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sexta-feira, janeiro 31, 2014

simply red, simplesmente vermelho

É incrível como os Capitalistas pensam que a "natureza humana" é apenas puro interesse... e então sugerem que o Comunismo viola esse modo de pensar... o mesmo Comunismo (a economia planificada) que garantiria os interesses próprios da maldita grande maioria da população do planeta.
Impossível determinar se esta "buxa" de Estaline terá alguma actualidade; mas com os diachos, não por acaso até tem: "Se os Capitalistas percebessem de Economia, seriam Comunistas"
Na verdade, muitos Capitalistas (leia-se: pessoas incrivelmente ricas) continuam a não querer perceber uma coisa tão simples; é por isso que eles são capitalistas. Sob o Comunismo eles não teriam mais do que todos os outros. Assim, obviamente, eles preferem gostar do poder do dinheir#.

"Não precisamos de nenhuma guerra contra a pobreza. O que nós precisamos é uma guerra contra os Ricos". Eldridge Cleaver, porta voz dos Black Panther, nos escritos e discursos à saída da prisão (1968).

Pete Seeger (1919-2014)

Não era apenas um cantor folk e grande tocador de banjo. Ele foi um norte-americano sério que se levantou inúmeras vezes contra os poderes instituídos. Pagou a ousadia com uma carreira arruinada - mas que por fim conseguiu fazer reviver. graças ao seu talento artistico, sobrevivendo de boa saúde contra todos os bastardos que o tentaram aniquilar. .
o perigo vermelho
Eis o que Pete Seeger disse ao Congresso, quando eles tentaram intimidá-lo a "citar nomes" nas audiências no Senado do Comité das Atividades Antiamericanas (HUAC) durante o famoso período de "caça às bruxas", o qual só foi abolido em 1975:

"Eu não vou responder a quaisquer perguntas respeitantes a associações a que pertenço, sobre as minhas convicções filosóficas ou religiosas, ou sobre as minhas convicções políticas, ou ainda sobre em quem votei em qualquer eleição, não responderei sobre quaisquer destes assuntos da minha vida privada. Aliás, acho que essas são questões muito impróprias para serem colocadas a qualquer americano, especialmente sob a coacção e clima de intimidação com que estas inquirições estão a ser levadas a cabo"

Seria um progresso imenso se uma multidão de norte-americanos lhe seguisse o exemplo....  atrevendo-se a pronunciar a palavra Revolução

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Involução na Ucrânia: quem está a actuar nas ruas "não são manifestantes, mas sim mercenários pagos com o dinheiro do Ocidente, quer dizer com os nosso impostos"

Não é o povo que aqui comanda os acontecimentos, é uma determinada classe social; a burguesia pró-europeia pode estar a escrever sim, mas esta história não é revolução nenhuma; é uma história comandada pela Direita, Neonazis incluidos. Os operacionais da Oposição à democraci# contra o presidente eleito não hesitam em empunhar armas de fogo contra as forças da ordem; e nisto têm o apoio das forças imperialistas mais conservadoras, como por exemplo o senador McCain que visitou o país incentivando-os à revolta (ver fotos)
Em primeira instância, aquilo a que estamos a assistir é à pressão para cooptar mais 44,5 milhões de potenciais consumidores para o "mercado", isto é, para a banca e para as multinacionais ocidentais. 17% dos ucranianos são de origem étnica russa e 24% falam o russo como primeira língua. Face à pressão e patrocinio da União Europeia à rebelião, o Partido Comunista da Ucrânia acaba de tomar posição: o país não deve aceitar o domínio de qualquer dos dois imperialismos em competição, ou seja, trata-se de escolher a potência imperialista a que a burguesia nacional prefere submeter-se. Porém, "o perigo do fascismo é mais grave quando vem associado ao imperialismo. Sem deixar de realçar que a luta entre Rússia e a União Europeia (que apoia milícias paramilitares ilegais) pelo controlo do "mercado" ucraniano é uma luta entre burguesias, nota-se que há um lado que se dispõe a apoiar neo-nazis para atingir os seus objectivos, este detalhe faz toda a diferença. O controlo de um país por qualquer burguesia nacional ou estrangeira tem de ser combatido, mas o fascismo associado a um bloco imperialista é especialmente grave. O imperialismo da União Europeia é mais forte, está mais consolidado e é mais ameaçador para o povo ucraniano isso deve estar claro".
O que queimam os energúmenos? a Foice e o Martelo são o símbolo da libertação da exploração da Humanidade


quarta-feira, janeiro 29, 2014

Há mais de 30 milhões de escravos no Mundo

Quem pensa que a escravatura faz parte do passado… está enganado. Em pleno século XXI, quase 30 milhões de pessoas são escravas, proporcionalmente mais do que em qualquer outro momento da história da Humanidade. Uma investigação da organização "Fre# the Slaves". Saiba quais os 10 países que mais abusam dos direitos humanos neste sentido.

Sobre a essência do problema, o sistema Capitalista, cada vez mais podre e caduco

A escravatura tem raizes históricas em todos os periodos: Na primeira cultura clássica na perspectiva do ocidente europeu, a democraci# na Grécia não seria outra coisa senão "a igualdade entre todos os cidadãos". Porém... tal como hoje, esse conceito clássico tomado como verdadeiro é um embuste. Em Atenas admite-se que no séculoV antes da nossa era, existiam à roda de 130 mil Cidadãos (!), incluindo mulheres e crianças, mais 70 mil estrangeiros (os Metecos) naturalizados gregos, vindos de outras cidades e que por isso não usufruiam de direitos politicos; Finalmente,  existiam 200 mil escravos. Quer dizer, para uma população total de 400 mil habitantes, metade eram escravos, uma quarta parte eram mulher#s, ambos meros objectos para uso doméstico e propriedade do seu senhor, como um bilha, uma mesa ou um filho, sem direito a participar nas decisões públicas. Portanto, subtraindo os metecos, nas assembleias "populares" raiz da "democraci# ocidental" votavam apenas 30 mil gregos. E isto era considerado um progresso, anteriormente, no expansionismo de conquista as tribos arrecadavam o produto dos saques aos vencidos e matavam-nos. Até que um belo dia as elites viram que seria mais vantajoso economicamente salvar-lhes a vida aproveitando-os para cumprir os trabalhos necessários à subsistência dos conquistadores.  Empregando o homem, a tecnologia ou o capital (valor de trabalh# acumulado), a escravatura é um modo de produção.

sobre as ilusões da pequena burguesia

Toda a riqueza escorre para cima a partir de um único lugar: a classe operária. Quaisquer restos que sobrem e caiam de volta para baixo já foram nossos. Se taxar os ricos é roubo, isso é só porque eles estão deliberadamente acima da fronteira guardada pelas milícias policiais fascistas que impedem a devolução do produto do trabalh# completo de volta para os trabalhadores.

Conferência de Arnaldo Matos inserida no ciclo "a Crise Nacional, a Europa e a República" (ver mais). Uma perspectiva marxista sobre a organização da sociedade, cujo debate não se pode perder

terça-feira, janeiro 28, 2014

Leninegrado, 70 anos depois da guerra (II)


Leninegrado, 70 anos depois da guerra..

a Mãe Rússia em Perigo
Depois da efeméride de ontem que comemorou a chegada do primeiro soldado soviético ao campo de concentração polaco de Auschwitz, num momento decisivo da 2ª Guerra Mundial o Exército Vermelho conseguiu finalmente romper o cerco das tropas Nazis a Leningrado que já durava havia praticamente três anos, expulsando os alemães que pretendiam rebaptizar a cidade de Adolfburgo (1). Foi o primeiro passo da Rússia liderada por José Estaline para uma caminhada que só terminaria triunfalmente em Berlim no mês de Maio. Foi em Leningrado e Estalingrado que o sacrifício incalculável e a heróica resistência do povo Soviético quebrou a retaguarda Nazi e garantiu a derrota do nazi- fascismo na Segunda Guerra Mundial.

O cerco Nazi de Leningrado foi um dos mais longos e mais destrutivos na história, o que causou a maior destruição e a maior perda de vidas que já se conheceram numa cidade moderna. Os 872 dias do cerco causaram uma fome sem precedentes na região de Leningrado através da ruptura das redes vitais de água, energia e alimentos. O cerco resultou na morte de cerca de 1 milhão e meio de soldados e civis e obrigou à evacuação de mais de 1 milhão e 400 mil habitantes, muitos dos quais morreram durante a retirada devido à desnutrição e aos bombardeamentos. 3200 edifícios residenciais, 9.000 casas de madeira, 840 fábricas e centrais eléctricas foram destruídos na cidade e nos arredores de Leningrado. Queimaram-se pilhas de livros para as pessoas não morrerem de frio, mataram-se todos os animais do jardim zoológico, os mais fracos, doentes e idosos morriam de inanição nas ruas, num cenário de horror chegaram a acontecer episódios de canibalismo. A destruição económica e as perdas humanas em Leningrado superaram as da Batalha de Estalingrado, a Batalha de Moscovo e os bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki todas juntas. Apesar das dificuldades provocadas pela destruição em massa, o povo de Leningrado não se rendeu e continuou heroicamente a resistir à tropa Nazi. Mais de um milhão de civis foram mobilizados para ajudar a construir fortificações (2).

A captura e destruição de Leningrado era um dos três objectivos estratégicos em que os nazis tinham delineado na "Operação Barbarossa", quando mais de 4 milhões de soldados alemães e alguns batalhões filandeses invadiram a URSS ao longo de uma frente de 1800 milhas, a maior invasão da história da guerra. O foco em Leningrado tinha como principal motivação "varrer o Comunismo da face da terra", visando destruir o estatuto político da antiga capital da Rússia e a capital simbólica da Revolução Russa, a sua importância militar e a importância industrial representada pelas numerosas fábricas de armamento (as quais, num esforço  sobre-humano foram desmontadas e transportadas estrategicamente para a retaguarda). O cerco nazi foi quebrado na sequência da Operação Iskra. Após ferozes batalhas as unidades do Exército Vermelho venceram as poderosas fortificações alemãs a 27 de Janeiro, expulsando as forças alemãs dos arredores a sul da cidade, rompendo o cerco. Só nessa sermana e meia morreram 115.000 soldados russos. A invasão alemã da União Soviética, em última análise, resultou em 95% de todas as vítimas do exército alemão de 1941 a 1944 e a 65 % de todas as baixas militares aliadas acumuladas durante a guerra.

vista aérea do monumento evocativo do cerco na actual São Peterburgo
notas
(1) Referido em "Sonderakte Barbarossa", de Lev Bezymenskiĭ
(2) Antes do cerco a cidade tinha 3 milhões de habitantes. Reduzida praticamente a metade, Leninegrado só voltaria a registar o mesmo nivel populacional na década de 60 (fonte)

segunda-feira, janeiro 27, 2014

contra a reacção, a Dialéctica em Acção

"A essência do Capitalismo é transformar a Natureza em mercadorias e essas Mercadorias e Bens em Capital. A Terra verde viva é transformada em barras de Ouro mortas. A luxuosa Mansão tem de ser vista como uma vasta concentração de favelas, onde a grande maioria da humanidade é mantida na Ordem por uma força Armada”. (Michael Parenti)

Europa já gastou 1,3 biliões de euros, um décimo da sua riqueza, em "auxílio" Estatal não-contabilizado aos Bancos desde o inicio da crise em 2008

12 Anos Escravo

É uma história verídica, já contada em filme no ano de 1984, obra da qual surge agora um “remake”. Em 1841, Solomon Northup (o actor teatro shakesperiano Chiwetel Ejiofor) é um negro livre que trabalha como carpinteiro, toca violino, é um operário habilidoso, e vive com a sua esposa e dois filhos em Saratoga Springs, Nova York. Dois homens vêm oferecer-lhe um emprego de duas semanas como músico, mas, findo o trabalho Northup é drogado, raptado e acorda numa prisão, acorrentado, destinado a ser vendido como escravo.

Northup, caído numa malha de carcereiros traficantes de negros, é enviado para Nova Orleans e obrigado à pancada a assumir o novo nome de "Platt", a identidade de um escravo fugido da Geórgia. Alvo repetidamente de violentas agressões, é finalmente vendido em leilão. O empresário/ intermediário/ comerciante de escravos recusa-se a ouvir as súplicas dos raptados - "o meu sentimentalismo tem apenas a duração de uma moeda" – e vende “Platt” ao novo dono, o madeireiro William Ford, um patrão relativamente benevolente, com quem Northup consegue ficar uns tempos em relativamente boas condições, engrendrando uma forma de transporte mais rápida e económica dos troncos de madeira. Ford oferece-lhe um violino como recompensa. Mas o capataz da serração, racista e invejoso do sucesso do negro, irá descarregar o seu ressentimento provocando e assediando violentamente o escravo. A odisseia de “Platt” haveria de durar 12 anos. (ver o filme, uma obra de arte do realizador britânico Steve McQueen, embora desta feita um pouco submetido aos ditames comerciais do mainstream em relação às suas duas premiadas obras anteriores)

Salvo da condição de escravo em 1853, Solomon Northup tentou levar os seus raptores a tribunal, mas o processo arrastou-se por anos, acabando por ser arquivado por falta de provas fidedignas contra a rede de traficantes “de raça branca”. Northup conseguiu uma efémera vingança escrevendo o livro “Doze Anos Escravo”, dedicando-se de seguida a trabalhar incansavelmente para libertar outros escravos para a condição de livres. A publicação do livro causou sensação, vendendo 30.000 cópias num momento em que a maioria das pessoas eram analfabetas e os livros muito caros. Salomon tornou-se rapidamente uma celebridade – tendo mesmo viajado para a Grã-Bretanha para uma palestra sobre a abolição da escravatura. Depois disso desapareceu sem deixar vestígios numa missão secreta para libertar escravos em Vermont por volta de 1863. Os detalhes da sua morte permanecem um mistério, o livro nunca foi reeditado, o assunto perdeu visibilidade e o seu nome foi esquecido. Existe uma placa evocativa da sua odisseia na cidade de Saratoga Springs, mas só a partir de 1999.

Cronologia da Escravidão nos Estados Unidos da América da América do Norte

1850 – a promulgação da “Lei do Escravo Fugitivo” determina e impõe a devolução dos escravos que fugiam aos seus legítimos proprietários.

1861 - Com o início da Guerra Civil, o estatuto jurídico do escravo foi alterado tendo o legislador chefe Benjamin Franklin Butler declarado os escravos negros contrabando de guerra. O projecto de lei de confisco de negros foi aprovado em Agosto de 1861, destituindo do seu serviço e “condenando a trabalho escravo qualquer empregado que ajude ou promova qualquer insurreição contra o governo dos Estados Unidos”. Ipso facto, pelo decreto-lei de 17 de Julho de 1862, qualquer escravo desleal ao dono que estivesse em território ocupado pelas tropas do Norte foi declarado livre. Mas, por algum tempo, a Lei do Escravo Fugitivo em vigor nos Estados do Sul foi ainda mantida, aplicável no caso de fugitivos dos donos nos Estados fronteiriços que eram leais ao governo da União. Seria só a 28 de Junho de 1864 que a Lei de 1850 foi revogada.

Aviso oficial para prevenção dos raptos
1863 - Abraham Lincoln assina a “Proclamação de Emancipação”, que declara que os escravos nas áreas da Confederação de Estados Sulistas seriam libertados. A maioria dos escravos nos "Estados de fronteira" seriam libertados por acção do Estado do Norte; Uma lei em separado tinha já libertado os escravos no Estado de Washington DC, precisamente aquela que abrangia Solomon Northup quando foi raptado, quando na grande maioria dos Estados vigorava o esclavagismo inscrito na lei.

1865: Dezembro: os EUA determinam a abolição da escravatura pela Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos. Cerca de 40.000 escravos restantes mudam de estatuto, obrigando-se por necessidade de subsistência à submissão ao regime de assalariamento.

1866: a escravatura é igualmente abolida nas Reservas Territoriais dos Indios, a maioria situadas no agora Estado do Oklahoma.

12 Anos Escravoé apenas um filme, no qual se doura um pouco a pílula ao apresentar os Negros livres de fatiota burguesa. Na sua estreia em 2013, alguém desabafou: “só deus sabe como ainda continuamos a ter sérios problemas de relacionamento racial neste pais”. Exacto. A começar pela nova forma de racismo económico reflectido na diferenciação de salários…

Paul Dano, Chiwete Ejiofor, Lupita Nyong’o, Steve McQueen, Sarah Paulson, Alfre Woodard e Michael Fassbender, na abertura comercial ao público.

domingo, janeiro 26, 2014

«Isto é uma praxe. Uma experiência de Vida. Não se meta», disse o Fascista

aquilo intrigou-nos tanto, porque ninguém percebia o que estavam ali a fazer sete jovens, com trajes académicos, mas a rastejar pela terra e com pedras presas nos tornozelos”.


Realmente foi uma grande experiência de VIDA, só que, para azar desta cambada de mentecaptos,... acabou em MORTE; lá a escola, universidad# ou lá o que é essa coisa onde eles exercitam a estupidez também tem culpas no cartório (1), e muitas: devia ser chamada à responsabilidade - se é que a "coisa" PRIVADA que induca estes broncos tem responsáveis (2). Se puderem ver reparem (a frase é do Saramago) existe uma intenção deliberada do Poder na criação de estupidificação para o povo - uma grande massa de ignorantes é mais facilmente explorada. É só como disfarce que a organização deste modelo de sociedade corrompida se permite que uns quantos se formem "doutores". Consegue-se imaginar TRASTES com este tipo de mentalidade em cargos de responsabilidade? Claro que se consegue, as Instituições, o Governo, a Banca, estão a abarrotar deles...

Evidentemente, o espirito da coisa nasce das próprias direcções das escolas, universidades, melhor ainda que sejam privadas. Na escola Pública um episódio trágico como este tem muito menos probabilidades de acontecer, a um maior controlo pelo senso comum da indivíduos com uma maior ligação à sociedade, não ao pensar elitista, devido à tradição apenas brejeira, não eivada do espírito de competição, de “vencer não olhando a meios”. Por contraste, o lema das praxes no ensino privado é: devemos obedecer incondicionalmente ao Chefe - o DUX - para um dia estarmos nós aptos a comandar, a vencer na vida sem limites de ética ou moral, passando por cima de tudo e de todos (3). Esta mentalidade vem das mais altas instâncias do actual Poder, que apenas está interessado em formar gestores numa perspectiva capitalista, desprezando por completo as humanidades, politica bem patente nessa fundamentalista Madrassa neoconservadora que é a Universid#de Católica, uma fábrica de onde saem potenciais energúmenos sociais com a consignia FASCISTA gravada na testa (4).
Anos 40. Crianças numa escola norte-americana aprendem a ser lideradas pelo Chefe
notas
(1) Os alunos praxados, neste caso, obrigaram-se de livre vontade a assinar um termo em papel com o timbre da universidade no qual assumem inteira responsabilidade pelas eventuais consequências que possam vir a ter lugar durante uma prática que é apadrinhada oficialmente.
(2) Vasco Guedes (Pulido) Valente por vezes tem lampejos de lucidez, que o obrigam a deixar a pena fluir-lhe para a verdade. Na sua habitual coluna do Publico de 25/Janeiro propõe que os administradores da Univ. Lusófona sejam responsibilizados e punidos e a instituição encerrada.
(3) DUX é uma palavra de raiz grega, com uso vulgarizado no latim, significando “o líder” (do verbo ducere, liderar) o que comanda as tropas, usada durante o período do Império Romano; a palavra evoluiria depois para Duque, Doge, Duce – o titulo escolhido por Mussolini. Também Hitler se via retratado na sua ópera preferida – o Rienzi, a história do Último Soldado de Roma – precisamente como o dux (fuherer) na missão redentora do Nazismo que o último soldado do Ocidente se propunha comandar contra o Comunismo, isto é, contra a Sociedade organizada a partir dos de baixo em torno da propriedade pública 
(4)  "se Hitler me tivesse pedido para assassinar a minha mãe, eu tê-lo-ia feito"

sábado, janeiro 25, 2014

a pouca vergonha da Copa no Brasil


A construção de alguns estádios de futebol está atrasada e a FIFA ameaça. Está atrasada assim como o está a construção de Hospitais, escolas, instituições de segurança social, equipamentos de cultura. Dar prioridade ao futebol num país gravemente afectado pela pobreza e desigualdades sociais é um exemplo de como as multinacionais podem condicionar o desenvolvimento de um país, submetendo toda a sua população a interesses alheios; Embora a FIFA teoricamente não seja uma empresa, emprega centenas de parasitas e tem lucros milionários. E, pior ainda, nem precisa de fugir aos impostos – está isenta da maioria deles. (ler mais)
No video abaixo, o massacre que está a ser feito para "limpar" as áreas próximas aos estádios da Copa de 2014, desalojando pela violência policial as pessoas como se fossem lixo.


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sexta-feira, janeiro 24, 2014

a burguesia "baixou o défice", os trabalhadores foram vítimas de um esquema fraudulento

Isto não é uma hipérbole, ou uma 'teoria da conspiração' idiota. Esta é a realidade ... São precisas 3 biliões de pessoas, combinando todos os seus bens e riqueza para igualar a riqueza das 300 milionárias figuras que decidem a emissão de papel como moeda global, a Reserva Federal dos Estados Unidos (FED). Este Cartel Bancário, as "elites" que centralizam o processo de globalização dos mercados... ocorre por design determinista, utilizando a ânsia geral e a ignorância das grandes massas por créditos que ilusoriamente lhes permitam viver sem trabalh#r. É uma insanidade. Reduzidos a salários insignificantes, sem acesso à propriedade pública, sem rendimentos de património (sugado pelo endividamento), aceitando como herança a estupidificação, os trabalhadores não têm quaisquer recursos, suporte ou defesa contra a selvageria em curso. Desarmados, permitem que as suas elites corruptas se dediquem exclusivamente à prática de inconstitucionalidades, ao afã de gerirem autênticos esquemas de Ponzi, superiormente acolitados por essa rede corruptamente chamada de "Bancos Centrais". Podemos parar esta insanidade por um simples levantamento popular?

Não existe absolutamente nenhuma dívida nacional, o que se diz que é divida é uma coisa totalmente mítica, foi congeminada de forma corrupta, criada inconstitucionalmente, principalmente pela burguesia nacional aliada a um grupo de assassinos estrangeiros, por criminosos de elite do crime organizado que fazem a gestão de rançosos "Bancos Centrais"... cuja testa de ferro da organização está sediada em Washington e se chama Reserva Federal, propriedade privada de uma familia restrita e seus aliados de proximidade que controlam toda a rede da economia mundial. (veja aqui a lista de bancos que integram o esquema de endividamento e exploração dos povos
Pode-se perguntar: o que é que "eles" emprestam? recorrendo apenas a um exemplo: a Dívida das empresas públicas em Portugal subiu 565 milhões de euros desde a chegada da Troika. Então o dinheir# da "ajuda" não foi emprestado para pagar os défices públicos? então porque é que sobe? em vez de descer? onde foi parar o dinheir# e mais o aumento brutal de impostos? Se ninguém sabe dizer para quê, para onde e para quem vão os juros, comissões e mais proventos debitados na amortização da "Divida", como pode esta não ser considerada um esquema fraudulento e não uma dívida?

quinta-feira, janeiro 23, 2014

... e quanto á farsa do "Anti-Semitismo"

... basta ouvir a verdade da boca da própria ex-ministra de Israel Shulamit Aloni, quando declara: "este é um truque que usamos sempre: Quando na Europa atacam Israel, nós sacamos do truque do holocausto. Quando nos Estados Unidos criticam Israel, sacamos da arma do anti-semitismo" - é ouvir e pasmar


http://reseauinternational.net/2014/01/07/interview-de-shulamit-aloni-ex-ministre-israelienne/

Israel acaba de condenar 5 crianças palestinianas a prisão perpétua

Não existe nada de perpétuo, a começar pela própria vida. Um dia a subjugação a que o povo da Palestina está sujeito acabará, tal como acabou o sistema de escravatura na antiguidade, tal como acabou o sistema de servidão dos feudos na Idade Média, o sistema de castas, tal como acabou o regime racista na África do Sul, tal como se vão extinguindo todos os seus diversos sucedâneos contemporâneos sob a forma de salariato. Haverá um tempo em que a criminalidade contra as comunidades sociais não será permitida



off-record:
Katia Guerreiro, a fadista intima do Cavaco, convidada amiúde para eventos oficiais em representação de Portugal, fiel guardadora do esmero da 1ª Dama quando cuida dos afrancesados "naperons" do Palácio, foi condecorada pela França. Isto é normal?
por outro lado, vem num cantinho de um jornal gratuito: "nos últimos meses os serviços policiais de França detectaram 250 cidadãos franceses, em particular menores recrutados pela internet, que combatem na Síria ao lado de grupos islâmicos contra as tropas regulares do presidente Al-Assad"

quarta-feira, janeiro 22, 2014

a ONU e a mentira da "conferência de Paz" para a Síria

É escumalha infrahumana capaz de praticar actos destes que a França (com a "Europa" a reboque) está a financiar na Síria: rebeldes com formação terrorista decapitaram um apoiante do presidente Assad e divertem-se fingindo estar a tentar dar-lhe de comer.

Face ao horror, que faz a ONU (a cadeia soft de transmissão da politica do imperialismo norte americano)? a ONU tenta manipular os acontecimentos e ludibriar a opinião pública pretendendo inventar um "Conselho da Oposição Síria" quando na verdade sabem bem que, após o fiasco da intervenção militar falhada em Setembro último, as diversas tribos que, pensando numa vitória rápida das "forças da liberdade" da qual são meros lacaios arregimentados, rapidamente se desentenderam entre si e se começaram a digladiar ferozmente uns aos outros. Os Estados Unidos, Israel e os seus aliados efectivos (como a França) ou tácitos (como o governo suportado pelos portugueses) sabem muitíssimo bem que é pelas divisão das populações, seja por motivos tribais, religiosos ou por simples analfabetismo politico, que se impõe a dominação económica, o apoio a determinada facção da fé em deus, a que dá mais jeito, por fim pela intervenção militar no terreno destinada a consolidar a guerra civil ou a luta de classes com os resultados que são conhecidos nas "primaveras democráticas" do Egipto, da Líbia ou do Iraque.

A guerra contra o governo institucional da Síria, cujo regime conta com o apoio da grande maioria da população (Assad nas próximas eleições será reeleito) é principalmente patrocinada pela facção religiosa sunita cujo quartel general é a Arábia Saudita. Este autêntico campo de treino de terroristas foi constrangido e forçado a vir a esta conferência. No entanto, ainda ontem, o Conselho de Ministros afirmou: "Este regime deve ser destituido! ". Isso significa que eles não vão ali procurar soluções e nem sequer percebem que um sistema que não conseguiram destruir pela força, sangue e terror, não está pronto para dar-lhes as chaves para o seu país em Genebra! Raciocínio estranho! Adicione-se a isso a oposição [síria] completamente dispersa e só em parte liderada por Al-Qaeda! Com quem aliás eles esperam contar, ou não fossem os sauditas em conjunto com os Estados Unidos que inventaram esta benemérita organização para combater o comunismo no Afeganistão.

O grande ausente da "negociação" é o seu inimigo fidagal, o Irão de maioria xiita, cujo quartel general se limitou por estes dias a fazer um aviso: "Em caso de ataque surpresa do regime de Nethanyaou, o "Estado de"Israel nem terá tempo para perceber que foi totalmente riscado do mapa. (ver aqui).
É sabido que há nisto tudo, de todas as partes envolvidas, uma boa dose de farronca (contra-informação de guerra), excepto da parte da Rússia que, obrigada a defender os seus interesses na região, acaba por se constituir o único actor verdadeiramente interessado em construir a Paz. Quantos aos demais, aos ocidentais, o que há a notar é que gente civilizada não deveria andar envolvida nestas congeminações puramente diabólicas

(1) "Como se pode preservar a ordem num Estado sem religião? - a religião é um meio formidável para controlar e manter as pessoas sossegadas (...) a religião é aquilo que impede os pobres de matarem os ricos", os mesmos que os roubam e escravizam (Napoleão Bonaparte). Pois é, Basshar al-Assad é líder de um Estado laico...

terça-feira, janeiro 21, 2014

Israel invade o aparelho de Estado para quebrar a resistência ao Sionismo em França

duas noticias
1. Um dos primeiros actos de Hollande como presidente foi nomear o judeu Christophe Bigot, antigo embaixador em Israel, como Director dos Serviços de Segurança da França. Irá supervisionar os serviços secretos e todas as operações de âmbito militar da França no exterior.
2. Barack Obama foi buscar ex-director do Banco Central de Israel, ex-colaborador do Banco Mundial e do FMI,  o judeu-americano  Stanley Fisher, para número 2 da Reserva Federal norte americana

Assuntos tabus que os partidos políticos e os meios intelectuais se abstêm de comentar, uma realidade que tentam omitir a todo o custo tirando partido do preconceito e da ignorância incutida por décadas pelos Media de propriedade judeo-sionista, a negação de desmascarar o controlo e subjugação dos povos pela organização centralizada do Poder Financeiro global, a repressão social imposta pelo Estado Policial.

A revolta do Poder no "caso Dieudonné", um humorista culpado de dissidência contra o Sionismo, destacou o poder do lobby pró-Israel no Estado francês.

Sem precedentes, o Conselho de Estado de França decidiu dar força à campanha de diabolização nos Media (o aparelho ideológico do Estado), completando-a com inúmeras medidas censórias a nível judicial e policial. Como tropa de choque auxiliar aparece a Liga de Defesa Judaica, uma milícia paramilitar salpicada de violência e abusos de todo o tipo, com a missão de aterrorizar, insultar e agredir em expedições punitivas potenciais espectadores dos talk-shows de Dieudonné, atingindo até simples transeuntes, tudo sem que as forças policiais movam um dedo.

a Liga de Defesa Judaica, uma milícia fascista

A “Jewish Deafence League foi fundada em Nova York em 1968 pelo rabino norte-americano Meir Kahane. A sua filial em França (JDL) foi fundada por Pierre Lurgat, um ex- membro do movimento israelita Betar em Outubro de 2000, inicialmente com o nome de Liberdade e Democracia Judaica, auto- dissolveu-se em 2003, aparecendo reformada com a designação de “Liga de Defesa Judaica”. O seu objectivo : “defender" a comunidade judaica francesa, "lutar contra o anti-semitismo, o anti-judaísmo e contra o anti-sionismo ("e contra tudo o mais que seja necessário"...) (1)

Politicamente próxima da “Frente Nacional” - em 2012 a Liga Judaica apoiou a candidatura de Marine Le Pen, considerada uma "amiga de Israel " (leia aqui) a JDL possui "uma centena de membros, jovens entre 18 e 35 anos na região de Paris. " Em caso de ameaça grave para a comunidade, estes militantes poderiam levantar cerca de mil pessoas", diz um porta-voz da organização (leia aqui). Ataques racistas , vandalismo, ataques contra activistas pró-palestinianos, ameaças de morte, há inúmeros abusos por parte desta milícia paramilitar, incluindo criar confusão, como no caso do violento ataque no Tribunal Administrativo de Paris em 2003 contra os alunos filiados numa formação de extrema-esquerda de Nanterre (a AGEN) , conhecido pelas suas posições anti- sionistas radicais. (leia aqui), a emboscada ao liceu Janson-de-Sailly em Janeiro de 2009 (veja aqui) , destruindo a livraria pró- palestiniana "Resistences", em Julho de 2009 (veja aqui) ; intrusões violentas em reunião cultural pró-Palestina em Abril de 2009 (leia aqui), atentado contra o Centro Internacional de Cultura Popular do Município de Vitry-sur-Seine em Março 2009 que estava prestes a Marwan Barghouti condenado a prisão perpétua em Israel; contra a Associação de AmizadeFrança-Palestina em Maio de 2011 (veja aqui) em Novembro de 2010 contra o Museu de Arte Moderna de Paris durante a exposição "Gaza 2010" do fotojornalista alemão Kai Wiedenhöfer que mostra instantâneos de vítimas palestinianas em Gaza (veja aqui); contra o Instituto do Mundo Árabe durante a projecção de um filme em Setembro de 2012 (veja aqui); ataques violentos contra numerosas personalidades: o Presidente do MRAP Mouloud Aounit em Novembro de 2003 , Dieudonné em Março de 2005 , o ensaísta escritor Alain Soral em Setembro de 2004 na biblioteca de onde foi demitido e de seguida molestado por várias pessoas (veja aqui ), contra o israelita Ofer Bronchtein, presidente do Fórum Internacional para a Paz , em Abril de 2012 (ver aqui), contra Houria Bouteldja , porta-voz do Partido Indígena da República, em Outubro de 2012 (ver aqui) , contra o escritor anti-sionista judeu Jacob Cohen em Março e Julho de 2012, contra Olivia Zémor, presidente da associação CA-JPO-Euro-Palestina em Junho de 2012 (leia aqui) uma organização regularmente submetida a ameaças da Liga de Defesa Judaica.

Nenhum dos autores destes actos têm tido problemas com a lei. As queixas não são investigadas, mesmo quando os responsáveis - agora bem conhecidos - são formalmente identificados, como foi o caso durante a primeira investida contra Jacob Cohen, em Março de 2012. A sensação de impunidade leva também os membros desta organização a agir de cara descoberta e a anunciar os seus raids punitivos nas redes sociais. Pode-se comparar a tolerância do Estado francês face a um qualquer terrorista listado e proibido em Israel ou pela organização nos Estados Unidos. O movimento MRAP tem vindo a exigir regularmente a dissolução da milícia de direita há 12 anos, sem sucesso. (ver aqui). "Escrevemos muitas cartas às autoridades ou dado alertas durante entrevistas, os parlamentares têm feito o mesmo, mas nenhum resultado foi obtido", lia-se por seu lado num comunicado da União Francesa Judaica para a Paz datado de 11 de Julho de 2012.

A política de dois pesos e duas é o suficiente para deixar dúvidas quando se compara a impunidade de facto de que beneficiam os membros desta organização (LDJ) e a sua longevidade apesar das suas acções, com a velocidade com que o Estado francês dissolveu o grupo islâmico Forzane Alliza cujo único crime foi o de promover a luta armada pela libertação da Palestina ( veja aqui) assim como de grupos nacionalistas como a “Revolução da Juventude Palestiniana” e “Terceira Via”, factos deveras lamentáveis (veja aqui) . Outro fato preocupante é um anúncio da JDL num site francês em Setembro de 2011 para recrutar mercenários destinados a combater a resistência à edificação de colonatos sionistas na Cisjordânia, uma ameaça que não teve qualquer reacção política por parte das autoridades ou sequer foi noticiado no Media (com a notável excepção do site Rue89 ). Entrevistado , um porta-voz do Quai d' Orsay recusou-se a responder ao repórter, garantindo nada saber sobre a JDL (veja aqui).

Os membros desta organização são, na verdade, totalmente cobertos pelos ministros do Interior e da Justiça (leia aqui a carta de Jacob Cohen depois de sofrer o ataque). Para além da protecção, a Liga ainda dispõe de um edifício público disponibilizado pela Policia Nacional Francesa para treinos de combate (veja aqui), onde frequentam aulas de krav-maga, a técnica marcial usada pelo exército israelita, sob a direcção de conselheiros militares de Israel. Assim como dispõem do CRIF, onde é organizado o aparelho ideológico do Estado ao serviço oficial do lobby sionista em França, que protege o braço armado da JD, cobrindo-lhe regularmente as acções (leia aqui) colaborando com o Estado francês para quebrar a resistência política ao Sionismo. Para levar a efeito esse designio, o estatuto extra-judicial de que usufrue permite-lhe usar a violência com impunidade, com a cumplicidade das “forças da Ordem”.

(Adaptado do artigo de Nicolas Bourgoin, da ’Université de Franche-Comté”)

(1) ... e tudo o mais que seja preciso: exército israelo-sionista em pose de intimação às portas de Gaza, dia 18 de Janeiro de 2014

segunda-feira, janeiro 20, 2014

Conferência de imprensa de François Hollande...


… investido em funções de alta responsabilidade em cargos institucionais Hollande teria de se dar ao respeito. Um perigo; segundo um professor universitário investido em colunista de jornal as escapadelas clandestinas de um presidente são um risco, porque segredos do Estado podem cair nas mãos de terroristas - e uma mentira grosseira (o Presidente da França foi de lambreta guiada pelo seu guarda-costas de confiança, tão competente que no intervalo do alegado coito, foi comprar croissants para o seu empregador se refazer do desgaste físico (atitude que foi elogiada até pelo Financial Times)… Tanto chinfrim por nada?, ou tudo para desviar as atenções de algo que um tipo “de esquerda” que ainda por cima é “um fraco” e não terá coragem de lavar a cabo?. Veremos o quê. Entretanto vejamos o ridículo de se meter aqui (como Hollande na sua vida privada meteu acolá) as questões securitárias do Estado.

Por acaso as carpideiras pela queca sem pecado de encornanço se queixaram da mesmíssima coisa por Clinton usufruir dos seus belos fellatios devido à sua simpatia pessoal enquanto em funções? Do bidon Ieltsin que nem se endireitava porquanto aparecia regularmente bêbado? De Sarkozy que utilizou uma conferência de imprensa oficial para anunciar um negócio de alcova com madame Carla Bruni Tedesco? De Berlusconi, porque sendo o mais alto magistrado representante da Lei andou a papar menores infringindo com gravidade a lei? Do nosso Portas, referenciado algures na União de imoral peruca que lhe dava ares de actriz francesa?

Em termos de cobrição “jornalística”, por vontade de algumas beatas almas, voltaríamos assim ao tempo anterior ao de Ovidio, que pela sua Ars Amatoria foi proscrito e exilado de Roma para o gulag da Sibéria (lol, para Olbia no Mar Negro) por o imperador Augusto achar imoral este não ter mantido o devido distanciamento sobre as intrigas sexuais que envolviam as mulheres da família imperial.

Contas feitas ao affaire, que se trata de encobrir? (1) que Hollande confessou "não ter Ideologia" mas que, por outro lado, o seu "verdadeiro adversário á a Alta-Finança"!, as duas boutades juntas conjugam-se num oximoro: há interpretação possível para combater o capitalismo na sua forma fascista agravada da especulação financeira sem que se manifeste possuir uma ideologia ou sequer uma intenção de combate a uma tal perversidade? (2) - Hollande é mais um escroque neoliberal, que nada tem a ver com a noção de esquerda. Dramatizando a situação Hollande vem agora anunciar uma "nova politica" para a França. Em que consiste essa "nova politica"? no anúncio das bem conhecidas dos portugueses velhas agora "novas" medidas de austeridade: Corte de 15 mil milhões já no orçamento deste ano, chegando a 2017 com menos 50 mil milhões na redução do “peso do Estado”, ao mesmo tempo que baixa os impostos a cobrar às empresas privadas - em nome da competividade, só aqui, o Estado fica com menos 30 mil milhões de euros. Diz-se que para vencer a estagnação, leia-se a impossibilidade do presente modo de acumulação de capital, é preciso esta “aceleração”. A esquerda denuncia a maior viragem à direita desde o "socialista" Guy Mollet, a direita quer mais, e desconfia da vontade para executar o programa proposto. Ambas as tendências (neoliberais) são elogiadas pela “Europa” (isto é a dos patrões e da banca), Berlim e Bruxelas saúdam viragem de Hollande “no bom sentido”. O ministro alemão dos negócios estrangeiros veio anunciar que “esta é uma política corajosa, o bom caminho para a França (…) que ajudará a Europa a sair mais forte da crise”. Barroso copiou a frase e anda por aí a repeti-la.

No final, o que se pretende é o acasalamento da França com a Alemanha (vencedor e vencido de uma Europa ocupada pelo capitalismo desde o final da 2ª Grande Guerra), doravante em parceria para implementar a criação de uma mega empresa para a transição no sector da energia, a homogenização fiscal que possibilite uma “convergência económica e social” organizada pelos ricos, por fim e essencialmente missões militares conjuntas para defesa do modelo em nome da “União Europeia”. Tudo isto, claro, às custas de mais sacrifícios a impôr à população, mais cortes salariais virão a seguir, etc. Devolvendo a palavra a Hollande: “desejo que haja um casal franco-alemão que possa agir pela Europa na sua defesa. Devemos mostrar uma responsabilidade comum para a paz e segurança no mundo”. A seguir à dos povos da Europa do sul, é mais uma declaração de guerra contra um povo, contra os povos. Mas, se bem nos lembramos da tradição da luta de classes em França, os direitos dos cidadãos franceses não serão facilmente derrubados.

(1) "I haven’t paid much attention to François Hollande, the president of France, since it became clear that he wasn’t going to break with Europe’s destructive, austerity-minded policy orthodoxy. But now he has done something truly scandalous" (Paul Krugman)
(2) Uma contradição na filosofia hegeliana resolvia-se metafisicamente pela conciliação dos dois contrários; a filosofia marxista acrescentou-lhe a superação da contradição pelo método dialético, eventualmente pela ruptura que origina um novo conteúdo de uma nova contradição elevada a nível superior. Na contradição de Hollande (foi nomeado por uma estrutura construida pelo poder financeiro e, chegado a presidente, diz que o seu adversário principal é... a alta finança (!) Sendo a macro-estrutura que sustenta a alimária intocável, na novilingua neocon a contradição é um oximoro e não tem solução.

domingo, janeiro 19, 2014

Sheherazade, a narradora dos lendários contos de "As Mil e Uma Noites"...

... apresenta-nos os "Kalenders", que eram uma categoria específica de faquires, monges que vagabundeavam por assembleias, tribunais, bazares, engendrando engenhosas histórias, fazendo truques de magia, contando anedotas, em troca de uma moeda ou de alojamento por uma noite. O "Príncipe Kalender" foi um desses mendigos que acabou por se descobrir ser um rico Nobre disfarçado. Importada do Oriente, a lenda em Portugal transfigurou o Principe num fadista (obviamente), que cantarola o "Embuçado".

A leste a lenda deu origem à mais famosa das obras do compositor russo Nikolai Rimsky-Korsakov. A história do Príncipe Kalender é o segundo andamento da suite "Sheherazade", cujo prelúdio descreve o Mar e o navio de Simbad; prosseguindo no terceiro andamento pelo voluptuoso conto do jovem Príncipe e a jovem Princesa, diz-se que inspirados nas figuras reais do príncipe Kamar al-Zanna e da Princesa Virgem Budur, hermafroditas, criados tão parecidos um com o outro que poderiam ser tomados por gémeos. Os vários contos reúnem-se no final, na Festa em Bagdade, no Mar e no Navio que encalha numa rocha em cujo cimo se ergue uma estátua em bronze de um Guerreiro a Cavalo.

Em 1910, Michel Fokine utilizou a música para numa época de ouro criar um ballet dançado por Vaslav Nijinski, com a autoria dos figurinos, cenários e coreografia de Leon Bakst. Esta é uma versão contemporânea desse bailado.



O quadro representa a Batalha de Issus em que Alexandre, o Grande conseguiu uma vitória decisiva, do Ocidente sobre o Oriente;sobre Dario III à frente de 69000 peltastas, 10000 mercenários gregos, 11000 cavaleiros e 10000 Imortais da Pérsia. Não fosse esta derrota a noção de "Europa" não teria sido possível como imagem de "civilização única e superior". Por sua vez os exércitos vitoriosos de Alexandre incorporavam 22000 falangitas e hoplitas, 13000 peltastas e 5850 homens a cavalo. (wikipedia)

sábado, janeiro 18, 2014

Portas, em defesa de(o) Portucale

"A aquisição dos submarinos começou a ser investigada por parte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), em Agosto de 2005. Isto aconteceu na sequência do "Caso Portucale", relacionado com o abate de sobreiros" na herdade património do Grupo Espirito Santo (CM). Tendo este grupo o exclusivo da comercialização com o Estado português de todos os negócios relacionados com armas ou materiais militares (submarinos incluídos), (1) a corrupção que atinge todo o aparelho de Estado é um polvo de alcance muito mais profundo que um mero negócio de especulação sobre urbanização de terrenos agrícolas. E mais uma vez a gente da Maçonaria tem a mãozinha metida no pote

(Extracto do livro "Segredos da Maçonaria Portuguesa" de António José Vilela, Edit. Esfera dos Livros, 2013)

(1) o DCIAP comprovou que existiram ‘Luvas’ de 80 milhões nos submarinos. Contrapartidas no negócio cuja investigação já dura desde 2006 estarão ligadas à ‘Operação Furacão’. O negócio dos submersíveis terá gerado comissões totais de cerca de 80 milhões de euros. Quase metade desta verba foi paga através de Angola pela Escom/BES. (fonte: CM) - paga e paga a pronto! poucos meses depois o governo Sócrates teria de chamar a Troika...

sexta-feira, janeiro 17, 2014

o advogado de negócios Arnaut, figura chave nas privatizações, entachou-se no Goldman Sachs, o Banco que dirige o Mundo

"A Goldman Sachs (GS) aparenta ser um banco, mas o seu currículo mais parece um cadastro, devido às suas ligações com uma interminável série de irregularidades, que vão das bolhas imobiliárias e financeiras, à manipulação de mercados, à corrupção de governos...

... incluindo a maquilhagem das contas públicas gregas, que inaugurou a atual crise europeia. A Goldman Sachs é um dos nichos de um poder mundial não eleito, não submetido a constrangimentos constitucionais, não obrigado a testes de legitimidade. Um poder fáctico, sem lealdade de pátria, religião ou doutrina. Escassas centenas de homens que gerem em rede dinheiro* e influência. Um dos instrumentos da sua estratégia consiste em cativar pessoas brilhantes do mundo académico, projetando-as depois em altos lugares políticos de países e/ou organizações internacionais. Paulson, Draghi, Monti, Issing, ou o falecido António Borges estão nessa lista. José Luís Arnaut (JLA), figura influente do PSD, foi nomeado para o Conselho Consultivo Internacional da GS. Ao contrário das figuras citadas, a JLA não se lhe conhece uma única ideia própria, mas sabe-se que o seu escritório de advocacia tem sido fundamental no "apoio" ao Governo em matéria de privatizações. A GS espreita, ávida, sempre que um país é obrigado a vender os seus anéis. JLArnaut  é, portanto, um hábil perito em transformar propriedade pública em salvados. Merecedor da gratidão pública da GS. Milhões de portugueses e europeus labutam, preocupados com o (des)emprego e o desamparo da crise. Lutam por uma democracia que não retire os seus filhos do mapa do futuro. Mas há quem faça carreira e lucro à custa do sofrimento geral. A espiral recessiva parece ter sido travada. Mas a espiral da náusea moral, essa, está ainda muito longe de ter batido no fundo". (Viriato Soromenho Marques «DN» de 14/Janeiro/2014)

"O Goldman Sachs é uma escola que permite a muitos economistas e gestores atingir cargos de poder um pouco por todo o mundo. Hank Paulson, antigo secretário de Estado do Tesouro dos EUA, Mario Draghi, futuro presidente do BCE, Mark Carney, governador do Banco Central do Canadá, Romano Prodi, antigo presidente da comissão europeia, Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, Robert Rubin, antigo Secretário de Estado do Tesouro dos EUA, Ducan Niederauer, presidente da NYSE Euronext, Mark Patterson, Chefe de Staff do Tesouro dos EUA, António Borges, director do Departamento Europeu do FMI, Carlos Moedas, Secretário de Estado adjunto do Primeiro Ministro, António Horta Osório, presidente do Lloyds Bank..."


Goldman Sachs - La Banque qui Dirige le Monde (2012).

quinta-feira, janeiro 16, 2014

os Mercados não são outra coisa que os grandes Bancos

Garcia Pereira comentando os elogios ao Governo do Commerzbank, afirma que isto mostra o bom serviço que este governo tem prestado aos seus patrões, e seus credores. Basta ver também como são premiados os cumpridores dos ditames que têm destruindo o país, como o Gaspar, o Álvaro, o Arnaut...ao mesmo tempo que vão matando os velhos, os doentes, e obriga os jovens a emigrar, aumentando a fome e a miséria sobre o nosso povo. Ninguém com seriedade fala do que irá acontecer no dia seguinte após o pretenso fim do programa de saque e rapina a que o país está sujeito. Este governo não tem nenhuma política estratégica de desenvolvimento do país, porque o seu único propósito é aplicar mais fome sempre sobre os mesmos, os trabalhadores e pensionistas, sempre sob as ordens dos funcionários enviados pela Srª. Ângela...


A partir da sombra. O que é uma Loja Maçónica?



Uma fantasmagoria viva. Banqueiros e Politicos do "establishment" mesclam-se no controlo dos paises. Quando chegam a conmvidados do Bilderberg já levam um enorme percurso em provas de confiança prestadas aos "Irmãos"...


(Extractos do livro "Segredos da Maçonaria Portuguesa" de António José Vilela, Edit. Esfera dos Livros, 2013)

quarta-feira, janeiro 15, 2014

Guerra ao Imperialismo 1914-1949-2014

"a revolução que está a ser levada a cabo pelas Corporações irá colapsar se nós nos recusarmos a comprar o que eles nos têm para vender... as suas ideias, a sua versão sobre a História, as suas guerras, as suas armas, a sua noção de inevitabilidade. Lembremo-nos disto: nós somos muitos e eles são apenas uns poucos. Eles precisam mais de nós do que nós precisamos deles. Um outro mundo é não só possivel, ele vem a caminho, num dia tranquilo, posso ouvir o seu respirar" (Arundhati Roy)

"Guerra contra a guerra! Somente na cooperação das massas trabalhadoras de todos os países, tanto em tempos de guerra como em tempos de paz, a Humanidade será salva da mentira. Em lado nenhum as massas populares desejaram a guerra. Em lado nenhum a desejam. Por que a haveriam de desejar? uma vez que possuem uma aversão para a guerra nos seus corações?  perpretar assassinatos entre si para se atingir fins que não são os nossos seria um sinal de fraqueza, para qualquer povo que sugere a paz, bem, deixe todas as pessoas sugerem que juntos a nação que fala . primeiro não vai mostrar fraqueza, mas de força. ele vai ganhar a glória e gratidão da posteridade . é dever de todos os socialistas , no momento presente ser um profeta da fraternidade internacional , compreendendo que cada palavra que falamos a favor do socialismo e da paz, cada acção que o socialista executa para inflamar estes ideiais nas sua palavras e acções semelhantes noutros países, até que as chamas do desejo de paz deve incendiar alto sobre toda a Europa .... e se unem numa guerra contra a guerra ! "

Discurso anti-militarista 
"o Futuro Pertence ao Povo", The Future Belongs to the People - em 1914, de Karl Liebknecht lider comunista alemão fundador da Liga Spartakus, rejeitando a maioria dos "socialistas" alemães que abandonaram o internacionalismo proletário para, em nome do patrioteirismo, apoiar os interesses do governo da burguesia alemã na eclosão da 1 ª Guerra Mundial. Liebknecht, cujo movimento marxista chegou a proclamar a República Socialista da Alemanha, seria assassinado por elementos da extrema direita proto nazi a 14 de Janeiro de 1919

China 1919. No final da Primeira Guerra Mundial, a China estava convencida de que seria capaz de recuperar os territórios ocupados pelos alemães, na atual província de Shandong. Afinal, tinha lutado junto com os Aliados. No entanto, tal não veio a acontecer. O governo de dia aos interesses dos Senhores da Guerra tinham secretamente feito um acordo com os Japoneses, oferecendo-lhes as colónias alemãs, em troca de apoio financeiro. Os Aliados da Triple Entente, por outro lado, reconheceram as reivindicações territoriais do Japão na China. Quando se tornou conhecido em Pequim, em Abril de 1919, que as negociações sobre o Tratado de Versalhes não honravam as reivindicações da China, a provocação deu origem a um movimento que viria a ser considerado ainda mais revolucionário do que o que acabou com a Dinastia dos Imperadores. A revolta proletária conduziria à formação do Partido Comunista da China em 1921, que conduziu o povo à fundação da República Popular da China em 1949. (in História da China, Wikipedia)