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sábado, janeiro 03, 2009

os Assassinos pensam sempre que a Mentira lhes apaga os crimes

A engenharia mediática dos novos Genocidas assenta em alta tecnologia informática, conjugada com armas sofisticadas. Dar a cara e o corpinho ao manifesto a combater pelas suas razões é que os cobardolas não arriscam, senão depois de dizimarem fisicamente os potenciais adversários. De facto trata-se de exterminar um partido político adverso. A propaganda do exército israelita tem estado a difundir (e as televisões replicam) um vídeo de 2 minutos, legendado, através do qual tenta demonstrar em forma propagandística ter bombardeado, a partir de um drone teleguiado, um grupo de militantes do Hamas que carregavam mísseis num veiculo.



mas militantes dos grupos de direitos humanos B'tselem e Mezan averiguaram o caso e apuraram que se tratou do camião de Ahmed Samur, de 55 anos cujo cadáver jazia no local, proprietário de um loja ali situada que fora bombardeada antes. Samur procurava retirar ferragens, ferramentas, máquinas e outros utensílios do local para evitar que fossem roubados. Entre o material estavam algumas bilhas de oxigénio para soldadura. A filha de Samur chegou ao local três horas depois, e por telefone deu conhecimento do caso ao jornal Haaretz: "não estava aqui ninguém do Hamas, eram os nossos rapazes da família, e vou dar-lhes os seus nomes: Imad Samur, 32 anos; Ashraf al-Dabar de 30; Mahmoud Rabayan de15; Rami Rabayan de 23; Ahmed Hila de 19; Mohammed Mahdi de 17; Wissam Eid de 14; Mohammed Haber de 20. Quatro outros foram feridos, dois deles de forma muito séria, Bilal Rabayan de 19 anos e o seu irmão Baha de 16 anos. Vocês israelitas têm experts capazes, mandem averiguar o que se passou; nós não mexemos em nada, apenas retirámos os mortos" (Amira Hass)
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depois do fiasco do Líbano em 2006 Ehud Olmert classificou a operação em curso como "um punho de ferro". Corroborando a opinião, os intelectuais sionistas, os falsos pacifistas, os "paladinos" que são a favor da paz entre vítimas e os criminosos, como se os meios à disposição dos predadores fossem iguais aos dos que são há décadas encurralados em guetos, dizem de sua (in)justiça:
Amos Oz: "para o Hamas, se morrerem israelitas inocentes, isso é bom; se morrerem palestinianos inocentes, é ainda melhor (...) Israel é um país, o Hamas é um gang"

é evidente, se Oz dissesse outra coisa jamais teria acesso a publicá-la no pasquim de José Manuel Fernandes (ler aqui)

notas à margem
* o DN-Bolsa lembra que apesar do chumbo do Tribunal Constitucional este será o ano em que nos confrontaremos com o famigerado Código do Trabalho. E a melhor foto que arranjou para ilustrar os "trabalha- dores" foi a de três janotas urbanos de fatinho e gravata.

Não tardará muito e até os banqueiros reinvindicarão melhores condições de "trabalho" pela meritória profissão que exercem a empilhar o dinheiro que surripiam aos operários. Como já em tempos tinha topado o Kilas o Mau da Fita no país do import-export
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