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sexta-feira, dezembro 12, 2014

Pearl Harbor, business as usual

11 de Dezembro de 1941. Após diversas tentativas de entabular negociações sobre o ultimato dos EUA, sempre negadas por Roosevelt, o principe Fumimaro Konoye representando o Conselho Imperial do Japão decide dar a palavra aos militares, caso se não chegasse a um compromisso aceitável até 30 de Novembro. Nessa data os Estados Unidos suspendem unilateralmente as negociações.  Quatro dias depois dos acontecimentos em Pearl Harbor o presidente Roosevelt suspende o estatuto de neutralidade dos EUA em relação ao conflito na Europa e declara guerra à Alemanha e Itália.
"Ontem, 7 de Dezembro de 1941 - uma data que recordará para sempre a infâmia - os Estados Unidos da América foram de repente e deliberadamente atacados por forças navais e aéreas do Império do Japão". Foi com estas palavras, solenemente pronunciadas há 73 anos, que Franklin Roosevelt comunicou aos norte-americanos que o ataque à base militar de Pearl Harbor no Pacifico obrigava os Estados Unidos a entrar na 2ª Grande Guerra Mundial.
Em 1954 o Contra-Almirante Robert A. Theobald, que tinha estado nos centros de decisão dos acontecimentos, resolveu ganhar uns dinheiritos e publicou o livro “The Final Secret of Pearl Harbor” onde acusou o Presidente Franklin D. Roosevelt de ter “convidado” os Japoneses a atacar Pearl Harbor. A partir daí a controvérsia no debate sobre o crime de traição de Roosevelt centra-se no estudo de documentos relacionados com o ataque de “surpresa”; muito deles nunca tornados públicos. Alguns podem já não existir, muitos foram destruídos durante a guerra devido a rumores de uma iminente invasão japonesa do Hawaí. Outros ainda estão parcialmente mutilados. A transcrição de uma suposta conversa entre Roosevelt e Churchill no final de Novembro 1941 foi analisada verificando-se ser um documento falso. Do que foi dado a conhecer dessas conversas, grande parte das transcrições são baseadas em documentos fictícios, frequentemente citadas pela referência "Roll T-175" no Arquivo Nacional. Porém a instituição nunca usou essa terminologia.

Robert Stinnett no livro “O Dia da Vergonha: a Verdade Sobre FDR e Pearl Harbor” alegou ter encontrado informações demonstrando que a frota japonesa em manobras foi detectada através de intercepções de rádio dos serviços de espionagem, mas que a informação foi deliberadamente sonegada ao Almirante Kimmel, o comandante da base naval de Pearl Harbor, que deste modo viu destruída toda a esquadrilha de avião no solo sem qualquer hipótese de responder ao ataque. A conclusão é a mesma: a administração Roosevelt provocou e permitiu deliberadamente o ataque japonês a Pearl Harbor, usando-o como pretexto para fazer entrar os Estados Unidos na guerra. (é curioso como a referência a este livro na wikipedia não exista em mais nenhuma lingua senão o inglês)
Nove meses antes de Pearl Harbor, realizou-se em Washington em Março de 1941 uma conferência secreta , onde participam altas patentes militares dos Estados Unidos, Grâ-Bretanha e Canadá, sendo decidido e aprovado o planeamento básico para a entrada dos EUA na guerra, sem que houvesse até esse momento qualquer acto hostil contra os EUA.

Ainda anterior a essa data, o “Lend Lease Act” tinha sido proposto ao Congresso por Roosevelt no Outono de 1940, sendo aprovado em Março de 1941. Teve como motivo próximo a desastrosa fuga e evacuação dos ingleses em Dunquerque. Por pressão de Churchill, a lei autoriza a venda de material militar “a todas as nações cuja defesa seja considerada vital para os interesses dos Estados Unidos”. A produção prioritária de material aeronáutico, que em 1936 era de 80 milhões de dólares passou rapidamente para 3.200 milhões de dólares em 1940 (ampliar quadro em cima ao centro). Na mesma proporção, com as vendas concedeu-se ao mesmo tempo créditos a pagar pelos beligerantes, de tal modo que no final da guerra todos eles tinham quantias astronómicas a pagar.

Este é o esquema fundacional que colocou os europeus a pagar milhões em juros sobre o endividamento de Estados “soberanos”. E enquanto não se fizer implodir o sistema de emissão de moeda falsa montado pelo complot de bancos privados que constituem a Reserva Federal norte americana supervisionada pelo BIS (Bank for International Settlements), os povos europeus em processo de escravização pelo corrupto directório da União Europeia, jamais poderão ser livres

3 comentários:

Anónimo disse...

"Este é o esquema fundacional que colocou os europeus a pagar milhões em juros sobre o endividamento de Estados “soberanos”. E enquanto não se fizer implodir o sistema de emissão de moeda falsa montado pelo complot de bancos privados que constituem a Reserva Federal norte americana supervisionada pelo BIS (Bank for International Settlements), os povos europeus em processo de escravização pelo corrupto directório da União Europeia, jamais poderão ser livres"


nem mais, xatoo. mas agora adivinha lá qual foi a ideologia por ti detestada que combateu toda essa merda que falas e criticas?

o Roosevelt não passou de um canalha e fantoche ao serviço dos Bernards Baruchs e dos Rothchilds.

ele disse em 1934, portanto 5 anos antes de haver guerra:
"haverá uma guerra com a Alemanha. nada acontece por acaso ou por sorte. se algo acontece, podem ter a certeza de que foi planeado e estudado durante anos"

aliás, já em 1940, os EUA andavam a ajudar a Grã-Bretanha contra a Alemanha, mesmo antes de terem 'oficialmente' entrado na guerra.

e, xatoo, até a treta do Pearl Harbour começou com mal-entendidos diplomáticos entre o Japão e os EUA, deliberadamente provocados por um agente chamado Harry Dexter White que foi pago para criar um conflito artificial entre Japão e EUA, por causa de exportações e etc
os japoneses ficaram furiosos e atacaram Pearl Harbour.

se o Roosevelt sabia ou não, se convidou ou não os japoneses a atacarem, isso já não sei. mas é possível.

mentaliza-te xatoo, os Nacional-Socialistas lutaram por soberania e liberdade.
o Roosevelt e outros da estirpe dele, lutaram por usura e tirania.

Bate n-avó disse...

Obrigado pelo Excelente artigo!
Estou a ler o livro de: Adam Lebor "A torre de Basileia", tudo isto se encaixa como um puzzle gigante.
A velhacaria americana não tem limites, o dia da infâmia segundo eles, está provado que ñ foi!

Operário Fascista disse...


Parabéns por espalhares a verdade.
Essa é a verdade, e por mais nomes e rótulos e filmes, símbolos, e demonizações, nada é tão forte como a verdade.
O Nacional-Socialismo é tão demonizado porque é das poucas ideologias que mete de facto medo á escumalha nojenta que controla os destinos do mundo com os meios financeiros e mediáticos que dispõe.
Cega, empobrece e controla as mentes das massas.
O mais nojento de tudo é que também controlam a própria oposição. Produzem e formam rebeldes de boina que não são mais que icones de utopias e bizzarrias ideológicas sem nexo.