A Divisão de Classes nos Estados Unidos da América

1 – A Classe Dominante

de caracter Aristocratica, Branca, de raiz Anglo-saxónica, detentora da Alta-Finança de caracter especulativo transnacional, dos meios de produção e dos grandes Centros de decisão mundiais.

2 – A Classe Média Alta

Produtora do “Entertainment” que é constituida pelos Politicos e outros actores do“Espectáculo” nos termos em que o define Guy Debord,
Detentora dos Meios de Comunicação de Massas, manipuladora da Ideologia.
Ela integra tambem os altos quadros responsáveis pelo complexo industrial politico-Militar.

Estas duas classes Superiores representam apenas 4,6 % da população (13,1 milhões de pessoas) com um rendimento médio anual acima dos US dólares 150.000, sendo que 2,4 % destes (6,8 milhões) auferem proventos declarados superiores aos 200.000 US dólares anuais.

Dentro desta classe média alta poder-se-á tambem encorporar a população temporária oriunda das Élites de todo o Mundo e que se dedicam á Investigação,Rechearch&Business.
Os estranjeiros residentes temporários ou a médio prazo constituem 11,1% da população total ou seja 31,6 milhões de pessoas.

3 – A Classe Média

Composta por uma panóplia originária de diversas emigrações tradicionais, o chamado “melting-pot” de diversos países: italianos,judeus,escoceses,polacos,gregos, açoreanos, etc
Os “Nativos” americanos descendentes da independência dos ingleses, constituem o midle-west ,o “país” profundo, a “heartland”.
Compondo a grande massa de “believers” nos Valores exaustivamente veiculados pelo espectáculo&marketing, vivem com os objectivos morais na obtenção de Bens de Consumo supérfluos cuja necessidade artificial é gerada pela Publicidade.
Têm uma visão limitada do mundo exterior, formada por doses “cavalares” de Tv.
O factor trabalho foi aqui remetido quase exclusivamente para o sector terciário
Dedicadas maioritáriamente ao sector de Serviços, são a principal base de apoio votante do Sistema, embora no cômputo geral das eleições haja sempre uma média de cerca de 50% de abstenções.

4 – A Classe Média Baixa

Constituida pelas etnias minoritárias, basicamente os Negros importados pela Escravatura dos
holandeses e ingleses a partir do Sec XVI (12,3%) (hoje,10 a 15% de Negros adultos estão encarcerados por crimes de pequeno delito)
Os Hispânicos descendentes da emigração primitiva tradicional espanhola (12,5%)
Os povos indios originários do continente americano foram exterminados,estando os sobreviventes mestiçados disseminados nesta classe.(0,9%) São todos eles segregados por preconceitos racistas das classes dominantes.
Compõem o Proletariado residual que executa as tarefas sujas, numa sociedade de recibo-verde, sem organização sindical ou politica representativa, vivem pulverizados num sem numero de Igrejas e associações cívicas sem influência significativa em nada. (*)
Integram vastas franjas de excluidos e marginais, vivendo em guetos suburbanos nos grandes centros, longe da mediática imagem do mundo perfeito.
3,8% (10,8 milhões) vivem no limiar da pobreza com um rendimento de menos de 15.000 dólares por ano.
32,9 milhões, correspondendo a 12,2% da população subsiste abaixo da linha de pobreza com um rendimento anual inferior a 10.000 dólares. (Destes, 8,2% vivem nos subúrbios degradados das grandes cidades)

Existem nos EUA 5,8% de desempregados, ou seja 16,8 milhões de pessoas.http://www.cariboo.bc.ca/carryon/dcharbon/forum/usa.htm

adenda:
(*) in“The Nation”.Agosto.2003 :
A taxa de pobreza no último ano, 13,7 por cento, era mais elevada do que em 1989, apesar de sete anos de crescimento quase ininterrupto. Aproximadamente 50 milhões de americanos — 19 por cento da população — vive abaixo da linha nacional de pobreza. Aqueles na pobreza incluem uma em cada quatro crianças abaixo dos 18 anos, um em cada cinco cidadãos adultos e três em cada cinco famílias monoparentais. Em dólares constantes, os rendimentos médios semanais dos trabalhadores caíram de US$ 315 em 1973 para US$ 210, enquanto os 5 por cento mais ricos ganhavam uma média de US$ 6440 (não contando seus ganhos de capitais). ... O número de americanos sem seguro de saúde mantinha-se em 40,6 milhões em 1995, um aumento de 41 por cento desde meados da década de setenta. Em 1995, quase 80 por cento dos não segurados estavam em famílias onde o chefe da família tinha um emprego.
(*) Contráriamente ao mito criado da classe pobre ser maioritáriamente constituida pelos grupos minoritários, existem grandes franjas da população branca de origem anglo-saxónica, nas “inner cities”, que vivem em condições tão precárias quanto as existentes nas zonas de pobreza do 3º mundo.
(*) Dados retirados de U.S. Census Bureau
http://www.census.gov/main/www/cen2000.html
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