Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sábado, abril 30, 2011
Royal Wedding. Amar é...
Em periodo da mais grave "Crise" desde os factos que despoletaram a 2ª Grande Guerra Mundial, a cerimónia em si do casamento dos sucessores na gordurosa Monarquia britânica custou ao erário público na gestão do acto mais securitário de sempre na capital londrina a quantia de 20 milhões de libras. Mas se analisado em termos dos 4 feriados decretados, as mediáticas farras comemorativas afectam a economia inglesa em 5 mil mihões de libras. Vão mandar tropas para onde para reaverem o dinheiro?
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sexta-feira, abril 29, 2011
Portugal visto pelo vizinho do lado. Contra o eleitoralismo, o apelo à revolta dos Indignados
Silvio Navalón Mañalich no Rebelion:
“Mais perto de nós, afogado na especulação está Portugal. Um país cada vez menos soberano nas mãos dos poderosos sem rosto. Uma economia debilitada pela construção de uma Europa em que as pessoas são meras marionetas do capital. Tudo começou desmanchando a sua actividade produtiva nos anos 80 para acabar dependendo por inteiro dos países mais fortes da vizinhança, incluindo a Espanha. Condenou-se Portugal a ser um receptáculo de turismo nórdico e ponte para se chegar às suas antigas colónias, tanto em África como no caso do Brasil. Não têm faltado corruptores, corrompidos e especuladores que têm ganho dinheiro à custa disso e que enformam uma sociedade profundamente dualista.
Em Portugal continua a haver ricos e muitíssimo ricos, pobres quanto baste e muito pobres. Um país cujo sistema fiscal se afirma por “zorros” que assaltam sempre em detrimento da maioria e a favor de um punhado de poderosos. Recorde-se que o IVA está nos 23% com a quase certeza de subir para os 25%. Isto demonstra as claras injustiças redistributivas dos impostos indirectos
É certo que nestas circunstâncias, os gastos sociais têm sido e são uma boa parte das despesas do Estado. Porém ninguém imagine que o são pelo que recebem os seus cidadãos, que são os mais afectados. O salário mínimo interprofissional situa-se abaixo dos 500 euros e o nivel de pensões mínimas em 375 (embora não seja cumprido, porque há milhares de pensões entre 200 e 300 euros). Os sistemas de Educação e Saúde públicas não são nenhum luxo, a maior parte das auto-estradas são pagas e não existem comboios de alta velocidade.
Apesar de tudo isto, os três planos de austeridade aprovados, o quarto falido e os presumíveis ajustes da Troika apontam sempre para os mesmos. Assalariados em geral, funcionários públicos em particular, pensionistas… deixam boa parte da população num nivel de subsistência para que sejam devolvidos os juros de uma dívida que não criaram nem da qual disfrutaram.
Outro capitulo é o interesse pelas privatizações. Recorde-se aqui que as empresas públicas (a petrolífera GALP, a eléctrica EDP, a gestora de aeroportos ANA, a linha aérea TAP e as telecomunicações PortugalTelecom) representam uma bom negócio para serem compradas a preço de saldo… e abutres não faltam. São os mesmos abutres que tornaram possível a dívida privada de Portugal que atinge os 220 % do PIB, à frente da dívida pública que é de 97,2 % nas últimas revisões. Quer dizer que os especuladores se baseiam na quantia da dívida que eles mesmo criaram para subir os juros dos empréstimos a Portugal e desste modo desmantelar as prestações sociais, desregular os direitos dos trabalhadores, privatizar para que se atinja a cobrança de juros e lucros. Trata-se de uma redonda manobra especulativa. O Banco Central Europeu cede-lhes o dinheiro a 1% e eles estão a cobrar a cerca de 10% e de caminho fazem com que as riquezas de um país cuja população se rendeu tenha sido desmantelada e não tenha capacidade de resposta
Efectivamente a construção europeia significava perda de soberania dos Estado membros em algumas questões, por forma a conseguir uma unidade politica, social e económica. A Europa dos mercados impôs-se a si mesma e aqui não existem poderes que possam enfrentar a plutocracia. A moeda única tem sido um claro despesismo para os países periféricos. Agora o que se apresenta para Portugal é a perda total da sua soberania. É um autêntico golpe de estado.
(…) o que fica aqui assinalado não deixam de ser indícios. Jogam contra o medo, na clara desconfiança no papel da democracia e na falta de meios de comunicação, todos eles na mão do arco de governabilidade. A chave para que se produza uma inversão é a da participação democrática dos “indignados”. Se existe uma transferência de votos e votam todos os que se propõem abster-se, poderia ocorrer algo similar ao que se está a passar na América Latina” (fonte original)
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quinta-feira, abril 28, 2011
o Capitalismo de Desastre
Com efusivas saudações ao camarada que legendou o filme em português (1h;18min;38seg)
Até aqui, invadir países com forças armadas para apoderar-se dos seus recursos naturais era ilegal, segundo a Convenção de Genebra. Invadir paises através de funcionários financeiros do FMI também deveria ser. Mas as elites politico-partidárias em geral há muito que se venderam ao novo paradigma. Significa que a gigantesca tarefa de reconstruir as infra-estrutura destruidas (por exemplo no Iraque ou na Líbia) "devia ser da responsabilidade financeira dos invasores. Em vez disso, o Iraque está obrigado a vender 75% de seu património nacional para pagar as contas de sua própria invasão e ocupação ilegais". A análise é da Naomi Klein na "Carta Maior"
quarta-feira, abril 27, 2011
wikileaks
* Dos prisioneiros capturados e levados para a prisão militar dos Estados Unidos em Guantanamo como "combatentes inimigos", mais de metade não tinham a menor ligação com os actos por que foram presos e acusados (al-Jazeera)
* Nem os menores escapam ao encarceramento
* Em fim de festa, para Julian Assange, "Guantánamo é uma monstruosidade"
* Detido em Guantanamo, assassino da Al-Qaeda afinal trabalhava para os serviços secretos britânicos do MI6 (Guardian)
* Obama nomeia director da CIA Leon Panetta para suceder a Robert Gates na secretaria da melhor Defesa é o Ataque (CNN)
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terça-feira, abril 26, 2011
FMI corta, NATO acrescenta
* PCTP/MRPP, Legislativas 2011:
"A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) quer tempo de antena igual em debates e entrevista para todos os candidatos às legislativas de 5 de Junho, numa altura em que as televisões já acordaram debates apenas com os partidos com assento parlamentar"
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acabaram com as pescas, mas não com os bocas de charroco a actuar em águas turvas
segunda-feira, abril 25, 2011
36 anos depois do 25 de Novembro, Portugal não viu cumprida a Democracia e perdeu a Soberania
Nenhum dos 3 DDD dos longinquos ideais de Abril se cumpriu, (sobre "democratizar" estamos conversados), "desenvolver", um pouco, contudo quase nada do que foi feito está pago; nem sequer a "descolonização", substituida por uma mal disfarçada parceria angolana económico-financeira com a clique oligárquica da pérola do ex-império ("Foi muito emocionante, depois de ter saido num avião de refugiados, voltar depois a Luanda para inaugurar um Banco", Paulo Teixeira Pinto)
Hoje e aqui, em ambiente de fim de festa neoliberal, participa e manda todo o cão e gato que não foi eleito. Passando ao lado da audição das contas públicas pela troika FMI/UE que irá determinar como vamos viver daqui para o futuro, temos as missas oratórias eleitorais da Igreja que já andam aí pelos púlpitos das aldeias apelando ao voto no Bloco Central de interesses estabelecidos. "Campanha tem de ser clara" sentencia o bispo do Porto - o que é que ele tem a ver com isso?. É inadmissivel que os agentes empresariais das mentes que representam o Vaticano em Portugal tenham acesso à comunicação social nestes termos - se a ICAR pretende intervir na politica da nação porque não se constituem, como as outras classes sociais, num partido politico legalizado, se submete a votos e depois bota discurso consoante a percentagem de legitimidade que o povo lhe conferir?
Hoje, "os capitães de Abril de 2011 são uns senhores loiros ao serviço do FMI" diverte-se um jornalista de um tablóide. O corpo de opinião dos media corporativos de desinformação são outros agentes de quem ninguém sabe de onde lhes vem a legitimidade para botar opinião com pretensões a submeter a realidade ao pensamento dominante - o gozo de quem sabe da impossibilidade de alternativas admissiveis espelha-se bem na verborreia de Ricardo Costa, o patrão do canal bilderberg: "O discurso do PS baseia-se muito em generalidades, o que tem a vantagem de não poder ser desmentido (...) o do PSD vagueia entre a mudança de protagonistas e uma ou outra ideia concreta, que normalmente tem que ser explicada de forma diferente nos dias seguintes". É verdade. E com a verdade nos vais enganando, ou seja, como alguém disse no Eixo do Mal: são-nos colocadas duas escolhas, ou "ou um Aldrabão para chefe de um país de bananas (PS), ou um Banana para chefe de um país de aldrabões (PSD)
Outra voz não eleita que se faz ouvir com insistência no discurso dominante é a do dono de uma cadeia de supermercados. Compreende-se, em nome do "emprego" nos supermercados (e por criados na hotelaria, empregados de mesa em restaurantes come-em-pé e outras precaridades, mão de obra sem qualificações, etc) a Jerónimo Martins SA (que, segundo Alexandre Soares Santos "ensinou aos polacos o consumo de frutas tropicais ignoradas pelo comunismo") apressou-se a nomear o seu gestor Luis Palha da Silva para chefe de campanha na reeleição de Cavaco Silva - a "muito importante palavra do presidente", no dizer de Jorge Sampaio no discurso de hoje, está assegurada. E Eanes citou um padre, amén
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domingo, abril 24, 2011
reaccionários de todos os matizes: ora chupem lá nesta amêndoa
Entre os 124 países Portugal está entre os últimos desafortunados da lista, em igualdade de circunstância com territórios em estado de guerra, como a Palestina, Tunisia, Libia, Serra Leoa ou o reino reaccionário da Hungria. Atrás de nós só a Nigéria, a Mauritânia, o "libertado" Iraque e o Yémen - por contraste, em apenas uma década a Venezuela passou do estado latente de guerra civil social para o 6º lugar no ranking mundial do referido indice de felicidade e solidariedade, com um índice de aprovação da governação por 64 por cento da população. O indice máximo é atingido pela Dinamarca com 72 por cento
Mais outra amêndoa de Páscoa: de acordo com a mesma Gallup, "a Religião anda de mãos dadas com a Pobreza" (fonte). Bem podem os padres prometer mundos e fundos em esmolas aos pobres (uma percentagem irrisória das verbas que são sonegadas em subsidios ao erário público desviados dos interesses da maioria dos contribuintes e entregues à Igreja para almofada social) que as "rezas" populares pela ressureição da 1ª República do dr. Afonso Costa ecoam por todo o país. Ao maior dos nossos primeiros ministros se ficou a dever a criação do Ensino público livre das beatices da ICAR - e Portugal nesse curto periodo cresceu...
sábado, abril 23, 2011
curtindo a Crucificação de Jesus
(preâmbulo explicativo sobre a série "Toffee e o Gorila", a autenticidade desta jovem judia-Sionista Dawn Rozenzweig e tradução do video em castelhano aqui)
... agora imagine-se se um Alvim qualquer resolvesse divertir crianças fazendo humor com um Judeu e um Pato assados num forno, que carmos e trindades, epidemias de tifo e outras maldições não caíriam sobre o engraçadinho
efeméride: o atentado bombista à embaixada de Cuba em Lisboa
Que estranho fascínio exercerá um pequeno país como Cuba sobre milhares de milhões de mentes em todo o mundo para que se mobilizem meios tão gigantescos para lhe destruir o modelo de organização social?
Desfile no dia comemorativo da Vitória de Playa Giron que este ano coincidiu com a abertura do VI Congresso do Partido Comunista de Cuba
Em Junho de 1976 foi oficialmente aberta em Washington a rede de apoio ao terrorismo denominada pela sigla CORU (Organización Revolucionarias Unidas) dirigida pelo cubano Orlando Bosch Ávila, um evadido à justiça que vive hoje placidamente como cidadão honorário norte americano em Miami, depois de ter sido indultado por George Herbert W. Bush quando este se tormou Presidente dos Estados Unidos, inclusivé contra um parecer do Departamento de Justiça que considerou que Bosh era um terrorista, e que nessa condição ameaçava a segurança nacional dos EUA. Efectivamente, depois dos actos de terror ocorridos em 11 de Setembro de 2001, o filho Bush sentenciou: “Desde hoje todo país que continue dando refúgio ou apoio ao terrorismo, será considerado pelo Estados Unidos um regime hostil” - quase uma década depois, estará mais que na hora dos cidadãos nacionais dos Estados norte americanos limparem a casa de criminosos que a põem em perigo, levando-os à Justiça, a começar pelos governantes que são os mandantes dos crimes. Os ocorridos que ficaram impunes, sem julgamento, e os que continuam a ocorrer...
Um automóvel circula por uma colina sobrandeira à Baía de Guantanamo perto da Base Militar norte-americana que funciona como Centro de Detenção e Tortura para "combatentes inimigos". Setembro de 2005 (Foto John Moore/Getty Images)
90% eram precários, moravam em barracas, viam as filhas prostituirem-se - Y En Eso Llegó FIDEL
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sexta-feira, abril 22, 2011
Garcia Pereira a Deputado (VI)
"O que eles se preparam para fazer foi o que fizeram na Argentina, vão às poupanças que estão no banco e rapam uma fatia" (Garcia Pereira)
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Reality Show "Ovo da Páscoa"
Obviamente, no cardápio das perguntas televisivas pré-selecionadas não serão decerto admitidas questões tão básicas como se "será a Páscoa uma festa cristã ou pagã?" - a palavra "páscoa", "easter" em anglo-saxónico refere-se a Eastern (Oriente), o sitio onde o Sol nasce, o oposto de Ocidente, o sitio para onde na noite anterior os antigos se ajoelhariam a rezar pela sua "ressuscitação"; Sol morto ontem, Sol ressuscitado hoje de manhã, era assim que se passavam as coisas. Como aliás ainda hoje se passam.
The Son of God is the Sun of God. The Disciples are the 12 Hours, Months and Signs of the Zodiac
* relacionado: A quem serve o Vaticano?
"a visita de Henry Kissinger ao polaco Karol Wojtyla e o arrolamento cristão para a "Guerra Justa" no desmantelamento da Jugoslávia"
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quinta-feira, abril 21, 2011
a tele-extinção da espécie
quarta-feira, abril 20, 2011
a Força como Árvore da Vida e a Ordem Internacional
Cronologia da ocupação da Palestina por emigrantes judeus
Yasser Arafat (morto em 2004) e
Saddam Hussein (morto em 2007)
(cronologia do conflito na Palestina)
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terça-feira, abril 19, 2011
Digamos Não à fraude eleitoral já erm curso
"Acabou de se saber que as três televisões e os cinco partidos parlamentares já se entenderam e combinaram a realização de dez debates a dois, entre 6 e 20 de Maio, abrangendo apenas aqueles mesmos partidos. Tais debates constituem um verdadeiro atentado à democracia – porque violentam por completo o princípio básico da igualdade de tratamento e de oportunidades das diversas candidaturas – e uma autêntica fraude eleitoral que dá apenas a palavra e visa perpetuar no Poder precisamente aqueles que são os responsáveis pela actual situação do País (...)
a exigência firme de uma auditoria independente à dívida e o claro repúdio desta, eis o que os debates a cinco procuram desesperadamente evitar que o Povo conheça e, mais do que isso, apoie e adopte!"
(ler o texto completo)
* Ouvir Garcia Pereira ontem na RTPN sobre a DTEC ("Democracia Televisiva Em Curso")
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segunda-feira, abril 18, 2011
Não pagamos a vossa dívida
18 Horas - Manifestação contra a ingerência do FMI em Portual, Lisboa, Terreiro do Paço, em frente ao Ministério das Finanças
Garcia Pereira a Deputado (IV): A Natureza de Classe da Crise…
"Estes debates televisivos são uma patifaria inqualificável de que todos os democratas e patriotas se devem demarcar" .
domingo, abril 17, 2011
o Estado "profundo"
Para explicar este tipo de intervenções pré-determinadas por aparentes motivos obscuros Peter Dale Scott socorre-se da história do «Estado profundo» nos Estados Unidos, ou seja, da estrutura secreta que dirige a politica externa e a politica de Defesa do país, para além das simples aparências democráticas. Este estudo oferece a ocasião para colocar debaixo dos holofotes o grupo que organizou o 11 de Setembro e que se financia através do tráfico mundial de droga
A nomenclatura dos agentes executivos desse poder dissimulado actuam no mundo globalizado do crime, num modo de actuação que tem a mesma idade que a globalização da CIA, desde que esta organização foi dirigida por George Herbert Bush na década de 7o. Por sua vez a expressão "Estado Profundo" é proveniente da Turquia, um território NATO com inúmeros campos paramilitares montados de forma oculta, incluindo estações da Nasa. A expressão teve de ser inventada quando em 1996, depois de um acidente rodoviário com um Mercedes que rodava a alta velocidade se descobriu que os passageiros eram, um membro do parlamento, uma rainha de beleza, um importante comissário da policia local e o principal traficante de droga na Turquia, a partir do qual era dirigida uma organização paramilitar - os Lobos Cinzentos - que assassinavam gente. Tornou-se então evidente que existia na Turquia uma relação secreta entre a polícia - que oficialmente efectuava buscas para prender o homem que finalmente se encontrava naquele automóvel com o chefe da policia - e aqueles individuos , que cometiam crimes em nome do Estado. (fonte)
Sobre a utilização da expressão "Estado Profundo" por Peter Dale Scott no livro «La Route vers le Nouveau Désordre Mondial» generaliza o autor: "refere-se a um governo paralelo e secreto organizado pelos aparelhos militares e serviços de informações que são financiados pela droga, que levam a cabo acções violentas de carácter ilícito para proteger os seus status e os interesses do complexo politico-militar das ameaças que representam os intelectuais, os religiosos e, em certas ocasiões, até governos constitucionais"
(ler entrevista completa)
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sábado, abril 16, 2011
os Bandos neoliberais
“Introdução à Antropologia”, Claude Riviére, ediç.70 pag. 128, (2010)
sexta-feira, abril 15, 2011
uma fábula de ratos e de gatos
Garcia Pereira a Deputado (III): "O povo português não deve pagar uma dívida que não foi ele que contraiu"
Mistério das Finanças seria talvez a expressão mais adequada para a baiúca onde assentou arrais a truma do FMI, descodificado depois da leitura do "Manifesto dos Economistas Aterrados". Anda por aí nas livrarias a 5 euros, mas pode ser lido aqui: "Na União Europeia os deficits são elevados - 7% em média em 2010 – mas bem menores que o exibido pelos Estados Unidos. Enquanto os Estados norte-americanos com um peso económico mais relevante do que o da Grécia, a Califórnia, por exemplo, estão em quase falência, os mercados financeiros decidiram especular sobre as dívidas soberanas dos países europeus, muito particularmente os do Sul. A Europa, de facto, está prisioneira da sua própria armadilha institucional: os Estados têm que tomar empréstimos junto de instituições financeiras privadas que obtêm liquidez a baixo preço junto da Banco Central Europeu. Os "Mercados" (os investidores privados) têm, portanto, a chave do financiamento dos Estados"
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quinta-feira, abril 14, 2011
a mesma peça teatral, dois palcos diferentes
O que Obama quer de facto dizer com aquele "Só Podemos Se..." (o equivalente aos "sacrificios a pedir ao povo têm limites" de Cavaco) é que só pensa em implementar um plano para (com menos direitos laborais) cortar US$ 4 triliões de dólares da Dívida dos EUA - sem juros, porque ali FMI não funciona - "não emprestarás dinheiro algum com juros ao teu irmão" reza o Deuterónimo (em 23;19) - vão usar os juros cobrados aos outros gentios, a subservidirigentes de Estados-Clientes como, por exemplo o Cavaco Silva que até manifestou grande desconforto por não ter sido recebido na Casa Branca num golpe-de-mestre do disfarce (quando antes era recebido no rancho privado da familia dita republicana dos Bush)
Como funcionam as Presidências. Aqui com George Herbert Bush, de facto a verdadeira face do reaganismo, ou seja, do Consenso de Washington (do qual apenas se vê o Jimmy Stewart)
Para se compreender o que de facto os da tribo PSD/PS/CDS de Cavaco Silva andam a fazer, é imprescindivel ler "Os Bancos Centrais Estrangeiros é que Financiam a Expansão Militar Norte Americana", (Michael Hudson, Global Research)
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quarta-feira, abril 13, 2011
Garcia Pereira a Deputado (II)
Querem noticias sobre o que se passa em Portugal? vão aos jornais estrangeiros, especialmente ao de Wall Street: Ajuda do FMI/UE impõe aquilo que qualquer governo PS/PSD não teria capacidade para impôr: "Mais planos de privatizações, aumento crescente dos impostos e mudanças na política dos planos de pensões sociais". Logo que alguém assinar isto, chegam 10 biliões para pagar os compromissos e juros em Junho próximo. Pergunta ingénua: para que vai servir aquela coisa-pretexto que dá pelo nome de "eleições"? - senão para elevar ao Parlamento alguém verdadeiramente anti-capitalista?
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terça-feira, abril 12, 2011
Antissemitismo, "Propaganda Nazi" e o depoimento jornalístico de Eça de Queiroz
Nas suas “Cartas de Inglaterra”, Eça de Queiroz (1845-1900), que desempenha então o cargo de embaixador em Londres, descreve com muita argúcia o anti-Semitismo, quer na Inglaterra, onde o fenómeno se iniciou, importado do termo saído da pena do alemão Wilhelm Marr em 1873, quer na Alemanha do chanceler Otto Bismarck. Eça, ao mesmo tempo que relata o seu tempo, ironiza com o espavento com que os Judeus exibem a sua riqueza e a forma como se apoderaram “das duas grandes forças sociais – a Bolsa e a Imprensa”.
Eça considera um mau sinal dos tempos a pouca simpatia pelos alegadamente descendentes da tribo de Israel. A ascendência da “tribo eleita por Deus” nessa época em Inglaterra era notável (mantendo os seus descendentes o domínio no século XXI): o “judeu” Benjamin Disraeli tinha então obtido o titulo aristocrático de “conde de Beaconsfield” e sido primeiro ministro entre 1874-1880; na City de Londres Solomon e Dudley Joel (1865-1931) eram banqueiros provenientes das minas de ouro da África do Sul; o banqueiro Moses Haim Montefiore, oriundo de uma família italiana com raízes na Idade Média tinha sido presidente da Câmara de Londres, sendo casado com a filha do banqueiro Nathan Mayer Rothschild uma figura notável que detinha quase em regime de monopólio a grande indústria têxtil inglesa; o futuro banqueiro David Salomon (da Salomon&Brothers) tinha sido também nomeado o primeiro Lord Mayor de Londres; o banqueiro Samuel Montagu 1º Barão de Swaythling era membro da Câmara dos Lordes nomeado chefe da Comissão do Ouro e da Prata, a família de outro judeu autonomeado barão pela força do dinheiro extorquido ao Estado “sir” Isaac Lyon Goldsmid fora fundador do Banco de Inglaterra tendo angariado fortuna como accionista da Companhia das Indias que se dedicava à pilhagem dos mares desde a sua fundação e que sob a gestão do judeu de origem portuguesa Joseph Salvador prosseguiu a actividade lucrativa com o tráfico de Ópio para a China (1), etc. etc. - a lista é enormissima e a epopeia "semita" pode ser relembrada lendo a "História dos Judeus em Inglaterra"
Obviamente, nenhuma destas figuras seria de facto descendente dos antigos habitantes da Judeia (na Palestina), mas detinham sim uma posição secular usurpada ao longo dos tempos através do obscurantismo religioso medieval, e cuja numerosa prole contemporânea (como o historiador Simon Sebag da familia Montefiore) anda hoje por aí a pagar para que, regra geral, se encham os escaparates das livrarias com grosseiras aldrabices – uma situação ainda mais agravada depois do triunfo do importante lobie “judaico” dos Estados Unidos da América na Segunda Grande Guerra.
Escrevia então Eça de Queiroz nas Cartas de Inglaterra (numa edição publicada em 1907), não olhando particularmente para dentro da casa onde estava, mas equacionando preferencialmente as razões da proto-rivalidade económica e politica entre a Inglaterra e a Alemanha no virar para o século XX:
“Quase todas as grandes casas bancárias da Alemanha, quase todos os grandes jornais estão na posse do Semita. Assim torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o alemão das profissões liberais, o humilha com a sua opulência rutilante e o traz dependente pelo capital; mas, injúria suprema, pela voz dos seus jornais, ordena-lhe o que há-de fazer, o que há-de pensar, como se há-de governar e com quem se há-de bater! Tudo isto ainda seria suportável se o judeu se fundisse com a raça indígena. Mas não. O mundo judeu conserva-se isolado, compacto, inacessível e impenetrável. As muralhas formidáveis do Templo de Salomão, que foram arrasadas, continuam a pôr em torno dele um obstáculo de cidadelas. Dentro de Berlim há uma verdadeira Jerusalem inexpugnável: ali se refugiam com o seu Deus, o seu livro, os seus costumes, o seu sabbath, a sua língua, o seu orgulho, a sua secura, gozando o Ouro e desprezando o cristão. Invadem a sociedade alemã, querem lá brilhar e dominar, mas não permitem que o alemão meta sequer o bico do sapato dentro da sociedade judaica. Só casam entre si; entre si se ajudam regiamente, dando-se uns aos outros milhões – mas não favoreceriam com um troco um alemão esfomeado; e põem um orgulho, um coquetismo insolente, em se diferenciar resto da Nação em tudo, desde a maneira de pensar à maneira de vestir. Naturalmente, um exclusivismo tão acentuado é interpretado como hostilidade – e pago com ódio. Tudo isto, no entanto, é a luta pela existência. O judeu é o mais forte, o judeu triunfa. O dever do alemão seria exercer o músculo, aguçar o intelecto, esforçar-se, puxar-se para a frente para ser, por seu turno, o mais forte. Não o faz: em lugar disso, volta-se miseravelmente, covardemente, para o Governo, e peticiona, em grandes rolos de papel, que seja expulso o judeu dos direitos civis, porque o judeu é rico, porque o judeu é forte”
Duas grandes guerras depois de Eça de Queiroz, quando o anti- semismo cunhado por Wilheim Marr era na verdade o combate contra o imperialismo económico das classes dominantes do Império Britânico, e depois das inúmeras guerras desencadeadas pelo capitalismo de catástrofe do século XXI, a maioria das vítimas continua a não entender a natureza do mal que oprime a humanidade; enquanto os seus fautores (que agora respondem pelo nome de “mercados”) continuam a enriquecer
(1) Quem são os herdeiros das fortunas obtidas com a Guerra do Ópio movida pela Grâ-Bretanha contra a China no século XIX? "Perceber a crise por David, o judeu Cameron"
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segunda-feira, abril 11, 2011
antecipado o dia nacional do cocktail molotov
Carta da Irlanda: "I would suggest you get your English-Portuguese dictionary and look up words like: moneylending, usury, subprime mortgage, rip-off. This will give you a more accurate translation of what will be happening you"
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a Corja da esquerda neoliberal, disse
relacionado:
"Banqueiros obrigam Sócrates a pedir a intervenção estrangeira"
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domingo, abril 10, 2011
Garcia Pereira a Deputado!
"Ora Cavaco, com o apoio do PS, do PSD e do CDS, inviabilizou essa auditoria e assim impossibilitou o Povo Português não apenas de alcançar o conhecimento de quanto da tal dívida não deve ser paga pelos trabalhadores portugueses (por respeitar pura e simplesmente ao custo da gestão fraudulenta e da especulação financeira) como também de compreender que aquilo que constante e eufemisticamente se designa hoje de “os mercados” não passar afinal dos grandes bancos europeus, e em particular dos bancos alemães, que, com a compra da dívida pública portuguesa a juros absolutamente exorbitantes, se estão a encher à tripa forra à custa dos sacrifícios cada vez maiores do Povo Português!" (Garcia Pereira)
Ora, a auditoria que os vendidos ao imperialismo financeiro Cavaco/PS/PSD/CDS se recusam a fazer, vai ser feita pelos mesmos agentes que provocaram e beneficiam com o crime económico de que estamos a ser vítimas: "face ao valor da ajuda proposto pelo Comissário Europeu, "os mercados" dizem que não assinam o cheque sem uma avaliação mais profunda "da conta em dívida". Sob a ameaça desta "auditoria", num acto sobrenatural próprio da época, ainda havemos de ver a ressuscitada procissão Cavaco dos Passos a implorar aos portugueses para que rezem de joelhos pela vinda da UE/FMI, isto é, pelo sucesso da sua própria exploração
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sábado, abril 09, 2011
Abril dinheiros mil
"o Governo e o Presidente da República são uma espécie de chefes de gabinete do sistema financeiro" (Carvalho da Silva)
"Parece que estamos no PREC mas ao contrário. Trinta e sete anos após o 25 de Abril, a Banca é quem mais ordena dentro de ti, ó cidade" (João Paulo Guerra)
Dos 60 a 75 milhões que vão entrar em Portugal todos os dias a maioria desse dinheiro entregue pelo FMI/BCE entrará directamente na Banca. Continua o regabofe. No ano passado, só até Setembro, os cinco principais bancos acumularam 1229 milhões euros de lucro. E os resultados da Banca como motor da economia estão à vista. A situação é esta porque a maioria do capital dos bancos não está no país, está nos off-shores. Mas há que cuidar da imagem, (usar Prada faz parte da função) para ocultar a fraude, uma tarefa prioritária para o governo seguinte PSD/PS - aqui não se corta nem uma unha.
Se por hipótese os 60 milhões diários fossem para dividir equitativamente por cada um dos 10 milhões de portugueses daria qualquer coisa como 6 euros por peça, o equivalente a 1 hora de mulher-a-dias. Mas para a RTP, uma empresa pública que se dedica a publicitar a ideologia e imagem dos governos neoliberais, cujo valor comercial até as agências de avaliação classificaram recentemente como lixo, o Estado paga todos os dias cerca de 1 milhão de euros. Quer dizer, como a RTP tem 1.100 funcionários, cada um desses "luises" custa ao erário público 909 euros por dia, isto é: 151,5 horas de mulher-a-dias. Crise? ser empregad@ da limpeza de ideias no canal público de televisão é que está a dar!
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