como é que uma região inóspita, uma zona de mera passagem habitada por tribos semi-selvagens situada entre as duas grandes potências civilizacionais e militares da antiguidade - a Siria e o Egipto - se teria convertido numa terra ferozmente disputada? a disputa é obra contemporânea construida no século XIX por via da guerra pelos recursos naturais. Para o entender é necessário estudar a História cientificamente, extirpada de crenças biblicas sem quaisquer fundamentos. A solução é estudar e lutar pela divulgação da verdade, não é ver vídeos engraçadinhos feitos sobre premissas erradas.
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, fevereiro 28, 2016
sexta-feira, fevereiro 26, 2016
terça-feira, fevereiro 23, 2016
11 de Setembro, uma evidência explosiva
"Quem tiver de anunciar uma grande boa nova (ou má nova) cala-se durante muito tempo. Quem algum dia tiver de produzir um relâmpago deverá primeiro ser nuvem durante muito tempo" - vem esta citação de Nietzsche a propósito da declaração do candidato republicano Donald Trump à presidência dos Estados Unidos: "posso provar com documentos secretos que tenho em meu poder que foram os Sauditas quem executou o ataque de 11 de Setembro de 2001 ao World Trade Center" sim, foram eles, e depois? quem são os mandantes? mais não disse Trump, "elegam-me a mim e farei com que seja divulgado quem realmente mandou abaixo as torres gémeas" - bastou esta declaração simples para provocar a demolição controlada, o colapso e a queda livre da candidatura do caçula da familia Bush na corrida à Casa Branca. No dia seguinte desistiu depois das corporações que o apoiam terem investido 157,6 milhões de dólares, ou seja, qualquer coisa como 2.800 dólares por cada voto em Jeb Bush, a sua quota parte do preço da "democracia" norte-americana.
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quinta-feira, fevereiro 11, 2016
nunca o imperialismo alemão esteve tão bem explicado
"Encorajamos fortemente os nossos colegas portugueses a não se desviarem do rumo bem-sucedido que vinha sendo seguido", disse o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble (…) Portugal deve manter anterior rumo… estar bem ciente de que pode perturbar os mercados… e os Mercados estão já nervosos" e mais disse Schäuble: “Não estou preocupado com o Deutsche Bank... as acções do Deutsche Bank estão a derrapar porque os investidores não acreditam que o banco consiga pagar os cupões das obrigações”
O ministro das Finanças da Alemanha não está preocupado porque sabe estar a gerir, em conjunto com o BCE e Wall Street, o sistema de criação de dívida que vai ser pago por outrem. No caso da Alemanha as possiveis derrapagens serão pagas pelos outros 27 membros do Eurogrupo. E ao nosso ministro Centeno deu-lhe vontade rir. O Deutsche Bank, o maior banco privado alemão e também da Europa, já perdeu 40% em Bolsa este ano. O seu valor de mercado é neste momento quase metade do que era há um ano, tendo perdido só em 2015 qualquer coisa como 6,89 mil milhões de euros, dos quais 2 mil milhões no quarto trimestre; e desde 2008 perdeu 90% do valor em Bolsa. O Deutsche Bank é o último dos grandes bancos europeus a operar uma reestruturação no sector da banca de investimento, desde que por ordem do sistema financeiro dos EUA as regulações se tornaram mais apertadas e a FED decidiu aumentar as taxas de juro; quer dizer, todos os residuos tóxicos que os Estados Unidos lhe enfiaram nos balanços ainda lá estão quase todos, na medida em que ainda não os conseguiram enfiar nas economias dos outros 27 Estados europeus da zona Euro; obviamente, a crise da Grécia e todos os bancos da periferia tem servido para ocultar a situação desde 2011-13. O próprio presidente da Comissão Europeia acha que isto é o principio do fim da União Europeia. Se olharmos para um gráfico comparado com o Lehman Brothers que despoletou a Grande Recessão que teve inicio em 2008 a situação do Deutsche Bank é similar. E a natureza da fraude continua a mesma, o mesmo esquema de Ponzi: os derivados financeiros do Deutsche Bank situam-se neste momento em 75 triliões de dólares, 20 vezes o PIB da Alemanha (3,95 Triliões) e cinco vezes o PIB de toda a Zona Euro (16 Triliões) e para pôr as coisas em perspectiva, a divida pública total dos Estados Unidos é menos de um terço da exposição a fundos tóxicos do Deutsche Bank. O colapso eminente do Deutsche Bank não será somente do banco alemão - o CitiBank nestes últimos dias caiu 25 por cento, o Bank of América, UBS e o Credit Suisse 23 por cento, o Goldman Sachs 20 por cento e o JP Morgan 18 por cento. Todo o sistema financeiro global adstricto ao Banco dos Bancos Centrais Privados está em queda livre.
O ministro das Finanças da Alemanha não está preocupado porque sabe estar a gerir, em conjunto com o BCE e Wall Street, o sistema de criação de dívida que vai ser pago por outrem. No caso da Alemanha as possiveis derrapagens serão pagas pelos outros 27 membros do Eurogrupo. E ao nosso ministro Centeno deu-lhe vontade rir. O Deutsche Bank, o maior banco privado alemão e também da Europa, já perdeu 40% em Bolsa este ano. O seu valor de mercado é neste momento quase metade do que era há um ano, tendo perdido só em 2015 qualquer coisa como 6,89 mil milhões de euros, dos quais 2 mil milhões no quarto trimestre; e desde 2008 perdeu 90% do valor em Bolsa. O Deutsche Bank é o último dos grandes bancos europeus a operar uma reestruturação no sector da banca de investimento, desde que por ordem do sistema financeiro dos EUA as regulações se tornaram mais apertadas e a FED decidiu aumentar as taxas de juro; quer dizer, todos os residuos tóxicos que os Estados Unidos lhe enfiaram nos balanços ainda lá estão quase todos, na medida em que ainda não os conseguiram enfiar nas economias dos outros 27 Estados europeus da zona Euro; obviamente, a crise da Grécia e todos os bancos da periferia tem servido para ocultar a situação desde 2011-13. O próprio presidente da Comissão Europeia acha que isto é o principio do fim da União Europeia. Se olharmos para um gráfico comparado com o Lehman Brothers que despoletou a Grande Recessão que teve inicio em 2008 a situação do Deutsche Bank é similar. E a natureza da fraude continua a mesma, o mesmo esquema de Ponzi: os derivados financeiros do Deutsche Bank situam-se neste momento em 75 triliões de dólares, 20 vezes o PIB da Alemanha (3,95 Triliões) e cinco vezes o PIB de toda a Zona Euro (16 Triliões) e para pôr as coisas em perspectiva, a divida pública total dos Estados Unidos é menos de um terço da exposição a fundos tóxicos do Deutsche Bank. O colapso eminente do Deutsche Bank não será somente do banco alemão - o CitiBank nestes últimos dias caiu 25 por cento, o Bank of América, UBS e o Credit Suisse 23 por cento, o Goldman Sachs 20 por cento e o JP Morgan 18 por cento. Todo o sistema financeiro global adstricto ao Banco dos Bancos Centrais Privados está em queda livre.
Tem a palavra o Proletariado da Alemanha: como é possivel deixarem-se governar por facinoras?
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terça-feira, fevereiro 09, 2016
sexta-feira, fevereiro 05, 2016
(Ex-secretário) e conselheiro vitalicio de Estado, Henry Kissinger acaba de se reunir em Moscovo com o presidente russo Vladimir Putin.
Na manga leva um problema grave. Os grupos terroristas criados, armados e abastecidos pelos Estados Unidos estão a debandar, a fronteira quase controlada, os bandos da a-Nusrah estão cercados pelo Exército Sírio em Aleppo. Devido ao apoio da Rússia o acordo previsto pelos conspiradores na Conferência de Paris com os “terroristas moderados” que deveriam derrubar o presidente sírio Bashar al-Assad está agora comprometido. Os representantes da “oposição” que sustentam uma guerra criminosa contra o povo Sírio nem sequer foram admitidos nas conversações de Genebra. E os norte-americanos foram obrigados a aceitar como interlocutores os representantes da União Democrática Curda dissidentes do regime da Turquia, um país da Nato por onde entra quase a totalidade dos abastecimentos aos terroristas e cujas linhas estão a ser cortadas. E que transpira do meeting privado Putin-Kissinger? disse o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov: “a reunião é uma continuação de um "diálogo amigável entre o Presidente Putin e Henry Kissinger, que estão ligados por um relacionamento de longa data (…) relações de amizade que os levam a comunicar o tempo todo para discutir “valores” e questões prementes internacionais, bem como trocar opiniões sobre as perspectivas globais” (fonte)
Que se conheçam pelos media Putin e Kissinger tiveram mais de 10 reuniões tete-a-tete desde a eclosão das acções contra a Síria que põem em causa a segurança próxima da Rússia. No primeiro desses encontros em 2013, Putin disse que Moscovo sempre prestou atenção à opinião de Kissinger e chamou o ex-secretário de Estado "um político de classe mundial". Numa entrevista em Dezembro passado ao jornal alemão Handelsblatt, Kissinger disse que acreditar que o Ocidente deve entender, que não pode haver solução para a crise síria e sem a participação da Rússia. Disse também que não se pode derrotar Estado Islâmico (ISIS/Daesh) no Médio Oriente através de meios diplomáticos. Kissinger foi um dos autores da política de détente nas relações EUA-URSS. Galardoado com o Nobel da Paz em 1973. (ver curriculo criminal de Kissinger)
De volta à realidade no terreno, ambos os homens sabem existir um plano secreto entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita (no plano militar a Operação Madeira de Sicomóro) e num plano mais geral, um Acordo Geoestratégico e Financeiro para balcanizar a Síria. Tornou-se claro que a ISIS é agora sustentado por uma coligação secreta de nações que incluem os Estados Unidos, Israel, Arábia Saudita, Turquia e outros players menores.
Como exemplo, os terroristas feridos em combate estão a ser levados para hospitais em Israel por helicópteros militares norte-americanos, a partir da base militar síria de Rmelan que invadiram e estão a ocupar. Entretanto o secretário Kerry foi recebido calorosamente em Roma como porta voz que anda a espalhar a democracia pelo mundo
Kissinger e Netanyahu |
De volta à realidade no terreno, ambos os homens sabem existir um plano secreto entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita (no plano militar a Operação Madeira de Sicomóro) e num plano mais geral, um Acordo Geoestratégico e Financeiro para balcanizar a Síria. Tornou-se claro que a ISIS é agora sustentado por uma coligação secreta de nações que incluem os Estados Unidos, Israel, Arábia Saudita, Turquia e outros players menores.
Como exemplo, os terroristas feridos em combate estão a ser levados para hospitais em Israel por helicópteros militares norte-americanos, a partir da base militar síria de Rmelan que invadiram e estão a ocupar. Entretanto o secretário Kerry foi recebido calorosamente em Roma como porta voz que anda a espalhar a democracia pelo mundo
5 anos de invasão/ocupação da Síria por selvagens "freedom fighters" estrangeiros, pagos pelas petro-monarquias, Turquia, EUA e Israel.
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quarta-feira, fevereiro 03, 2016
Virus® Zika foi patenteado pela Fundação Rockefeller em 1947
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