Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quarta-feira, dezembro 30, 2015
na hora da despedida... (irrevogável?)
Em memória de Paulo Sacadura Cabral Portas, uma pequena lembrança. Para que o tom elogioso que se tem propagado pela imprensa seja contrariado e doseado com uma quantidade análoga de realidade. Memória histórica, exige-se.
segunda-feira, dezembro 28, 2015
Aprender, Aprender Sempre
No seu 122º aniversário, um Poema a Mao Tse Tung, por Roque Dalton Garcia, poeta salvadorenho (1935-1975) colocando temas de reflexão para os Maoistas portugueses: se estudam a composição de classes em Portugal, se identificam qual a força principal que pode transformar a sociedade, se acham que apenas agitar o fantasma da classe operária, só por si, na actual divisão nacional e internacional do trabalho é condição suficiente para a vitória do socialismo...
Mao Tsé Tung levou o marxismo-leninismo até às suas últimas consequências
pelo menos num aspecto fundamental: o de construir a aliança operário-camponesa no seio da guerra do povo e assim tomar o poder.
Seguindo Lenine, definiu o povo, situou as classes e as camadas sociais que formam o povo, localizando assim o inimigo interno, nacional, o que apoia os imperialistas estrangeiros
e no seio do povo distinguiu duas forças: a força principal e a força dirigente
A força dirigente era a classe operária que se contava por centenas de milhar
e a força principal era o campesinato que se contava por centenas de milhões
A força dirigente não era suficientemente poderosa para sozinha tomar o poder, e a força principal não poderia por si só orientar o seu potencial
Os que queriam abraçar o leninismo só pela aparência, acreditavam
que bastaria à força dirigente ocupar as cidades, os “centros nervosos” do país,
com greves e manifestações, que conduziriam, paulatinamente, até à insurreição.
Isso significava, na prática, manter separadas a força dirigente da força principal
levando em conta a vasta extensão da China
Houve grandes matanças; e por causa desta concepção a classe operária chinesa foi massacrada, não só simbolicamente, em Xangai e noutras grandes cidades.
Mao Tsé Tung retirou o leninismo da armadilha das cidades e da cabeça e dos braços dos operários,
das cabeças, das bocas e das mãos dos intelectuais e das organizações do partido, e conduziu a força dirigente até ao coração – fortaleza inexpugnável – da força principal: as massas trabalhadoras dos campos. E ensinou-nos, deste modo, que na era do imperialismo agressor esta tarefa é desde o principio, num ou noutro sentido, uma tarefa que necessita da garantia das armas.
Assim o Partido Comunista da China, o partido da classe operária, pôde unir os trabalhadores do campo para a grande guerra do povo, uma dupla guerra do povo: a guerra contra a invasão imperialista japonesa e a guerra contra as classes dominantes chinesas e contra os seus lacaios comuns: os militaristas da exploração do povo encabeçados pelo sangrento Chang Kai Chek
a guerra pela libertação nacional e a guerra por uma nova democracia que abriu o caminho para o socialismo.
E deste modo entrou o leninismo no mundo dos países colonizados e neocolonizados
atravessando rios e desertos numa Grande Marcha para norte
respirando o cheiro a sangue e pólvora, sofrendo sob a fome e a sede, descalço e esfarrapado,
porém com o fusil reluzente
o poder nasce da ponta das espingardas e as espingardas são apontadas ao alvo pelo partido,
desenhando mapas, planificando operações à luz de lamparinas de azeite debaixo da chuva e de neve,
de dia sob o sol implacável sempre com a tocha operária erguida ao céu
que atiçou as labaredas na pradaria camponesa até que o sol ficasse vermelho.
Mao Tsé Tung levou o marxismo-leninismo até às suas últimas consequências
pelo menos num aspecto fundamental: o de construir a aliança operário-camponesa no seio da guerra do povo e assim tomar o poder.
Seguindo Lenine, definiu o povo, situou as classes e as camadas sociais que formam o povo, localizando assim o inimigo interno, nacional, o que apoia os imperialistas estrangeiros
e no seio do povo distinguiu duas forças: a força principal e a força dirigente
A força dirigente era a classe operária que se contava por centenas de milhar
e a força principal era o campesinato que se contava por centenas de milhões
A força dirigente não era suficientemente poderosa para sozinha tomar o poder, e a força principal não poderia por si só orientar o seu potencial
Os que queriam abraçar o leninismo só pela aparência, acreditavam
que bastaria à força dirigente ocupar as cidades, os “centros nervosos” do país,
com greves e manifestações, que conduziriam, paulatinamente, até à insurreição.
Isso significava, na prática, manter separadas a força dirigente da força principal
levando em conta a vasta extensão da China
Houve grandes matanças; e por causa desta concepção a classe operária chinesa foi massacrada, não só simbolicamente, em Xangai e noutras grandes cidades.
Mao Tsé Tung retirou o leninismo da armadilha das cidades e da cabeça e dos braços dos operários,
das cabeças, das bocas e das mãos dos intelectuais e das organizações do partido, e conduziu a força dirigente até ao coração – fortaleza inexpugnável – da força principal: as massas trabalhadoras dos campos. E ensinou-nos, deste modo, que na era do imperialismo agressor esta tarefa é desde o principio, num ou noutro sentido, uma tarefa que necessita da garantia das armas.
Assim o Partido Comunista da China, o partido da classe operária, pôde unir os trabalhadores do campo para a grande guerra do povo, uma dupla guerra do povo: a guerra contra a invasão imperialista japonesa e a guerra contra as classes dominantes chinesas e contra os seus lacaios comuns: os militaristas da exploração do povo encabeçados pelo sangrento Chang Kai Chek
a guerra pela libertação nacional e a guerra por uma nova democracia que abriu o caminho para o socialismo.
E deste modo entrou o leninismo no mundo dos países colonizados e neocolonizados
atravessando rios e desertos numa Grande Marcha para norte
respirando o cheiro a sangue e pólvora, sofrendo sob a fome e a sede, descalço e esfarrapado,
porém com o fusil reluzente
o poder nasce da ponta das espingardas e as espingardas são apontadas ao alvo pelo partido,
desenhando mapas, planificando operações à luz de lamparinas de azeite debaixo da chuva e de neve,
de dia sob o sol implacável sempre com a tocha operária erguida ao céu
que atiçou as labaredas na pradaria camponesa até que o sol ficasse vermelho.
sábado, dezembro 26, 2015
no dia 25 de Dezembro de 1991 a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) foi oficialmente dissolvida
Face à problemática da decadência económica colocada pela “perestroika” (abertura liberal e re-estruturação) em Março desse mesmo ano foi proposto aos cidadãos da URSS um referendo sobre o destino do sistema de economia centralizada pelo Estado. O engodo usado pelo secretário-geral do Partido ainda dito Comunista Mickhail Gorbatchev conluiado com os interesses estrangeiros, foi o de que se tratava de um regresso ás práticas democráticas de Lenine - 78% dos votantes optaram pelo “sim” à continuidade da URSS. Como se veria, era um embuste.
Persistindo em actuar contra a vontade dos eleitores as tensões sociais agravaram-se, instalou-se o caos na economia, o acesso às necessidades básicas dos cidadãos foi boicotado. A 24 de Agosto houve uma intentona de golpe-de-estado levada a cabo por sectores liderados por altas-patentes militares em Moscovo. As forças armadas foram desgraçadamente divididas. É o momento em que os russos, privados do controlo operário sobre as hierarquias, rompem com os velhos hábitos de obediência, passividade e resignação, pensando reafirmar os seus direitos, dispostos a assumir as suas responsabilidades como cidadãos. Unidades inteiras recusaram-se a tomar parte na conservação do poder do Estado. Um grande número de tropas enviadas para cercar o parlamento russo deparou-se com uma multidão de 100.000 pessoas reunidas para defender o governo que tinha desertado para o lado de BorisYeltsin. O ministro da Defesa Dimitri Yazov e seu vice, Valentin Varennikov, foram presos. Três dias depois, face ao fracasso do golpe, o marechal Sergei Akhromeyev suicidou-se no seu gabinete do Kremlin.
O marechal Akhromeyev tinha dedicado toda a sua vida a três instituições: as Forças Armadas soviéticas, ao serviço das quais tinha sido ferido em Leningrado em 1941 e através de cujas fileiras tinha ascendido ao cargo de chefe do Estado-Maior Geral (entre 1984-1988); o Partido Comunista, ao qual havia aderido desde os anos 30 e em cujo Comité Central havia servido desde 1983; e à causa da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em si, fundada oficialmente um ano antes de seu nascimento, em 1923. Na sequência do fracasso do golpe em Moscovo todas essas três vertentes se tinham desintegrado. Yevgeny I. Shaposhnikov, o novo primeiro-ministro indigitado anunciou que 80 por cento dos oficiais das forças armadas deveriam ser substituídos por serem politicamente suspeitos. O traidor de serviço Gorbachev, ouvido o seu conselheiro para os assuntos militares, escreveu uma cíninca nota sobre o suicídio do marechal Akhromeyev : “Tudo aquilo por que tenho trabalhado foi destruído”. Em finais desse ano a situação tinha-se tornado insustentável. O Partido Comunista foi ilegalizado. Multidões entusiasmadas em Moscovo rejubilavam ao deitar por terra as estátuas de heróis da revolução socialista russa. Devido á negativa dos presidentes das Repúblicas da Comunidade de Estados Independentes para continuar a fazer parte da União Soviética e reconhecer os órgãos de poder central , a 25 de Dezembro de 1991 Gorbatchov optou por se demitir do cargo. Terminou deste modo uma experiência, mesmo assim um feito histórico único, que havia durado 74 anos.
Hoje, existem ainda muitas forças politicas dentro dos Estados Unidos que insistem em tratar a Rússia como uma potência perdedora, lembrando o facto ao actual presidente Vladimir Putin. Na época George Herbert Bush não tinha perdido tempo quando procurou explorar a situação para obter ganhos políticos domésticos, afirmando no discurso do Estado da União de 1992; "pela graça de Deus, a América ganhou a Guerra Fria." Os três presidentes seguintes tomaram essas palavras muito a sério e trataram a Rússia como vencida em vez de compreender que não foi a pura força e poder do establishment político dos EUA, mas sim o genocídio da economia revisionista socialista que derrubou a URSS. Os Estados Unidos começaram desde então a tornar-se cada vez mais agressivos em vez de inteligentes. O presidente Bill Clinton ordenou os bombardeamentos da NATO à Sérvia sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e defendeu a expansão do Pacto Atlântico para incluir antigos países do Pacto de Varsóvia e montar uma rede de bases militares que começaram a cercar e ameaçar mesmo de frente a Rússia.
Persistindo em actuar contra a vontade dos eleitores as tensões sociais agravaram-se, instalou-se o caos na economia, o acesso às necessidades básicas dos cidadãos foi boicotado. A 24 de Agosto houve uma intentona de golpe-de-estado levada a cabo por sectores liderados por altas-patentes militares em Moscovo. As forças armadas foram desgraçadamente divididas. É o momento em que os russos, privados do controlo operário sobre as hierarquias, rompem com os velhos hábitos de obediência, passividade e resignação, pensando reafirmar os seus direitos, dispostos a assumir as suas responsabilidades como cidadãos. Unidades inteiras recusaram-se a tomar parte na conservação do poder do Estado. Um grande número de tropas enviadas para cercar o parlamento russo deparou-se com uma multidão de 100.000 pessoas reunidas para defender o governo que tinha desertado para o lado de BorisYeltsin. O ministro da Defesa Dimitri Yazov e seu vice, Valentin Varennikov, foram presos. Três dias depois, face ao fracasso do golpe, o marechal Sergei Akhromeyev suicidou-se no seu gabinete do Kremlin.
O marechal Akhromeyev tinha dedicado toda a sua vida a três instituições: as Forças Armadas soviéticas, ao serviço das quais tinha sido ferido em Leningrado em 1941 e através de cujas fileiras tinha ascendido ao cargo de chefe do Estado-Maior Geral (entre 1984-1988); o Partido Comunista, ao qual havia aderido desde os anos 30 e em cujo Comité Central havia servido desde 1983; e à causa da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em si, fundada oficialmente um ano antes de seu nascimento, em 1923. Na sequência do fracasso do golpe em Moscovo todas essas três vertentes se tinham desintegrado. Yevgeny I. Shaposhnikov, o novo primeiro-ministro indigitado anunciou que 80 por cento dos oficiais das forças armadas deveriam ser substituídos por serem politicamente suspeitos. O traidor de serviço Gorbachev, ouvido o seu conselheiro para os assuntos militares, escreveu uma cíninca nota sobre o suicídio do marechal Akhromeyev : “Tudo aquilo por que tenho trabalhado foi destruído”. Em finais desse ano a situação tinha-se tornado insustentável. O Partido Comunista foi ilegalizado. Multidões entusiasmadas em Moscovo rejubilavam ao deitar por terra as estátuas de heróis da revolução socialista russa. Devido á negativa dos presidentes das Repúblicas da Comunidade de Estados Independentes para continuar a fazer parte da União Soviética e reconhecer os órgãos de poder central , a 25 de Dezembro de 1991 Gorbatchov optou por se demitir do cargo. Terminou deste modo uma experiência, mesmo assim um feito histórico único, que havia durado 74 anos.
Hoje, existem ainda muitas forças politicas dentro dos Estados Unidos que insistem em tratar a Rússia como uma potência perdedora, lembrando o facto ao actual presidente Vladimir Putin. Na época George Herbert Bush não tinha perdido tempo quando procurou explorar a situação para obter ganhos políticos domésticos, afirmando no discurso do Estado da União de 1992; "pela graça de Deus, a América ganhou a Guerra Fria." Os três presidentes seguintes tomaram essas palavras muito a sério e trataram a Rússia como vencida em vez de compreender que não foi a pura força e poder do establishment político dos EUA, mas sim o genocídio da economia revisionista socialista que derrubou a URSS. Os Estados Unidos começaram desde então a tornar-se cada vez mais agressivos em vez de inteligentes. O presidente Bill Clinton ordenou os bombardeamentos da NATO à Sérvia sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e defendeu a expansão do Pacto Atlântico para incluir antigos países do Pacto de Varsóvia e montar uma rede de bases militares que começaram a cercar e ameaçar mesmo de frente a Rússia.
quinta-feira, dezembro 24, 2015
Para ajudar ao inquérito parlamentar sobre o Banif
as ligações entre a TVI, o Banif, o grupo Prisa e o Santander... geridas por organizações não eleitas
terça-feira, dezembro 22, 2015
Descoberto um canal secreto da CIA para evacuar cabecilhas de grupos terroristas do Estado Islâmico da Síria para o Tennessee , EUA
a ONU, uma obsoleta peça de engrenagem do imperialismo norte-americano, viu-se obrigada a concordar em deixar o presidente da Síria à frente dos destinos do seu país – “agradeço-lhes imenso, já estava a fazer as malas”, comentou ironicamnente Bashar al-Assad. Que se passou?
Face ao notável sucesso da intervenção russa na Síria ao abrigo do pedido de ajuda ao abrigo do Direito internacional entre Estados soberanos, o Império Anglo-Sionista espera poder contra atacar. A questão está em saber como e quando. A resposta envolve dois pontos fulcrais: 1- a 24 de Novembro de 2015 a Força Aérea turca abateu deliberadamente um avião de caça russo SU-24, estando absolutamente claro que esta aeronave não tinha violado o espaço aéreo turco nem representava nenhuma ameaça para a Turquia e o povo turco. 2- na noite de domingo, 06 de Dezembro de 2015, a coligação de agressão ocidental cometeu um novo acto de guerra contra uma base do exército sírio na região de Deir Ezzor, na zona leste do país. Os Estados Unidos e a NATO apoiaram imediatamente o ataque contra o caça russo, manifestando o seu total apoio à Turquia. Pela parte que lhes toca directamente negaram totalmente o ataque contra a base militar síria. Na verdade, os militares dos EUA realizaram um ataque aéreo contra esta base, porque nela estão estacionadas forças especiais russas de elite (Spetsnaz) que haviam descoberto um canal secreto da CIA para evacuar cabecilhas de grupos terroristas do Estado Islâmico para o Tennessee , EUA.
Enquanto fazem passar a ideia nos Media ocidentais que andam a combater os terroristas do ISIS, "a coligação internacional disparou nove mísseis em direcção ao aquartelamento militar de Deir Ezzor", disse o Ministério das Relações Exteriores sírio em comunicado. Fonte militar síria confirmou que os ataques haviam ocorrido entre as 20 e as 21 horas de domingo tendo atingido o campo de treino militar. Foram destruídos depósitos de armas e dois tanques ficaram danificados, mas o verdadeiro objectivo, assassinar os russos do Spetsnaz, não foi conseguido. Damasco reagiu fortemente, acusando "a coligação liderada pelos Estados Unidos duma "agressão que viola flagrantemente a Carta das Nações Unidas". E o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH, pró-americano) noticiou também o ataque, confirmando que foram mortas quatro pessoas e feridas 13. De acordo com as ONGs no terreno, esta não é a primeira vez que os ataques têm como objectivo soldados sírios. Para evitar que se invoquem “enganos” até agora os russos têm coordenado os seus vôos sobre a Síria com os americanos, mesmo que eles não o reconheçam publicamente. Obviamente, e como sempre, os EUA não respeitam os acordos e abrem portas a acções violentas sem hesitação quando lhes convém, negando as acusações de terem atingido o campo militar sírio. "Estamos cientes desses relatos na imprensa, mas não realizámos nenhum ataque a Deir Ezzor", disse à AFP um porta-voz da dos EUA, o coronel Steve Warren. Esta é obviamente uma mentira descarada, uma vez que até mesmo os seus aliados do OSDH confirmaram o ataque de quatro aviões de guerra norte-americanos que lançaram nove mísseis contra Deir Ezzor. Este foi o primeiro incidente a ser anunciado publicamente desde que os EUA e os seus tarefeiros europeus e árabes começaram a campanha do falso bombardeamento jihadista do ISIS (Daech).
Estes ataques são motivados pelo medo de que as forças russas se apropriem do banco de dados do projeto "ultra-top secret" da CIA que consiste em repatriar os líderes do Daech para os Estados Unidos para os treinar novamente para futuras missões num centro secreto no coração da América, com o nome "Islamville". O site WhatDoesItMean.com analisa as informações disponiveis: "Obama com este ataque visa directamente as forças de elite russas Spetsnaz em território da Síria. Em segundo lugar, Obama quer esconder o facto de que a descoberta desta base militar islâmica secreta no Tennessee pode revelar que existem pelo menos 22 outras bases que são semelhantes nos Estados Unidos e que foram documentados a partir de várias fontes." Pior ainda, o relatório russo adverte que essas bases "conhecidas" são, de facto, centros de formação islâmicos e treino militar para ataques direcionados a países muçulmanos e outros que se revelem incómodos, não excluindo que também são uma ameaça para a própria América . Existem nos EUA, mais de 2.200 mesquitas, das quais 75% apoiam a "rede da Irmandade Muçulmana", oficialmente reconhecida por "North American Islamic Trust" (NAIT).
Qual é o fito de salvar os cabecilhas do ISIS? o comandante dos serviços de informações do exército sírio relatou a rendição de cerca de 5.000 homens armados, que concordaram em lutar, agora, contra os terroristas do Daech! em troca de uma amnistia geral. Estes ex-rebeldes, a quem foi cortado o apoio norte-americano pelas razões óbvias, combatiam o exército nacional sírio, nos arredores de Deraa e Al Soueida, onde actuam também entre outros pistoleiros, a milícia Jaish al-Harka. As negociações entre o exército e as milícias pró-americanas começaram há três meses, sob os auspícios dos dignitários das tribos de Deraa e Deir Ezzor, estando o acordo de ambos os lados para para entrar em vigor num mês. Sob os termos deste acordo, os membros do Jaish al-Harka deixar o riff de Deraa e da própria cidade, para chegar a Al-Ghaiteyn nos subúrbios do norte de Homs e em torno de Al-Salmiya em Hamas onde eles terão que combater contra o Daech expulsando-o dessas regiões com o apoio dos ataques aéreos da Rússia. Falida a táctica de abater o regime de Al-Assad, já foram recuperadas três cidades e os resgates maciços de territórios aumentam de dia para dia, daí o pânico dos norte-americanos e sua escumalha terrorista.
na cidade satélite de Jobar, arredores de Damasco, moravam 300 mil pessoas antes do Ocidente em 2011 querer ali instalar mais uma "democracia"
Face ao notável sucesso da intervenção russa na Síria ao abrigo do pedido de ajuda ao abrigo do Direito internacional entre Estados soberanos, o Império Anglo-Sionista espera poder contra atacar. A questão está em saber como e quando. A resposta envolve dois pontos fulcrais: 1- a 24 de Novembro de 2015 a Força Aérea turca abateu deliberadamente um avião de caça russo SU-24, estando absolutamente claro que esta aeronave não tinha violado o espaço aéreo turco nem representava nenhuma ameaça para a Turquia e o povo turco. 2- na noite de domingo, 06 de Dezembro de 2015, a coligação de agressão ocidental cometeu um novo acto de guerra contra uma base do exército sírio na região de Deir Ezzor, na zona leste do país. Os Estados Unidos e a NATO apoiaram imediatamente o ataque contra o caça russo, manifestando o seu total apoio à Turquia. Pela parte que lhes toca directamente negaram totalmente o ataque contra a base militar síria. Na verdade, os militares dos EUA realizaram um ataque aéreo contra esta base, porque nela estão estacionadas forças especiais russas de elite (Spetsnaz) que haviam descoberto um canal secreto da CIA para evacuar cabecilhas de grupos terroristas do Estado Islâmico para o Tennessee , EUA.
Enquanto fazem passar a ideia nos Media ocidentais que andam a combater os terroristas do ISIS, "a coligação internacional disparou nove mísseis em direcção ao aquartelamento militar de Deir Ezzor", disse o Ministério das Relações Exteriores sírio em comunicado. Fonte militar síria confirmou que os ataques haviam ocorrido entre as 20 e as 21 horas de domingo tendo atingido o campo de treino militar. Foram destruídos depósitos de armas e dois tanques ficaram danificados, mas o verdadeiro objectivo, assassinar os russos do Spetsnaz, não foi conseguido. Damasco reagiu fortemente, acusando "a coligação liderada pelos Estados Unidos duma "agressão que viola flagrantemente a Carta das Nações Unidas". E o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH, pró-americano) noticiou também o ataque, confirmando que foram mortas quatro pessoas e feridas 13. De acordo com as ONGs no terreno, esta não é a primeira vez que os ataques têm como objectivo soldados sírios. Para evitar que se invoquem “enganos” até agora os russos têm coordenado os seus vôos sobre a Síria com os americanos, mesmo que eles não o reconheçam publicamente. Obviamente, e como sempre, os EUA não respeitam os acordos e abrem portas a acções violentas sem hesitação quando lhes convém, negando as acusações de terem atingido o campo militar sírio. "Estamos cientes desses relatos na imprensa, mas não realizámos nenhum ataque a Deir Ezzor", disse à AFP um porta-voz da dos EUA, o coronel Steve Warren. Esta é obviamente uma mentira descarada, uma vez que até mesmo os seus aliados do OSDH confirmaram o ataque de quatro aviões de guerra norte-americanos que lançaram nove mísseis contra Deir Ezzor. Este foi o primeiro incidente a ser anunciado publicamente desde que os EUA e os seus tarefeiros europeus e árabes começaram a campanha do falso bombardeamento jihadista do ISIS (Daech).
Estes ataques são motivados pelo medo de que as forças russas se apropriem do banco de dados do projeto "ultra-top secret" da CIA que consiste em repatriar os líderes do Daech para os Estados Unidos para os treinar novamente para futuras missões num centro secreto no coração da América, com o nome "Islamville". O site WhatDoesItMean.com analisa as informações disponiveis: "Obama com este ataque visa directamente as forças de elite russas Spetsnaz em território da Síria. Em segundo lugar, Obama quer esconder o facto de que a descoberta desta base militar islâmica secreta no Tennessee pode revelar que existem pelo menos 22 outras bases que são semelhantes nos Estados Unidos e que foram documentados a partir de várias fontes." Pior ainda, o relatório russo adverte que essas bases "conhecidas" são, de facto, centros de formação islâmicos e treino militar para ataques direcionados a países muçulmanos e outros que se revelem incómodos, não excluindo que também são uma ameaça para a própria América . Existem nos EUA, mais de 2.200 mesquitas, das quais 75% apoiam a "rede da Irmandade Muçulmana", oficialmente reconhecida por "North American Islamic Trust" (NAIT).
Qual é o fito de salvar os cabecilhas do ISIS? o comandante dos serviços de informações do exército sírio relatou a rendição de cerca de 5.000 homens armados, que concordaram em lutar, agora, contra os terroristas do Daech! em troca de uma amnistia geral. Estes ex-rebeldes, a quem foi cortado o apoio norte-americano pelas razões óbvias, combatiam o exército nacional sírio, nos arredores de Deraa e Al Soueida, onde actuam também entre outros pistoleiros, a milícia Jaish al-Harka. As negociações entre o exército e as milícias pró-americanas começaram há três meses, sob os auspícios dos dignitários das tribos de Deraa e Deir Ezzor, estando o acordo de ambos os lados para para entrar em vigor num mês. Sob os termos deste acordo, os membros do Jaish al-Harka deixar o riff de Deraa e da própria cidade, para chegar a Al-Ghaiteyn nos subúrbios do norte de Homs e em torno de Al-Salmiya em Hamas onde eles terão que combater contra o Daech expulsando-o dessas regiões com o apoio dos ataques aéreos da Rússia. Falida a táctica de abater o regime de Al-Assad, já foram recuperadas três cidades e os resgates maciços de territórios aumentam de dia para dia, daí o pânico dos norte-americanos e sua escumalha terrorista.
na cidade satélite de Jobar, arredores de Damasco, moravam 300 mil pessoas antes do Ocidente em 2011 querer ali instalar mais uma "democracia"
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sexta-feira, dezembro 18, 2015
Capitalismo? o extraordinário negócio de fabricar Pobres
"Não é a consciência dos homens que determina a sua existência, pelo contrário, é a sua existência social que determina a sua consciência" (Karl Marx)
“Apenas como personificação do capital o capitalista consegue parecer respeitável. Como tal, ele compartilha com o avarento uma ânsia absoluta pelo auto enriquecimento. Mas o que no avarento se evidencia como a mania de um individuo é no capitalista o efeito de um mecanismo social em que ele é apenas uma peça de engrenagem. Ademais, o desenvolvimento da produção capitalista torna necessário aumentar constantemente o capital desembolsado em determinado empreendimento; e a competição subordina todo o capitalista individual às leis emanentes da produção capitalista, passando a ser leis externas e coercivas” (Karl Marx)
“Dado que uma sociedade, segundo Adam Smith, não é feliz quando a maioria sofre... é necessário concluir que a meta da economia política é pôr termo à infelicidade na sociedade. Mas as únicas engrenagens accionadas pela economia política são a avidez pelo dinheiro e a guerra entre aqueles que padecem do mal da concorrência entre capitalistas” (Karl Marx)
“Apenas como personificação do capital o capitalista consegue parecer respeitável. Como tal, ele compartilha com o avarento uma ânsia absoluta pelo auto enriquecimento. Mas o que no avarento se evidencia como a mania de um individuo é no capitalista o efeito de um mecanismo social em que ele é apenas uma peça de engrenagem. Ademais, o desenvolvimento da produção capitalista torna necessário aumentar constantemente o capital desembolsado em determinado empreendimento; e a competição subordina todo o capitalista individual às leis emanentes da produção capitalista, passando a ser leis externas e coercivas” (Karl Marx)
“Dado que uma sociedade, segundo Adam Smith, não é feliz quando a maioria sofre... é necessário concluir que a meta da economia política é pôr termo à infelicidade na sociedade. Mas as únicas engrenagens accionadas pela economia política são a avidez pelo dinheiro e a guerra entre aqueles que padecem do mal da concorrência entre capitalistas” (Karl Marx)
quarta-feira, dezembro 09, 2015
quinta-feira, dezembro 03, 2015
oh, meu caro! Vc parece desapontado por pertencer à Maçonaria...
afinal quem apoiamos? o papagaio da tv, a que fica bem no correio da manhã, ou o outro que parece que está a falar a sério? não se enerve, seja paciente, nós apoiamos os três...
bom, ouça, se tiver coragem para sobreviver durante um pouco mais entre os mediocres...
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