A determinada altura diz o Pantera Negra em entrevista: “o Salazar mandou-me chamar, homenageou-me, pôs-me a medalha, aquelas coisas, e disse-me: “tu não poder sair daqui para jogar em qualquer outro lado do mundo, porque tu és património nacional” – e eu, (Eusébio faz o sinal de fecho eclair sobre os lábios) calei-me. Que mais poderia fazer?”
Um destes dias o Cavaco mandou chamar o Ronaldo e disse-lhe “vamos-te homenagear, só tu podes ser o património vivo que representa Portugal no mundo” – e ele, “sim está bem, está combinado”. Os tempos são outros. A jogar não digo, mas os deste tempo poderiam fazer qualquer coisa de melhor, não?
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, janeiro 05, 2014
Eusébio da Silva Ferreira (1942-1974), o homem que chorou por Portugal
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1 comentário:
Coitado do Rónaldo!
Ofendido vai ficar por ter sido "ultrapassado" por Eusébio depois de falecido!
A ilustre condecoração foi adiada de 07 para dia 20!
Mais uma vez o País PAROU!
Lamento a morte do Homem, mas que diabo, tantos outros desaparecem, o País parou assim com o desaparecimento do Nobel da Literatura José Saramago?
Três dias de luto nacional?
Isto é de "loucos", canonize-se o Homem!...É mais um!...
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