Face ao notável sucesso da intervenção russa na Síria ao abrigo do pedido de ajuda ao abrigo do Direito internacional entre Estados soberanos, o Império Anglo-Sionista espera poder contra atacar. A questão está em saber como e quando. A resposta envolve dois pontos fulcrais: 1- a 24 de Novembro de 2015 a Força Aérea turca abateu deliberadamente um avião de caça russo SU-24, estando absolutamente claro que esta aeronave não tinha violado o espaço aéreo turco nem representava nenhuma ameaça para a Turquia e o povo turco. 2- na noite de domingo, 06 de Dezembro de 2015, a coligação de agressão ocidental cometeu um novo acto de guerra contra uma base do exército sírio na região de Deir Ezzor, na zona leste do país. Os Estados Unidos e a NATO apoiaram imediatamente o ataque contra o caça russo, manifestando o seu total apoio à Turquia. Pela parte que lhes toca directamente negaram totalmente o ataque contra a base militar síria. Na verdade, os militares dos EUA realizaram um ataque aéreo contra esta base, porque nela estão estacionadas forças especiais russas de elite (Spetsnaz) que haviam descoberto um canal secreto da CIA para evacuar cabecilhas de grupos terroristas do Estado Islâmico para o Tennessee , EUA.
Enquanto fazem passar a ideia nos Media ocidentais que andam a combater os terroristas do ISIS, "a coligação internacional disparou nove mísseis em direcção ao aquartelamento militar de Deir Ezzor", disse o Ministério das Relações Exteriores sírio em comunicado. Fonte militar síria confirmou que os ataques haviam ocorrido entre as 20 e as 21 horas de domingo tendo atingido o campo de treino militar. Foram destruídos depósitos de armas e dois tanques ficaram danificados, mas o verdadeiro objectivo, assassinar os russos do Spetsnaz, não foi conseguido. Damasco reagiu fortemente, acusando "a coligação liderada pelos Estados Unidos duma "agressão que viola flagrantemente a Carta das Nações Unidas". E o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH, pró-americano) noticiou também o ataque, confirmando que foram mortas quatro pessoas e feridas 13. De acordo com as ONGs no terreno, esta não é a primeira vez que os ataques têm como objectivo soldados sírios. Para evitar que se invoquem “enganos” até agora os russos têm coordenado os seus vôos sobre a Síria com os americanos, mesmo que eles não o reconheçam publicamente. Obviamente, e como sempre, os EUA não respeitam os acordos e abrem portas a acções violentas sem hesitação quando lhes convém, negando as acusações de terem atingido o campo militar sírio. "Estamos cientes desses relatos na imprensa, mas não realizámos nenhum ataque a Deir Ezzor", disse à AFP um porta-voz da dos EUA, o coronel Steve Warren. Esta é obviamente uma mentira descarada, uma vez que até mesmo os seus aliados do OSDH confirmaram o ataque de quatro aviões de guerra norte-americanos que lançaram nove mísseis contra Deir Ezzor. Este foi o primeiro incidente a ser anunciado publicamente desde que os EUA e os seus tarefeiros europeus e árabes começaram a campanha do falso bombardeamento jihadista do ISIS (Daech).
Estes ataques são motivados pelo medo de que as forças russas se apropriem do banco de dados do projeto "ultra-top secret" da CIA que consiste em repatriar os líderes do Daech para os Estados Unidos para os treinar novamente para futuras missões num centro secreto no coração da América, com o nome "Islamville". O site WhatDoesItMean.com analisa as informações disponiveis: "Obama com este ataque visa directamente as forças de elite russas Spetsnaz em território da Síria. Em segundo lugar, Obama quer esconder o facto de que a descoberta desta base militar islâmica secreta no Tennessee pode revelar que existem pelo menos 22 outras bases que são semelhantes nos Estados Unidos e que foram documentados a partir de várias fontes." Pior ainda, o relatório russo adverte que essas bases "conhecidas" são, de facto, centros de formação islâmicos e treino militar para ataques direcionados a países muçulmanos e outros que se revelem incómodos, não excluindo que também são uma ameaça para a própria América . Existem nos EUA, mais de 2.200 mesquitas, das quais 75% apoiam a "rede da Irmandade Muçulmana", oficialmente reconhecida por "North American Islamic Trust" (NAIT).
Qual é o fito de salvar os cabecilhas do ISIS? o comandante dos serviços de informações do exército sírio relatou a rendição de cerca de 5.000 homens armados, que concordaram em lutar, agora, contra os terroristas do Daech! em troca de uma amnistia geral. Estes ex-rebeldes, a quem foi cortado o apoio norte-americano pelas razões óbvias, combatiam o exército nacional sírio, nos arredores de Deraa e Al Soueida, onde actuam também entre outros pistoleiros, a milícia Jaish al-Harka. As negociações entre o exército e as milícias pró-americanas começaram há três meses, sob os auspícios dos dignitários das tribos de Deraa e Deir Ezzor, estando o acordo de ambos os lados para para entrar em vigor num mês. Sob os termos deste acordo, os membros do Jaish al-Harka deixar o riff de Deraa e da própria cidade, para chegar a Al-Ghaiteyn nos subúrbios do norte de Homs e em torno de Al-Salmiya em Hamas onde eles terão que combater contra o Daech expulsando-o dessas regiões com o apoio dos ataques aéreos da Rússia. Falida a táctica de abater o regime de Al-Assad, já foram recuperadas três cidades e os resgates maciços de territórios aumentam de dia para dia, daí o pânico dos norte-americanos e sua escumalha terrorista.
na cidade satélite de Jobar, arredores de Damasco, moravam 300 mil pessoas antes do Ocidente em 2011 querer ali instalar mais uma "democracia"
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