... apresenta-nos os "Kalenders", que eram uma categoria específica de faquires, monges que vagabundeavam por assembleias, tribunais, bazares, engendrando engenhosas histórias, fazendo truques de magia, contando anedotas, em troca de uma moeda ou de alojamento por uma noite. O "Príncipe Kalender" foi um desses mendigos que acabou por se descobrir ser um rico Nobre disfarçado. Importada do Oriente, a lenda em Portugal transfigurou o Principe num fadista (obviamente), que cantarola o "Embuçado".
A leste a lenda deu origem à mais famosa das obras do compositor russo Nikolai Rimsky-Korsakov. A história do Príncipe Kalender é o segundo andamento da suite "Sheherazade", cujo prelúdio descreve o Mar e o navio de Simbad; prosseguindo no terceiro andamento pelo voluptuoso conto do jovem Príncipe e a jovem Princesa, diz-se que inspirados nas figuras reais do príncipe Kamar al-Zanna e da Princesa Virgem Budur, hermafroditas, criados tão parecidos um com o outro que poderiam ser tomados por gémeos. Os vários contos reúnem-se no final, na Festa em Bagdade, no Mar e no Navio que encalha numa rocha em cujo cimo se ergue uma estátua em bronze de um Guerreiro a Cavalo.
Em 1910, Michel Fokine utilizou a música para numa época de ouro criar um ballet dançado por Vaslav Nijinski, com a autoria dos figurinos, cenários e coreografia de Leon Bakst. Esta é uma versão contemporânea desse bailado.
O quadro representa a Batalha de Issus em que Alexandre, o Grande conseguiu uma vitória decisiva, do Ocidente sobre o Oriente;sobre Dario III à frente de 69000 peltastas, 10000 mercenários gregos, 11000 cavaleiros e 10000 Imortais da Pérsia. Não fosse esta derrota a noção de "Europa" não teria sido possível como imagem de "civilização única e superior". Por sua vez os exércitos vitoriosos de Alexandre incorporavam 22000 falangitas e hoplitas, 13000 peltastas e 5850 homens a cavalo. (wikipedia)
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, janeiro 19, 2014
Sheherazade, a narradora dos lendários contos de "As Mil e Uma Noites"...
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