9 mil milhões de euros em juros e encargos. Este ano serão desembolsados 8,3 mil milhões. Isto equivale a 4,8% do PIB, justamente o valor do défice anual estimado pelo próprio Governo para 2014.

Desde 2011, o total do património público privatizado atingiu 8.435 milhões de euros. Foram suprimidos mais de 27 mil empregos públicos. Devido ao varrimento das estatisticas e ao emprego sazonal houve menos 119 mil pessoas sem trabalho. Mas em Outubro o desemprego subiu novamente até aos 13,4%. O índice do Banco Central em Novembro voltou a terreno negativo, com uma contração da economia de 1,2%. Uma ameaça latente para o mercado de trabalho, que reage sempre com atraso à degradação da conjuntura. O Governo fez os orçamento de Estado e diversas revisões esperando um crescimento real de 1% este ano e de 1,5% em 2015. O crédito bancário à economia real continua a cair, o investimento total é salvo por uma entrada significativa de capitais estrangeiros destinados preferencialmente a nova bolha de especulação no imobiliário para ricos. Do que trata o défice é da diferença entre os que recebem a mais num lado e dos que recebem a menos noutros lados - há menos 65,5 mil beneficiários de subsídio de desemprego, menos 50,5 mil titulares de abono de família, menos 24 mil no RSI e menos 38 mil idosos pobres a receber o CSI. E até há menos pensionistas de velhice, uma tendência nova determinado pela perda de direitos nos contratos de trabalho precários. A esmagadora maioria (90%) dos trabalhadores portugueses recebe menos de mil euros mensais. Mas "o país está muito melhor", ouve-se nas chacotas das bancadas do poder. E continuam a chegar mais prejuizos encobertos do BPN - os do BES ainda não fazem parte deste balanço (Dinheiro Vivo)

1 comentário:

O Puma disse...

Haja luz