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terça-feira, setembro 15, 2015

nasceu uma estrela

No debate com António Costa diz-se que Catarina Martins venceu claramente. De facto ganham ambos, quem perde são sempre os ouvintes eleitores, impedidos de formar opinião por estes debates se passarem num canal de cabo com audiência restricta, em vez de em sinal aberto comforme obriga a Constituição e a Lei Eleitoral agora mandada às urtigas - para não citar a censura sobre os partidos sem representação no actual parlamento.
como no filme que lançou Judy Garland para o estrelato em Hollywood, Catarina Martins sonha atingir os pincaros da fama dentro do sistema politico nacional pretendendo casar com um velho actor decadente. Para chegar tão alto, ancorada no seu brilhantismo, a jovem conta com todo o dinheiro amealhado pela avó, uma convicta social-democrata. Na vida real começam aí os problemas, o velho astro Norman Maine não aguenta a pressão... (a star is dead)

Três pontos constam da proposta de namoro ao PS da porta-voz do Bloco dito de Esquerda, cuja não-aceitação por António Costa inviabiliza o casamento. 1. Re-estruturação da dívida pública iniciando um processo de negociação com a União Europeia. Costa discorda. Fica omisso que até o próprio FMI considera que as dívidas acima de 120% do PIB são impagáveis 2. Abandono da proposta de flexibilização do regime de contratação de trabalho que facilita ainda mais os despedimentos sem recurso à via judicial, através de acordos com os patrões como se tratasse de um acordo entre partes iguais. 3. Não aceitar cortes na TSU para os patrões nem novos cortes nas pensões para os trabalhadores, pondo em causa a Segurança Social, visando ampliar o négocio de seguros privados. Catarina afirma que no programa eleitoral do Partido dito Socialista constam novos cortes nas pensões num total de 1660 milhões de euros para os próximos 4 anos. Mas não é verdade, os cortes previstos se Costa for eleito somam 4210 milhões a menos na Segurança Social em 4 anos!


Minuto final Debate com António Costa Legislativas2015
Catarina Martins14 de Setembro de 2015
O que diz a própria direita sobre a sustentabilidade da Segurança Social: segundo os neoconservadores“As pensões e salários pagos pelo Estado ultrapassam os 70% da despesa pública, logo é aí que se tem que cortar”. É uma falácia. O número está, desde logo, errado: são 42,2% (OE 2014)... mas há que abater a parte que financia a sua componente contributiva (cerca de 2/3 da TSU). Assim sendo, o valor que sobra representa 8,1% da despesa das Administrações Públicas. (Bagão Felix,"Falácias e Mentiras sobre Pensões")

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