Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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terça-feira, maio 31, 2016
Maio de 1967, toda a China é Vermelha, liderada a todos os niveis por Comités Revolucionários...
... enquanto a URSS se vai reformando com o Nikita do sapato na mesa da conciliação com o imperialismo). Dito hoje, para a grande burguesia transnacional a “Revolução Cultural” foi um erro, isto é, 70 anos depois já ninguém morre de fome nas valetas como no tempo do colonialismo britânico e japonês, ou da invasão financeira do Ocidente, e isso é mau. Nos últimos vinte anos foram retiradas da economia de subsistência nos campos 350 milhões de pessoas, estima-se que em 2030 sejam mil milhões a viver num a economia complexa urbana de classes estratificadas, à margem da dualidade burguês-operário. Outro "erro" recorrente é a China ser actualmente uma potência supranacional competindo de igual por igual com os falidos tigres de papel. Para os detractores manipulados por uma feroz campanha mediática o argumento é que a Republica Popular da China é capitalista; vista de fora! vista por dentro, um conjunto de comunidades autónomas que têm uma Bolsa que só acumula capital nas transações com o estrangeiro, criando com isso Valor ao factor trabalho na distribuição interna, é isso mesmo: o que previram os clássicos marxistas, “o capitalismo traz no seu próprio bojo as sementes da sua destruição” doravante globalmente – portanto, o que dizemos a essa gente domesticada por um prato de lentilhas contra os seus próprios interesses de classe, é que a revolução pode não ser necessariamente um acto de violência, a politica a seguir é a da expropriação aos privados dos bens da comunidade e aos reaccionários enfiar-lhes umas orelhas de burro e pô-los a explicar as suas razões diante das assembleias populares. Ao vivo, não como espectáculo de televisão. O povo vencerá!
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