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segunda-feira, dezembro 11, 2006

Nenhum outro estado na América do Norte tem um alcance tão elevado, tanto psicologicamente como na politica ou nas bolsas, como o estado do Texas. Dois dos três últimos presidentes americanos – e três dos últimos oito, são oriundos do Texas: Lyndon Johnson, George Herbert Bush e George W. Bush, todos acederam à Casa Branca através da exploração de uma cadeia de dinheiro e poder que nenhum outro estado conseguiu atingir.



Robert Bryce na sua obra “Cronies” (que leva como subtítulo: Petróleo, os Bushes e a ascenção do Texas como super-Estado americano) explica como é que os negócios do Texas se transformaram nos negócios dos Estados Unidos, e como a politica do Texas é agora a politica da América. A narrativa começa nos dias do boom do petróleo texano (quem se recorda de James Dean no “Gigante” de Georges Stevens?), passa pelo reinado de Lyndon B. Johnson (o Vice- presidente que subiu ao poder na sequência do assassinato de JFK) e acaba na presente época do Dubya, o estróina do Skull&Bones em Yale. Desde os tempos gloriosos da falida companhia de nome hispânico “Arbusto Energy” (a tradução de arbusto para inglês é bush) até ao presente, quando o jovem advogado de sempre nos negócios da família Bush – James Baker III (o 2º a contar da esquerda na capa do livro) – nos vem comunicar as receitas a aplicar no negócio do Iraque. Desde que a multinacional Brown&Root (uma holding gerida por um lobie de advogados texanos, entre eles o infalível J.Baker) garantiu fornecimentos milionários com a escalada da Guerra do Vietname decretada por Lyndon Johnson, passando pelo envolvimento com Saddam Hussein contra o Irão, com os Talibans e a Al-Qaeda de Bin Laden em Houston, até aos dias de hoje, quando justamente o mesmíssimo Baker se prepara para cobrar a factura da reconstrução do Iraque (numa altura em que os negócios não correm nada bem para outra das empresas derivadas da B&R, a famosa Halliburton, obrigada a abandonar o terreno)

Omitindo o óbvio – (mais detalhes aqui)

“Osama Bin Laden” é um boneco de retórica e tem assento na Casa Branca. “Osama” é uma corruptela do nome do agente da CIA, Tim Osman, a quem coube a tarefa da criação do grupo de trabalho que se envolveu com os Mujahedin talibãs na guerra contra a influência soviética no Afeganistão. Por essa época, entre outros, quem dirigiu as actividades da CIA seria o que foi o futuro presidente George Herbert Bush. Mas a CIA, desde há muito que era uma corporação que actua(va) por conta própria – como no famigerado episódio da invasão de Cuba na década de 60 que ficou conhecido como da Baía dos Porcos (Operação Mongoose), mas que apareceu em documentos desclassificados também denominada como "Operação Zapata". Ora a "Zapata Petroleum" foi o 1º negócio com que se estabeleceu Bush (Pai) explorando um offshore no mar das Caraíbas a meio caminho entre as 90 milhas que separam a Florida de Cuba. Foi justamente daí que partiu a "Operação Zapata". Estamos então de volta aos tempos de John F.Kennedy – que quando ascendeu à presidência recebeu um rol de acessores envenenados (coordenados pelo vice Lyndon B. Johnson) que se propunham fazer o seu próprio trabalho nas ligações com a Agência Central de Informações do Estado – desta forma JFK era impedido de ter relações ou reuniões normais com a CIA - impedido na prática de prejudicar as suas acções de alcance geoestratégico mundial, na guerra contra a influência do comunismo internacional, de Cuba ao Vietname.

Por isso a “pista cubana” no assassinato de JFK é tão martelada na comunicação corporativa e a figura de Fidel Castro tão achincalhada por um exército profissional de gente sem escrúpulos que protege activamente criminosos. (clique no recorte ao lado para ampliar).
Procuremos a verdade dos factos. Com os dados hoje disponiveis fica claro que foi o Governo Americano quem matou Kennedy – porque ele não queria os americanos demasiado envolvidos no que viria a ser o desastre do Vietname – mas depois que o “complot do Texas” assumiu o poder na pessoa de LBJ – os efectivos militares que eram de umas poucas dezenas de milhar passaram num ápice para meio milhão de soldados. A grande diferença de opinião, na mesma equipa, entre um Presidente eleito e outro nomeado por obscuras e sinistras figuras dos bastidores do Estado ficou traduzida para a História nos números que se contabilizaram no negócio do complexo Politico-Industrial-Militar.
Pela mesma lógica, também fica hoje cada vez mais claro, que foi o próprio Governo dos Estados Unidos quem mandou matar os seus próprios cidadãos no 11 de Setembro, com o intuito de criar um novo Pearl Harbour, que assim serviu de pretexto para dar livre curso às guerras pelo petróleo e ao cumprimento do pré-programado PNAC. (ver os nomes - de Henry Kissinger a Paul Wolfwitz, duma mistura sinistra dos tais cowboys do Texas com o lobie Judaico, em “Os Senhores da Guerra” episódios 1, 2, 3, 4, 5, 6). A “teoria da conspiração” dos 19 muçulmanos que sacaram dos bolsos chisatos de cortar cartão é bem mais ludibriante do que a conspiração da CIA que tinha à disposição todas as infraestruturas e os amplos recursos necessários para levar a cabo os atentados. Com tantos esqueletos no armário, seria para destruir provas que o edificio 7 do WTC (onde se situavam importantes arquivos e serviços da CIA) ruiu horas depois da queda das 2 primeiras torres, sem qualquer razão aparente? – claro que foi uma demolição controlada! – e mais uma vez temos soldados americanos apostados em fazer do mundo inteiro um imenso vietname (a ler: "Os Estados Unidos dividiram o mundo em 5 Regiões Militares")

A estranha circunstância de haver duas designações diferentes para a mesma operação de invasão a Cuba na década de 60 e um documento furtivo de Edgar J. Hoover que escapou
à limpeza posterior pela CIA, indiciam George Herbert Bush como o principal coordenador e responsável na operação de assassinato de Kennedy. Alex Jones, da Infowars.com no video abaixo sintetiza de forma sistemática esses indícios.


e veja-se quem é o jovem turco
que chegou onde chegou e é amigo
pessoal da família. Aqui, não se
trata de uma visita de Estado;
mas sim de férias particulares,,,

Video (50 min) Bush Link to Kennedy Assassination

aproveite a veja também qual é a contribuição da numerosa familia Bush no combate ao terrorismo


Pather`s Patter: By not saying much,
Bush Sr, said it all

Como é natural Bush ("the Lonely Ranger", o homem que bate todos os "records" em capas da Time) enfrenta uma contestação dificil de ser ultrapassada. Um dos mais influentes cronistas americanos, Joe Klein, em “A Fathers Inadvertent Wisdom” (4/12) interroga-nos sobre que significado profundo estará por trás da relutância de G. Herbert Bush em prestar quaisquer aconselhamentos públicos ao filho.

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