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sábado, julho 24, 2010

¿o que é o Consenso de Washington?

























É por este nome que ficou conhecida a reunião convocada nos anos 1990 na capital dos Estados Unidos para reajustar o decabolário dos “10 mandamentos do Liberalismo”. O documento inicial de trabalho para a “politica de reformas” foi redigido pelo economista britânico John Williamson do “Instituto para as Economias Internacionais” (IIE) por encomenda da Reserva Federal Norte Americana (FED) de acordo com os seus inevitáveis parceiros colaterais: o Fundo Monetário Internacional (FMI/IMF), o Banco Mundial (BM/WB) e a Organização Mundial do Comércio (OMC/WTO). Outros economistas têm disputado “a honra” de haver inspirado o projecto que consagrou aquilo que viria a chamar-se Globalização. Certo é que as propostas emanadas de Williamson pouco tempo depois foram repudiadas pelo próprio autor, justificando-se que esse projecto tinha sido preparado para se aplicar apenas na América Latina (de facto a primeira experiência no terreno foi aplicada no Chile de Pinochet), mas que se tinha estendido a outras regiões para as quais era manifestamente inadequado. Recapitule-se então os 10 mandamentos:
01 – Disciplina fiscal mais rigorosa
02 – Reformas impostas de acordo com os preceitos dos Chicago Boys
03 – Reordenar prioridades das despesas públicas
04 – Liberalização das taxas de juro
05 – Taxas de câmbio competitivas com a paridade do dólar
06 – Liberalização do comércio internacional
07 – Abertura incondicional ao Investimento Directo Estrangeiro
08 – Privatizações de empresas de interesse público
09 – Desregulamentação dos mercados
10 – Garantia do Direito de Propriedade Privada (1)

(Gravura: "A Orgia da Educação" de Diego Rivera)
(1) Conferir a propriedade privada com "as razões atendíveis" do PSD

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