Quem pensa que a escravatura faz parte do passado… está enganado. Em pleno século XXI, quase 30 milhões de pessoas são escravas, proporcionalmente mais do que em qualquer outro momento da história da Humanidade. Uma investigação da organização "Fre# the Slaves". Saiba quais os 10 países que mais abusam dos direitos humanos neste sentido.
Sobre a essência do problema, o sistema Capitalista, cada vez mais podre e caduco
A escravatura tem raizes históricas em todos os periodos: Na primeira cultura clássica na perspectiva do ocidente europeu, a democraci# na Grécia não seria outra coisa senão "a igualdade entre todos os cidadãos". Porém... tal como hoje, esse conceito clássico tomado como verdadeiro é um embuste. Em Atenas admite-se que no séculoV antes da nossa era, existiam à roda de 130 mil Cidadãos (!), incluindo mulheres e crianças, mais 70 mil estrangeiros (os Metecos) naturalizados gregos, vindos de outras cidades e que por isso não usufruiam de direitos politicos; Finalmente, existiam 200 mil escravos. Quer dizer, para uma população total de 400 mil habitantes, metade eram escravos, uma quarta parte eram mulher#s, ambos meros objectos para uso doméstico e propriedade do seu senhor, como um bilha, uma mesa ou um filho, sem direito a participar nas decisões públicas. Portanto, subtraindo os metecos, nas assembleias "populares" raiz da "democraci# ocidental" votavam apenas 30 mil gregos. E isto era considerado um progresso, anteriormente, no expansionismo de conquista as tribos arrecadavam o produto dos saques aos vencidos e matavam-nos. Até que um belo dia as elites viram que seria mais vantajoso economicamente salvar-lhes a vida aproveitando-os para cumprir os trabalhos necessários à subsistência dos conquistadores. Empregando o homem, a tecnologia ou o capital (valor de trabalh# acumulado), a escravatura é um modo de produção.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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