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quarta-feira, agosto 21, 2013

“Administradores da Escom são os primeiros arguidos no caso dos Submarinos”

A Escom (de inicio Bescom) é uma empresa subsidiária detida a cem por cento pelo Grupo Espirito Santo (BES) que se especializou em intermediar armamento e material de defesa em geral. Desde 1936 que o Banco Espirito Santo se iniciou nessa actividade por via de ter sido nomeado procurador do Estado Nazi no fornecimento de armas ao Governo de Portugal. As estreitas ligações á Alemanha são portanto bastante antigas. Nem causou estranheza nos meios militares (durante um periodo de sete anos) que o negócio do ex-ministro da Defesa agora vice-ministro Paulo Portas com os alemães da MAN Ferrostaal tenha degenerado em acusações de corrupção activa, tráfico de influências e branquamento de capitais. Se a justiça portuguesa tivesse funcionado in tempore logo após as suspeitas lançadas sobre a compra dos submarinos (e não só), em 2006, onde estaria hoje Paulo Portas-luvas? Mas 2006 é também o ano em que o simpatizante salazarista Cavaco Silva é eleito presidente e é nessa boleia que Portas acaba por ser convidado `para o grupo Bilderberg em vez de estar a jogar à sueca com o Isaltino, o Lima e o Loureiro.

Diz o Conselho de administração que “a Escom sempre actuou de acordo com a lei e a ética” e os seus gestores reiteram “estar disponiveis para colaborar com a justiça neste caso”. Pudera, têm as costas quentes, quem os nomeou foram aqueles que escreveram as leis – e “o DCIAP apressou-se a afirmar à comunicação social que “não tem indicios contra titulares de cargos politicos”. Por sua vez a Procuradoria Geral da República informou que “o processo está em segredo de justiça,não podendo, de momento, ser prestadas quaisquer informações”. Só para dar uma ideia sobre a máfia que estamos a tentar compreender, a Escom teve uma década de ouro no fornecimento de armas durante a guerra civil em Angola, em parceria com Israel, que ainda hoje é, (em homens, tecnologia e material), o operador de facto da Força Aérea angolana, decisiva no aniquilamento fisico da oposição. Um dos multi-epilogos desta joint-venture é que que o actual director do banco BES/Angola é um ex-primeiro ministro angolano. (Onde foi fazer companhia a gente do mesmo quilate)

Na década de 70, à saída da crise petrolifera, o judeu Henry Kissinger foi a alma-mater da jogada mestra do imperialismo no século XX, envolvendo a China numa divisão internacional do Trabalho que permitiu ao Ocidente nas décadas seguintes desindustrializar-se e deste modo votar ao ostracismo as suas classes operárias, demasiado lutadoras e reinvindicativas. Tal permitiu à familia de banqueiros judeus Espirito Santo instalar a “Escom China-Portuguese Connnection” que negoceia com as empresas estatais chinesas quase em exclusivo todos os seus investimentos em países da América Latina.

o Duque de Windsor com Nixon em 1970
Como vimos, sendo o BES o maior banco nacional, desde a 2ª Grande Guerra os negócios dos Espirito Santo corriam de vento em popa. A Alemanha ultrapassa pela primeira vez a Inglaterra nas importações portuguesas. Durante o conflito mundial, duplicam as aplicações do banco noutras empresas e quadruplica o valor das suas acções. Mas as ligações dos Espírito Santo aos alemães vão mais longe. É na opulenta mansão-palácio da família em Cascais, uma das mais notáveis da Europa frequentada pela grande sociedade e as mais altas personalidades, que se hospeda Edward VII de Inglaterra, nomeado Duque de Windsor depois que abdicou do trono. A explicação pública foi o casamento com uma amante norte-americana divorciada arranjada à pressa, mas a verdadeira causa da abdicação foi o alinhamento de Edward VIII com o Nazismo. De facto, o rei de Inglaterra era um fervoroso simpatizante de Hitler (1)

E neste contexto, o plano de Hitler era instalar Edward no trono de uma futura Inglaterra ocupada. Para isso, pretendia que o duque se mantivesse fora de território inglês, patrocinando a sua vinda para Portugal. Nesse processo, os Espírito Santo são intermediários da Alemanha junto do duque. Ricardo Espírito Santo e Silva é considerado pelo MI6 um agente alemão, relacionado com a estadia em Cascais do Duque de Windsor e a sua mulher Wallis Simpson, entre Junho e Outubro de 1940 (2). Confirmando, existe um telegrama do embaixador alemão em Madrid, enviado ao ministro dos Estrangeiros, Ribbentrop, a informá-lo de que se havia posto «em contacto com o nosso confidente, e anfitrião do duque, o banqueiro Ricardo Espírito Santo Silva” - Mas as diligências do banqueiro fracassam: a Casa de Windsor (3) acaba por seguir as ordens de Churchill e instalam Edward nas Bahamas britânicas.

Concluindo, existe uma interpretação histórica manipulada e distorcida na relação entre Judeus e Nazis durante a guerra. A vinda para Portugal do “chamado ouro nazi roubado aos judeus alemães” serviu para financiar o maior banco nacional propriedade de judeus. Os judeus ricos norte-americanos empreenderam uma guerra contra a Alemanha nazi, desprezando por completo as consequências para os judeus pobres que ficaram confinados à Alemanha. Portugal converteu-se num fervoroso aliado sob protecção dos norte-americanos. As forças vivas da Alemanha perderam a guerra, mas a ideologia nazi, transfigurando-se, transferiu-se quase incólume para o regime “democrático” de dois partidos únicos vigente nos Estados Unidos. (4) A Alemanha derrotada do III Reich converteu-se num sub-imperialismo, através do qual o IV Reich norte-americano pretende (e vai conseguindo) dominar completamente a Europa.

referências:
(1) Eduardo VIII de Inglaterra, simpatizante de Hitler 
(2) Episódio relatado no livro "Judeus em Portugal Durante a II Guerra Mundial", de Irene Pimentel 
(3) A satânica dinastia Sionista dos Rothschild operando a partir de Inglaterra acabou por impôr o seu paradigma, cuja pedra de toque foi a fundação e manutenção no pós-guerra do Estado religioso e racista de Israel 
(4) The Zionist Jewish Mafia

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