Lendo uma boa meia dúzia de editoriais dos jornais de hoje conclui-se serem todos brilhantes, embora, tal e qual como o "debate", não nos tenham transmitido absolutamente qualquer ideia.
Como dizia um comentador: - “ganhou quem não esteve presente”,,, ,,,perdeu tempo quem os ouviu e não possui dons de adivinhar o Oculto.
Tal como nos “bons velhos tempos da primavera marcelista neo-fascista de fins da década de 60, lendo nas entrelinhas, conclui-se que apenas alguns ínfimos sinais fazem transparecer a verdade do discurso destes dois personagens, ambos zombies da solução final e única do Neoliberalismo de cariz anglo-saxónico.
Efectivamente um pequeníssimo sinal foi dado quando veio á baila pela parte de Sócrates, doravante S1,a defesa do seu programa do “ensino obrigatório do inglês” desde o Básico,,, replicando, Santana, doravante S2,desdenhosamente que: “isso já está feito há muito tempo!”
(ideia em voga lançada em França por Alan Minc que pegou de estaca – a obrigatoriedade da aprendizagem do “inglês de comunicação internacional” referida pela primeira vez em “La Grande Illusion”-Edit. Gasset-Paris-1989 – aplicada depois á prática pelo ministro Thelot, prémio Academia Capacho Inglês, atribuído anualmente ao membro da elite que “melhor” se tenha distinguido a lixar a língua Francesa)
Os dois S1 e S2, ambos falantes de uma língua Românica (que inclui para alem do português o espanhol,francês, italiano,etc, todos idiomas de raiz comum latina), utilizada por 1275 milhões de pessoas no mundo, comprometem-se e estão ambos de acordo com um programa colonizador no interesse da potência Imperial de raiz anglo-saxónica cuja língua é falada por 1048 milhões (havendo ainda a considerar o chinês com 1561 milhões de falantes).
Por alguma razão, não veio a tema de “debate” qualquer assunto relacionado com a Europa!
Concluindo: é urgente fundar-se um prémio Académico Capacho Português a atribuir ex-aquo a S1 e S2.
Leituras relacionadas:
Abram de Swaan – “Worlds of the World” – Cambridge 2001
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sexta-feira, fevereiro 04, 2005
Acerca do “debate” mainstream para escolher pelo método televisivo yankee, quem nos vai liderar, nos próximos tempos, na Evolução na Continuidade.
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