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quarta-feira, setembro 30, 2015

Quem será o culpado pela 3ª Grande Guerra Mundial?

"Os presidentes dos Estados Unidos e da França não são cidadãos Sírios, não podem decidir o destino da Síria" (Vladimir Putin, discursando na ONU). No terreno, juntando-se ao ataque dos norte-americanos para derrubar Assad, a aviação francesa começou a bombardear alvos no terreno. A aviação israelita atacou mesmo tropas regulares do exército da Síria 


Segundo John Kerry o apoio da Rússia ao governo legitimo da Síria poderá levar a um conflito entre os Estados Unidos e a Rússia. Contudo, as duas únicas nações que estão a fazer todo o possível para evitar esse conflito são o Irão e a Rússia. Tentando resolver a questão por meios pacíficos, solicitando um esforço conjunto contra o terrorismo e a chegada de ajuda humanitária às populações aterrorizadas. A única coisa que a Rússia está a fazer é cumprir com as suas obrigações contratuais com a Síria, fornecendo armamento de defesa, ajuda humanitária e socorristas. E a partir daqui o Ocidente inventa que o grande problema são os russos que estão a enviar tropas que invadem a Síria sempre em número crescente. Acusação aliás igual à usada na Ucrânia. Referência a seguir é a União Euro-Asiática consignada no Projecto “Rota da Seda da China”, implicitamente a construção da nova comunidade euro-asiática como um contrapeso para a ambição desmedida e conduta agressiva dos Estados Unidos.

O presidente da Rússia na Assembleia Geral das Nações Unidas centrou o seu discurso nos pontos principais: o apoio dos Estados Unidos aos rebeldes da Síria é ilegal, e além disso ineficaz para os seus desígnios, não completamente claros. Na opinião de Putin “o fornecimento de apoio militar a estruturas ilegais contradizem os principios do direito internacional consignados nas leis e tratados e a própria Carta das Nações Unidos (…) o presidente da Rússia pode aqui falar do programa do Pentágono de 500 milhões de dólares para prover equipamento militar aos rebeldes na Síria, que conselheiros militares e funcionários dos serviços de informações já manifestaram ser um fracasso. Descobriu-se que apenas 60 desses combatentes tinham sido efectivamente treinados e apenas 4,5% dessas pessoas ainda possuíam armas. Os restantes desertaram com armas, veículos e equipamentos militares norte americanos para se juntarem ao “Estado Islâmico” (ISIS). Sabemos que nas fileiras do “Estado Islâmico” se incluem ex-militares iraquianos que foram postos na rua após a invasão do Iraque em 2003. Muitos recrutas vêm da Líbia - um país cuja soberania foi destruída como resultado de graves violações da Resolução de 1973 da ONU.  

Os militantes islâmicos do ISIS ganharam uma posição no Iraque e na Síria, procurando a partir daí dominar a totalidade do mundo islâmico. O ISIS não nasceu do nada, foi criado como arma para ser usada contra regimes incómodos. O Estado Islâmico não só é uma ameaça directa contra os habitantes locais mas antes, pelos seus crimes sanguinários, a ruina de uma religião tão importante como o Islão. Devemos reconhecer que na Síria, excepção feita a todas as forças do presidente al- Assad e as milícias Curdas, ninguém combate a sério contra o ISIS, e as outras organizações terroristas. É urgente criar em todo o mundo um espaço de segurança comum para todos, não apenas para alguns predestinados (uma clara alusão a Israel). Gostaria de perguntar quem tem criado o caos no Médio Oriente – quem e o que é que fizeram? – coisa similar ao que se passou na Ucrânia onde se verificou um golpe-de-estado provocado por forças armadas a partir do exterior.

Putin começou o discurso provocatoriamente com uma referência à Conferência de Yalta na Crimeia em 1945. Foi durante esta conferência que os “Big Three” (os EUA, a URSS e a Grã-Bretanha) concordaram em criar a Organização das Nações Unidas. E como todos na sala sabem, ainda que subjectivamente, esta foi a conferência em que Estaline e Roosevelt dividiram o mundo em duas esferas de influência. Metade da Europa ficou numa, outra metade noutra, seguindo o princípio do equilíbrio de poder como meio de garantir a paz mundial – agora em contraste com a rejeição do referido princípio e da pretensão dos Estados Unidos a um excepcional status como "única superpotência" do mundo, face aos acontecimentos no Iraque, na Libia, na Siria, com o Estado Islâmico (ISIS) e a crise dos refugiados, nós sugerimos que parem de jogar jogos com terroristas, juntem-se ao abrigo das Nações Unidas contra o ISIS . Os vácuos de poder no Médio Oriente e regiões do Norte de África têm levado ao surgimento de áreas sem lei que imediatamente são preenchidas com extremistas e terroristas. Propomos, em vez de trabalhar cada um para as suas ambições, criarmos uma ampla coligação contra o terrorismo, tal como fizemos antes ao criar a coligação contra Hitler.

"Eu não posso deixar de perguntar àqueles que causaram esta situação: vocês compreendem agora o que fizeram? Eu tenho medo que a questão fique a pairar no ar, porque afinal as políticas baseadas na auto-confiança e da crença na excepcionalidade e impunidade nunca foram abandonadas". Ao invés de realização de reformas e o triunfo da democracia e progresso prometidos pela intervenção, temos violência, pobreza, desastre social e a destruição dos direitos humanos, incluindo o direito à vida, a qual nenhum valor pode medir. Aqueles que estão no "topo da pirâmide" foram tentados a pensar que "se somos tão fortes e excepcionais, sabemos o que fazer melhor que outros – resultando daqui consequências trágicas e degradação ao invés de progresso - a agressiva interferência externa resultou na destruição calamitosa das instituições nacionais e do próprio modo de vida dos sírios. Devemos todos lembrarmo-nos o que o nosso passado nos ensinou. Nós lembramos-nos dos exemplos na história da União Soviética. Parece, contudo, que alguns não estão aprendendo com os erros dos outros, mas ficam repetindo-os, como o da exportação das chamadas "revoluções democráticas". Ninguém é obrigado a subscrever um modelo único de desenvolvimento, obrigado pela força das armas a reconhecer um entre muitos como o único justo…

"Portanto, os agressores não têm que contar com uma ONU, que autoriza, em vez de automaticamente legitimar por demissão as decisões necessárias, criando muitas vezes obstáculos, ou por outras palavras" obstruindo o caminho à paz. As tentativas de minar a autoridade e a legitimidade das Nações Unidas são "extremamente perigosas": poderiam levar ao colapso de todo o sistema das relações internacionais. "O fluxo de pessoas que foram forçadas a deixar a sua terra natal tem literalmente inundado os países vizinhos e a partir daí a Europa – é uma nova migração dolorosa causada por guerras contra os povos. Só uma estratégia global de estabilização política e económica dos países atingidos por crises terroristas seguida de desenvolvimento poderá trazer esperança à resolução do problema da crise de refugiados, 

actualização

sábado, setembro 26, 2015

com o alto patrocinio do Prémio Nobel da Paz Barack Obama, o sucessor de Bush, o amigo do Barroso

se alguém ainda não faz ideia porque fogem as pessoas da Siria... e se recusa a ajudá-las, reparem. Este video filmado por médicos voluntários mostra o sangrento e devastador impacto de um missil terra-terra na cidade de Alepo. Segundo informações seguras dezenas de pessoas morreram neste ataque. A Siria encontra-se sob agressão de terroristas vindos do exterior armados e financiados pelos Estados Unidos e seus aliados (1). Centenas de milhar de pessoas fogem rumo à Europa em busca de Paz, a mesma Europa que lhes trouxe a guerra. Devemos ser solidários com as vítimas, mas devemos igualmente julgar e condenar os culpados 

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terça-feira, setembro 22, 2015

Coligação Prá Frente Corrupção Pra Trás Mija Portugal "lidera as intenções de voto com 40%"

Paulo Morais, vice-Presidente da Direcção do «TIAC – Transparência e Integridade, Associação Cívica», chama-nos a atenção para as actividades de António Rebelo de Sousa, o irmão do Marcelo dito sobrinho do fascista Baltazar Rebelo de Sousa, pater-comentator da democracia et al.

"Face às dúvidas e polémicas em torno das sondagens, talvez fosse útil aumentar o nível de transparência relativamente às empresas de sondagens (proprietários, órgãos sociais, etc.). Seria bom que se soubesse, por exemplo, que o dirigente máximo da EUROSONDAGEM é António Rebelo de Sousa, que ocupa também um cargo de confiança governamental [do actual executivo e por este nomeado], enquanto presidente da SOFID – Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento, Instituição Financeira de Crédito, S.A. (detida em 70% pelo Estado). Os particulares ou empresas que condicionam a opinião pública devem declarar todos os seus conflitos de interesses” - a vigarice dos empresários laranjas das sondagens (por Telmo Vaz Pereira): As sondagens fabricadas pela Eurosondagem não têm qualquer credibilidade, quando António Rebelo de Sousa foi jotinha e Presidente da Juventude Social Democrata (1974/76); foi Deputado à Assembleia da República, eleito pelo PPD / PSD – Círculo de Lisboa (1976/80); foi professor do jotinha Pedro Passos na Universidade Lusíada onde o lider Coelho obteve o diploma aos 37 anos na disciplina de História da Análise e dos Sistemas Económicos (em vez de emigrar); Obviamente, Rebelo de Sousa mantém relações estreitas em outras inúmeras esferas de interesses partidários e governamentais" - tudo isto cheira tanto a fraude que assusta não haver quem leve estes fulanos a sentar-se no banco dos réus.

domingo, setembro 20, 2015

um Papa com jeito para lidar com os Pobres

a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), conhecida pelos seus fabulosos tesouros patrimoniais expropriados às comunidades pelo saque e acumulação capitalista, em tempos de ataque sem precedentes aos Direitos Humanos em beneficio dos muito ricos, resolveu eleger de entre a congregração um dos seus bispos com jeito para lidar com os pobres, antes que estes se revoltassem, como já aconteceu antes. E este título é de um jornal, que tal como o Papa, se finge ser um actor de esquerda...
Obviamente, há ainda pior. Para a procissão com o Papa incluido a realizar no Central Park em New York, o acesso foi condicionado à venda de bilhetes grátis - isto é, a organização do evento ofereceu apenas 90.000 bilhetes aos primeiros que os fossem levantar. Como qualquer básico capitalista sabe, a procura excedeu a oferta e em breve se constata haver bilhetes vendidos na candonga a 600 dólares - é o mercado a funcionar. A quantidade de gente admitida no recinto é ridicula. Cabe aqui lembrar que o activista John Lennon durante a administração Nixon encheu o Central Park com 1 milhão de pessoas para ouvir um discurso anticapitalista, enquanto em casa a cada vez que aparecia o presidente na televisão se desligava o aparelho (tal como hoje fazemos ao Coelho/Portas). É fácil entender o porquê dos poderes ocultos que governam os Estados Unidos se viram obrigados a assassinar uma personalidade como Lennon. Outrossim, não é previsivel que desta vez alguém dê um tiro no Papa, mas se o fizessem, seriam os mercados a funcionar, era bom para o negócio...

sexta-feira, setembro 18, 2015

sobre a Dívida, qual a sustentabilidade de que falam os "Credores" internacionais e os seus agentes internos?

Merkel e Yellen, a dependência
Acabado de ver no canal europeu "Euronews", a retórica começa assim: "Estamos presos num dilema em que a resposta de curto prazo é 'Hey, cada um de nós tem que viver dentro das suas possibilidades". Mas essa não é uma resposta que se possa aplicar a um país, porque há medidas sociais que não são mensuráveis em dinheiro, porque isso significa simplesmente que um país se pode tornar cada vez mais pobre" - e essa questão é travestida para: "Como é que os países podem decidir o quanto eles se podem dar ao luxo de pedir emprestado? (mas de seguida nada se diz do luxo ao qual outros paises se podem permitir emprestar consoante o seu pode de "imbalance" - o que uns tiram, faz falta aos outros). A peça televisiva passa de seguida a analisar os casos mais dramáticos do sistema, Portugal e Grécia: "a sustentabilidade da Dívida tornou-se uma questão crítica para ambos os governos e investidores internacionais durante a última meia década de crise financeira. Como todos os países precisam de pedir emprestado para financiar as suas economias, é de vital importância a politica de bailout da Europa para paises como a Grécia e Portugal".

Adiante explica-se "minuciosamente" como funciona o sistema neoliberal através de gráficos: Os "investidores" pedem dinheiro aos bancos emissores emprestando-o por sua vez aos Estados, que depois pagam os empréstimos com juros a esses investidores privados. Lindo serviço. Temos assim uma situação em que os investidores privados pedem dinheiro a uma taxa próxima do zero, como Janet Yellen reafirmou hoje, e os utentes da banca, ao efectuarem pagamentos com um simples cartão-de-crédito sujeitam-se a pagar juros entre 15 e 19%. Pôr a economia a pagar juros leoninos a investidores privados é um bom negócio para a cáfila de parasitas que o povo sustenta. Como é que isto se pode pôr em causa pelos partidos do arco da governação dos interesses desses investidores privados?

 

Este cabeçalho "noticioso" de ontem refere-se a um relatório do BCE de há 3 anos, mas só agora veio à baila, insinuando-se que o total da ajuda aos Bancos (para explorarem o povo)  rondaria apenas os 20 mil milhões de euros! na verdade, desde 2008, os números da própria Comissão Europeia totalizam 86,58 mil milhões. (conferir aqui). Os valores surripiados pelas diversas quadrilhas acolitadas desde sempre no poder são, como se vê, muito maiores. Isto é prova provada de que a divida não é do Povo Português, mas dos Banqueiros ao serviço de um Europa colonialista. Logo, essa dívida é ilegal e odiosa face ao direito internacional. Assim sendo, nenhum dos partidos que se apresentam ás eleições legislativas que escondam a sua posição face a esta ilegalidade merecem o apoio das vitimas deste roubo gigantesco.

quarta-feira, setembro 16, 2015

“Se estão incomodados com os refugiados parem de ajudar os terroristas” (Bashar al-Assad)

É surpreendente que os “nossos” Media mostrem o actual caos dos refugiados em estradas e estações de comboios europeias ... mas, nunca começam por dar qualquer pista sobre as razões pelas quais essas pessoas estão aqui nessa situação… diz-se vagamente que é o “conflito” na Síria. Não é um conflito, é mais uma guerra de agressão. E quem começou este caos?


Em Fevereiro de 2015 a administração Obama pediu permissão ao Congresso para bombardear os terroristas do Estado Islâmico da Siria e do Levante (ISIS), apesar de estar a efectuar esses ataques a território sirio havia já 6 meses. Atacam a Síria em nome da estabilidade do Médio Oriente que protege o amigo Israel e os resultados em termos de ecologia social na região começam agora a ser evidentes. As populações estão a ser expulsas (à maneira da Nakba na Palestina) de zonas cirurgicamente destruídas. Os Estados Unidos e os seus Aliados bombardeiam tudo o que podem, menos alvos do auto-denominado “Estado Islâmico”. De facto, o que os Estados Unidos pretenderam ao criar, armar e financiar o ISIS é derrubar o regime de Bashar al-Assad da Síria.

Há três anos atrás a Síria não seria um paraíso perfeito, mas as pessoas tinham segurança, onde se podiam sustentar a si e às suas famílias. De repente apareceu uma “oposição” imediatamente bem armada. Esses “heróicos” combatentes foram contratados, treinados, armados e financiados pelos Estados Unidos, tanto o ISIS como anteriormente a A-Qaeda, a qual não existia no Iraque em 2004 aquando da invasão da tropa de Bush. Apoiados a seguir por delegados políticos norte-americanos como John McCain e por uma chusma de lacaios aliados. Como a memória da “opinião pública” é coisa que não existe, já poucos se recordam dessa outra agressão bélica contra o Iraque, cujos responsáveis em vez de estar detidos em Haia andam por aí à solta, sendo alguns, como é o caso de Durão Barroso sido até promovido a alto-comissário dos negócios do Pentágono para a União Europeia. Como é que esta narrativa pode andar e ficar ausente de praticamente todas as histórias sobre a "crise dos imigrantes?" – É graças aos Estados Unidos que foi criada a presente crise humanitária, com milhões de pessoas que fogem para lugares onde possam arranjar comida e trabalho para a pagar.


Channel 4 News10 Setembro

terça-feira, setembro 15, 2015

nasceu uma estrela

No debate com António Costa diz-se que Catarina Martins venceu claramente. De facto ganham ambos, quem perde são sempre os ouvintes eleitores, impedidos de formar opinião por estes debates se passarem num canal de cabo com audiência restricta, em vez de em sinal aberto comforme obriga a Constituição e a Lei Eleitoral agora mandada às urtigas - para não citar a censura sobre os partidos sem representação no actual parlamento.
como no filme que lançou Judy Garland para o estrelato em Hollywood, Catarina Martins sonha atingir os pincaros da fama dentro do sistema politico nacional pretendendo casar com um velho actor decadente. Para chegar tão alto, ancorada no seu brilhantismo, a jovem conta com todo o dinheiro amealhado pela avó, uma convicta social-democrata. Na vida real começam aí os problemas, o velho astro Norman Maine não aguenta a pressão... (a star is dead)

Três pontos constam da proposta de namoro ao PS da porta-voz do Bloco dito de Esquerda, cuja não-aceitação por António Costa inviabiliza o casamento. 1. Re-estruturação da dívida pública iniciando um processo de negociação com a União Europeia. Costa discorda. Fica omisso que até o próprio FMI considera que as dívidas acima de 120% do PIB são impagáveis 2. Abandono da proposta de flexibilização do regime de contratação de trabalho que facilita ainda mais os despedimentos sem recurso à via judicial, através de acordos com os patrões como se tratasse de um acordo entre partes iguais. 3. Não aceitar cortes na TSU para os patrões nem novos cortes nas pensões para os trabalhadores, pondo em causa a Segurança Social, visando ampliar o négocio de seguros privados. Catarina afirma que no programa eleitoral do Partido dito Socialista constam novos cortes nas pensões num total de 1660 milhões de euros para os próximos 4 anos. Mas não é verdade, os cortes previstos se Costa for eleito somam 4210 milhões a menos na Segurança Social em 4 anos!


Minuto final Debate com António Costa Legislativas2015
Catarina Martins14 de Setembro de 2015
O que diz a própria direita sobre a sustentabilidade da Segurança Social: segundo os neoconservadores“As pensões e salários pagos pelo Estado ultrapassam os 70% da despesa pública, logo é aí que se tem que cortar”. É uma falácia. O número está, desde logo, errado: são 42,2% (OE 2014)... mas há que abater a parte que financia a sua componente contributiva (cerca de 2/3 da TSU). Assim sendo, o valor que sobra representa 8,1% da despesa das Administrações Públicas. (Bagão Felix,"Falácias e Mentiras sobre Pensões")

segunda-feira, setembro 14, 2015

afinal quem é que chamou a Troika?

Quando o PEC4 de Sócrates foi chumbado no Parlamento, Cavaco Silva nomeou um representante do seu partido - o PSD - às negociações para a ajuda externa pedida como esmola ao FMI/BCE/UE. Quando agora os aldrabões deste governo usam os "beneficios da Troika" como arma de arremesso contra o não menos mau governo anterior, nada melhor que o Eduardo (Cavaco) Catroga para explicar quem assinou o Memorando e qual dos dois grupos de parasitas beneficiou mais com a Troika 


Eduardo Catroga: o Memorando é nosso!


24 horas depois, Passos Coelho dá o dito pelo não dito sobre a subscrição pública para "ajudar" os lesados do BES, que afinal não contam com a ajuda do mesmo Passos Coelho (ver video)

"Deixem-se de merdas e contem a verdade aos portugueses: a Direita esteve em todas as intervenções do FMI" (blogue Aventar)

quinta-feira, setembro 10, 2015

ainda não viram este filme?

Para evitar qualquer maioria psd-cds-ps, para contrariar o Método de Hondt, é absolutamente necessário votar num partido fora dos três do arco-da-velha desgovernação

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quarta-feira, setembro 09, 2015

o “debate” em que as duas principais atracções nada de fundamental querem debater

primeira grande aldrabice de Coelho em directo: 
"a divida legada pelo PS foi de 194 mil milhões"...
( Coelho aldrabou os ouvintes em 30 mil milhões de euros)
o principal problema do país é o regime de endividamento fraudulento a que o bloco central tem submetido os portugueses por 40 anos. Neste ponto ambos os partidos do arco-da-velha governação concordam em não deixar escapar segredos que ponham o esquema em causa. Por incrível que pareça, o que os dois actores têm feito nestes últimos dias é treinar para que pareçam naturais durante o espectáculo na televisão. Ora, um vigarista genuino é um oximoro,
Ora, auto-excluindo-se deste modo o Passos sobra o Costa. Sem alternativa, fica o Costa contra Costa.
O anterior governo dos autodenominados “socialistas” deixou a dívida pública em 164.348 milhões de euros em 2011 e, por pressão de Cavaco/Banco de Portugal, chamou a Troika para ajudar a transferir a divida dos bancos privados para o Estado. O actual governo de neoconservadores pegou no mote, aceitou todas as imposições e elevou a dívida para 223.092 milhões de euros! Em juros para o Estado  pagar e comissões para os amigos o custo total só desta “ajuda” situa-se neste momento em 6,5 mil milhões 623 a cada português, que, individuo a individuo não deve, nem pode dever nada a ninguém. Na propaganda do governo (que António Costa não desmonta) Portugal tem os “cofres cheios” – ter essa almofada à ordem do BCE custou aos portugueses 483 milhões de euros! E o agravamento da dívida mantêm –se, e manter-se-á, na medida em que a “supervisão” da Troika se manterá pelo menos até 2035

domingo, setembro 06, 2015

A imunda instrumentalização do cadáver de uma criança

Não é o que vem nas fotografias o local original onde foi encontrado o pequeno corpo de Aylan Kurdi, uma criança curda de 3 anos de Kobané afogada com o irmão e a mãe ao largo da Turquia quando a família estava a tentar chegar à ilha de Kos na Grécia. Após o resgate do cadáver o corpo foi levado de seguida por fotógrafos turcos para um lugar mais fotogénico e colocado numa posição mais dramática para fazer subir o impulso emocional da opinião pública internacional com o objectivo de acusar Bashar al-Assad da morte deste pequeno emigrante, alimentando a saga persecutória contra a Síria.
A cena é horrível, 
uma nojenta manipulação dos necrófagos meios de comunicação social a soldo de assassinos.

Após algumas horas de reprodução viral por todo o mundo desta insanidade emocional, a tia de Aylan declarou numa entrevista que a família vivia desde há três anos na Turquia (e Kobane só foi atacada pelo ISIS em Junho deste ano). Afinal, os presumíveis refugiados tentavam obter um visto de entrada no Canadá onde a sua familiar os aguardava. E em última instância a via de entrar primeiro na Europa como alternativa foi a impossibilidade de o fazer a partir da Turquia, em guerra contra a independência do Curdos. A culpa não pode parar na falta de acolhimento de refugiados pela Europa, este homem já não estava a fugir de um país em guerra, mas da devastação económica lançada pela politica de destruição da coligação ocidental anglo-american-europeia. A família de Aylan Kurdi não foi vítima de uma política de restrição de imigração deliberada dos povos europeus. É uma vítima do inverso, do criminoso ataque dos directórios governamentais da Europa pelo saque dos recursos nas periferias, com particular ênfase no Médio Oriente em beneficio do criminoso regime de Israel.
do III ao IV Reich
Ainda o pequeno Aylan tinha tido tempo de dar o seu último suspiro e a foto do seu pequeno corpo afogado já estava estampada por toda a Europa, imagem transformada imediatamente em ferramenta de culpabilização em massa. Deste modo os europeus estão a ser induzidos a pensar que a sua sobrevivência está em jogo a cada nova onda de imigração, com o lixo de respigadores mediáticos a agitar vergonhosamente o cadáver de uma criança. Em vez de chorar e dar ouvidos a canalhas que prometem o impossível e abrir as portas lá de casa, cada europeu devia encher-se de raiva e pendurar na praça pública os assassinos que os estão a “governar”. E já agora, banir de cena os seus apoiantes de falso discurso dos "direitos humanos". Num dos casos mais famosos entre nós, nunca esquecer o facto do líder do Livre Rui Tavares ter apoiado os bombardeamentos anglo-american-europeus para a "libertação" da Libia
 
a ler:

sábado, setembro 05, 2015

o canal tv do "Correio da Manha" acaba de protagonizar um momento único em televisão

decisivo para as urgentes decisões a tomar sobre o actual momento politico, a CMTV filmou em directo a entrega de uma telepizza pepperoni com queijo que afinal acabaria por não ser entregue (veja a receita). Nunca desistam meus filhos, a grande aspiração da maioria dos portugueses é ser informada pelos vossos jornalistas de merda (afinal estes ilustres pobres-diabos são lideres de vendas de pasquins no país... e não estão sós)

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quarta-feira, setembro 02, 2015

Há novidades fashion no Malecon

O Índice de Desenvolvimento Humano de Cuba (IDH) é o mais elevado da América Latina. A educação é gratuita desde a primária ao grau académico mais elevado, os cuidados de Saúde são gratuitos, a habitação tem custos controlados pelo Estado quase insignificantes comparados com os salários, há eleições livres a todos os niveis politicos, desde a comunidade local que escolhe e apresenta os mais aptos a candidatos (e não um directório partidário) subindo na hierarquia, consoante as suas capacidades, até aos cargos mais importantes para a Assembleia Nacional Popular. Obviamente, quem se identifica mais com a mundivisão comunista e do internacionalismo proletário sobe mais depressa (e aqui não sobem os Loureiros, Relvas, Varas, Constâncios e Cavacos?).


Subsiste no entanto um problema, Cuba não é autosuficiente, nem sequer no plano alimentar. É sobre este pano de fundo que o presidente Raul Castro é convidado desde 2009 para interagir com o Forum de Davos, onde se debatem e decidem as linhas económicas globais de desenvolvimento geoestratégico. Como corolário o secretário John Kerry e Raul Castro lá apertaram as mãos ao fim de 55 anos - o que não significa o fim do embargo que dura desde 1960, nem sequer a devolução da famigerada base militar de Guantanamo, mas uma tentativa de controlo da politica económica cubana por outros meios. Certo é os Estados Unidos dirigidos por oligarquias multinacionais e os seus protectorados têm mais aprender com Cuba que o povo cubano tem a aprender com  a irracionalidade dos mercados dirigidos pelo imperialismo dos Estados Unidos. Que não se criem ilusões, os Estados Unidos não mudaram a sua política externa em relação a Cuba, trata-se apenas de uma mudança da sua estratégia. E o objectivo dessa (“nova”) estratégia continua a ser a mesma: o domínio global – os EUA estão apenas a ensaiar uma nova táctica em Cuba.