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terça-feira, janeiro 06, 2009

a vida em Gaza

Esta era a situação UM MÊS ANTES dos actuais ataques começarem:



os comentários de John Ging o encarregado da comissão de apoio aos refugiados (UNRWA) completam a visão do degradado panorama que já se vivia, aliás, sempre se viveu desde a fundação do Estado Sionista

Obviamente, como explica Michel Chossudovsky em artigo na GlobalResearch sobre a "Operação Chumbo Fundido" (traduzido para castelhano aqui e em português aqui) estas acções fazem parte de um programa politico militar mais alargado que nalgum momento foi previamente decidido e concertado pelo governo Sionista - o primeiro sinal foi o desmantelamento dos colonatos ilegais em Gaza há três anos; pretenderam sacar a sua gente para dispôr de liberdade de acção, porque se houvesse judeus em Gaza eles não poderiam bambardear e matar indiscriminadamente inocentes como estão a fazer. Esse ponto de viragem coincidiu com momento em que também lograram romper a segurança do lider da Fatah e decidiram o envenenamento de Yassir Arafat, acto que os Estados Unidos aprovaram em planos secretos. E iniciou-se então o plano, que tem um nome e várias fases; e esta fase é a arremetida final para varrer os palestinianos de Gaza do mapa, depois de os terem cercado durante todos estes anos.

Desmantelando Civilizações

Israel não trata de obrigar a Hamas “a cooperar.” O que vemos é a primeira parte (Operação Vingança Justificada) da implantação do“Plano Dagan” como foi inicialmente formulado en 2001, que requería:
“uma invasão de território controlado por palestinianos por 30.000 soldados israelítas, com a missão claramente definida de destruir a estrutura dirigente palestiniana e de recolectar armas actualmente em poder das diversas forças palestinianas, e ainda de expulsar ou matar a sua direcção militar" citado de Ellis Shulman sobre a operação em epigrafe.
A questão mais ampla é se Israel, sob consulta a Washington, quererá provocar uma guerra mais ampla que abranja a região em maior escala. A expulsão poderá assim ocorrer nalguma etapa imediatamente posterior à invasão por terra, se os israelitas permitirem abrir as fronteiras de Gaza para de modo a provocar um êxodo da população. No tempo do carniceiro Ariel Sharon, a besta militarista referiu-se a esta estratégia como "uma solução ao estilo de 1948" - Para Sharon "apenas (era) necessário encontrar outro Estado para os palestinianos - a "Jordânia também é Palestina" foi a frase então cunhada, segundo cita Tanya Reinhart

"Não olhem para mim que eu não tenho nada a ver com isso. Apenas vim desempenhar o meu cargo. Os judeus da FED organizam os pagamentos; nós no Pentágono coordenamos o complexo industrial militar, os Sionistas que têm treino especial para serem odiados actuam na destruição; a Europa faculta meios de controlo e reconstrução - e nós recolhemos os lucros que redistribuimos generosamente por todos os nossos amigos: Simples, no final todos ganhamos! especialmente os sócios indefectíveis da empreitada têm um lugar especial nos nossos corações" (que ficam mesmo perto do bolso onde temos a carteira)
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