Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, dezembro 05, 2004
Democracia, Evolução e Teoria do Caos
Quanto maior em diversidade (complexidade e quantidade) for a teia
de relações num ecossistema, maior a probabilidade de ele ser
estável no tempo
A sociedade democrática também é semelhante à evolução: milhões
de agentes actuam nela, cada qual com seus objetivos, ideias e valores
O facto de as democracias apresentarem bons resultados decorre principalmente da participação de todos no processo decisório, sem distinção quanto à capacidade intelectual, importância, sabedoria, cultura, raça, credo, poder econômico ou qualquer outro aspecto.
Quanto mais abrangente e qualificada fôr a intervenção dos indivíduos nas decisões coletivas, mais eficiente a democracia e melhores e mais duradouros os seus efeitos. Portanto, enquanto parcelas significativas da sociedade estiverem excluídas das decisões (por razões econômicas, por exemplo), menos perceptíveis serão, no curto prazo, os efeitos benéficos dessa forma de governo. Baseando- se em analogias com a teoria da evolução e a teoria do caos, argumenta-se que há uma correlação entre democracia e prosperidade, pois, no longo prazo, as decisões de muitos agentes são mais eficientes que as de poucos elementos, e que a radicalização da democracia permite acelerar o processo de aprendizagem social, tornando a sociedade como um todo mais apta a tomar decisões complexas.
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